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Reis Branco Pardal, Paulo

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  • Influência da frequência de ordenha e do tempo de permanência pós-parto cria-progenitora na produção de leite de ovelhas da Raça Assaf.
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Ferreira, I.; Cavaco, J.; Roldão, D.; Carolino, Nuno
    O presente trabalho foi realizado no efectivo ovino Assaf da Sociedade Agrícola da Herdade do Matinho com o objectivo de avaliar a influência da frequência de ordenha e do tempo de permanência pós-parto do borrego com a progenitora, na produção de leite da ovelha. Utilizou-se um total de 96 ovelhas, cujas crias foram submetidas a quatro períodos distintos de permanência pós-parto com a progenitora: 0, 12, 24 e 36 horas. À medida que se procedeu ao desmame, as ovelhas foram distribuídas aleatoriamente por dois grupos experimentais, submetidos a duas ou três ordenhas diárias. Com recurso ao programa SAS analisaram-se as produções de leite ajustadas aos 60, 90 e 120 dias de lactação (PL60d, PL90d e PL120d, respectivamente). O modelo de análise incluiu os mês de parto (Fevereiro ou Março), tipo de parto (simples ou múltiplo), frequência de ordenha (2 ou 3 ordenhas), tipo de desmame (0, 12, 24 ou 36 horas), idade da ovelha ao parto (covariável – efeitos linear e quadrático) e a consanguinidade individual (covariável – efeito linear). Registaram-se produções médias de leite de 147.60±57.7, 75.50, 263.63±91.59 L aos 60, 90 e 120 dias de lactação, respectivamente. O número diário de ordenhas influenciou significativamente a produção de leite (P<0.01), registando-se aumentos de 24%(+32L), 18%(+36L) e 23%(+56L) aos 60, 90 e 120 dias de lactação, respectivamente, nas ovelhas submetidas a três ordenhas diárias. O tipo de desmame não influenciou significativamente a produção de leite, no entanto verificaram-se ligeiras diferenças (P<0,10) na PL90d e PL120d, registando-se valores mais elevados para o período de aleitamento de 36 horas (PL90d e PL120d, registando-se valores mais elevados para o período de aleitamento de 36 horas (PL90d=245.87±19.17L e PL120d= 308.59±27.07 L), seguindo-se o período 24 horas (PL90 = 218.32±19.17L e PL120 = 286.18±24.73 L). As ovelhas que permaneceram com as suas crias apenas 12 horas pós-parto apresentam produções mais baixas (PL90d=180.82±12.85L e PL 120d=229.90±15.43L). O tipo de parto e a consanguinidade individual não influenciaram a produção de leite em nenhum dos períodos considerados(P>0.01). A idade da ovelha ao parto influenciou a produção de leite aos 60, 90 e 120 dias, verificando-se as maiores produções em amimais com idades compreendidas entre os 54 e 72 meses. Os coeficientes de determinação dos modelos de análise variaram entre 0.29 e 0.40.
  • Fatores que influenciam o crescimento de cabritos das raças Alpina, Saanen e cruzados, em aleitamento artificial
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Tavares, D.; Pascoal, R.; Carolino, Nuno
    Analisaram-se os pesos de 802 cabritos das raças Alpina, Saanen e cruzados ½Alpina ½Saanen, aleitados artificialmente, com o objetivo de avaliar a influência da raça no peso e crescimento dos animais. Os cabritos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, semanalmente, tendo-se calculado os pesos ajustados aos 15, 30, 45 e 60 dias e o GMD do nascimento aos 45, 60 e 45-60 dias. O modelo de análise incluiu os efeitos da raça, tipo de parto, sexo, época de nascimento e idade da cabra ao parto. Todos os fatores considerados influenciaram os pesos ao nascimento, 15 e 30 dias (p<0,01), exceto o efeito da raça aos 30 dias, cujo efeito não foi significativo. Registou-se a influência da raça e da época de nascimento aos 45 dias, e do tipo de parto, aos 60 dias. Registaram-se pesos superiores para a raça Alpina, relativamente à Saanen (p<0,05), ao nascimento, 15, 45 e 60 dias, bem como no GMD 0-60 e 45-60 dias. Os animais cruzados apresentaram valores intermédios, mas verificou-se ainda uma superioridade da raça Alpina no peso ao nascimento. Os machos registaram pesos superiores às fêmeas, ao nascimento, 15 e 30 dias (p<0,01). Registaram-se pesos superiores nos partos simples, relativamente aos duplos, e ambos superiores aos triplos, ao nascimento, 15 e 30 dias (p<0,05). O tipo de parto não influenciou significativamente o GMD 60 dias. A idade da cabra teve um efeito quadrático no peso às diferentes idades, verificando-se pesos mais elevados em cabritos nascidos de cabras com cerca de 54 meses.
  • Evolução do abate de bovinos de raça Alentejana
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Daniel, J.; Espadinha, P.; Bagulho, L.; Vicente, António; Carolino, Nuno
    Analisaram-se registos disponibilizados pela ACBRA e Carnalentejana DOP relativos a animais abatidos da raça bovina Alentejana, referentes a criadores e matadouros utilizados. Através do PROC MEANS (SAS®), procedeu-se à determinação de estatísticas descritivas para caracterizar os parâmetros em análise. No período 2001-2023 abateram-se 76876 animais, em 36 matadouros. A categoria com maior número de abates foi de Novilho (44871), revelando 58,4% dos abates, seguida das Vacas (9506), Vitelão (M) (7902) e Vitelão (F) (6850) que corresponderam a 31,6% dos abates. As referidas categorias representaram 90% do total dos abates. Existem seis matadouros onde a CARNALENTEJANA DOP abate e desmancha animais certificados pela Certis, Controlo e Certificação, Lda (Penafiel, Tomar, Santarém, Montijo - Pau Queimado, Beja e Sousel), com um total de 62445 bovinos abatidos (81% do total dos abates). O maior número de abates (72,8%) verificou-se nos matadouros de Santarém, Sousel e Beja (31597, 17276 e 7096, respetivamente), totalizando 55969 abates. No período 1995-2022, o abate de bovinos de criadores (109) com certificação CARNALENTEJANA DOP, e em matadouros também certificados, cifrou-se em 58877 animais. Ao abate, a idade e peso de carcaça foi de 17,35±4,83 meses e 283,36±82,08 kg, coincidindo com as categorias Novilho e Novilha. O número de abates/criador foi muito variável com 1 criador a abater um máximo de 3892 animais (6%), apenas 3 mais de 2500 animais (15,4%), e 17 mais de 1000 animais (46,2%). O matadouro que mais abateu animais certificados como CARNALENTEJANA DOP foi o de Santarém (29269; 49,7%), seguido do de Sousel (11669). No período 2003-2009, a maioria dos abates foi realizada no matadouro de Sousel (74%), abatendo em 2005, 2523 animais (96%). No período 2010-2018, registou-se uma alteração nos locais de abate, com 88% a ocorrerem no matadouro de Santarém (24574 animais). Em 2018, o matadouro de Santarém abateu 3540 animais dos 3570 totais, correspondente a 99% dos animais. Nos três anos seguintes observou-se um aumento de abates no matadouro de Beja (3728 animais), representando 51,7% dos abates entre 2019-2021, ultrapassando os abates no matadouro de Santarém. Em 2022, o número de abates reduziu-se drasticamente (359), com o matadouro de Santarém a abater mais de metade dos animais. No matadouro de Penafiel o número de abates foi muito reduzido (175), justificado pela localização a norte do país, distante da região Alentejana, onde predominam as explorações.
  • Inseminação artificial em caprinos de raça Serrana: análise de parâmetros reprodutivos
    Publication . Romão, Patrícia; Bernardes, M.; Carolino, Nuno; Pardal, Paulo Reis Branco
    O presente trabalho teve como objectivo avaliar o impacto do recurso à inseminação artificial (IA), como técnica de beneficiação, em caprinos de raça Serrana, ecotipo Ribatejano, explorados na região do Ribatejo, durante a época de Primavera. Pretendeu-se avaliar em que medida o recurso à IA pode influenciar parâmetros reprodutivos, como a fertilidade e a prolificidade, e a forma como os referidos parâmetros podem ser influenciados por diversos factores, nomeadamente a exploração, o ano, a idade da cabra, o tipo de beneficiação e o tipo de inseminação, uterina (IU) ou cervical (IC). O estudo teve por base dados oficiais de registos reprodutivos obtidos entre os anos de 1999 e 2004. Os dados utilizados, disponibilizados pela ACORO, foram obtidos em cinco explorações de animais inscritos no RZ da região do Ribatejo, e reportam-se a 286 IA e 1332 montas naturais (MN). Relativamente à fertilidade, comparou-se esta em relação aos dois tipos de beneficiação utilizados (IA e MN), bem como para o método de inseminação praticado (IU e IC). No caso da prolificidade procedeu-se à comparação entre o tipo de parto (simples e múltiplo). Avaliou o efeito de da exploração, tipo de beneficiação e idade sobre os referidos parâmetros reprodutivos, tendo-se ainda determinado a correlação entre a prolificidade e a idade do animal. No estudo estatístico recorreu-se à análise do Q2, executada através do PROC CATMOD do SAS, análise de variância e análise de correlação através do PROC GLM do SAS. A taxa de fertilidade da IA foi de 63,2%, valor ligeiramente superior ao obtido por outros autores com cabras da mesma raça/ecótipo (52,7%). Esta pequena diferença reflecte, possivelmente, uma melhoria no processo de indução/sincronização e de inseminação, e/ou de escolha dos reprodutores. Comparando com outros ecótipos/raças nacionais, os valores da taxa de fertilidade registados com a IA não diferem consideravelmente dos por nós encontrados: 53,3% para a raça Serrana, ecótipo Transmontano, 65,9% para a raça Charnequeira, 65,2 e 70,1% para a raça Algarvia. De acordo com os resultados obtidos, as variáveis exploração e tipo de beneficiação, influenciaram significativamente a fertilidade (P < 0,01). No caso do efeito da exploração, a observação reflecte a importância que o maneio praticado pelo criador, em particular o maneio alimentar que condiciona a condição corporal dos animais, tem na resposta reprodutiva dos animais. Os resultados obtidos apontam para alguma superioridade da taxa de fertilidade quando do recurso à IA como método de beneficiação, comparativamente com a MN (63,2% vs 49,9%, respectivamente). Porém, esta superioridade resulta do facto de apenas as cabras inseminadas terem sido submetidas a tratamento hormonal de indução/sincronização de cio, quebrando o anestro estacionário em que, certamente, grande parte dos animais se encontrava. No que concerne à fertilidade da IA, esta foi influenciada pelo método de beneficiação (P < 0,05) e pelo ano (P < 0,1). Os valores registados nos diferentes tipos de inseminação artificial indicam que os melhores resultados foram obtidos com a deposição do sémen ao nível cervical (IC), comparativamente à deposição ao nível uterino (IU), 65,8% e 54,0%, respectivamente. Esta inferioridade da IU é atribuída à complexa anatomia do cérvix e às funções do canal cervical na conservação e capacitação dos espermatozóides. Relativamente à influência do ano agrícola sobre a fertilidade da IA, esta já era de prever atendendo a que estes efectivos são normalmente explorados em regime semi-extensivo, onde os recursos alimentares naturais assumem uma contribuição importante na alimentação dos animais, sendo a sua disponibilidade, quantitativa e qualitativa, função do ano agrícola. No que concerne à taxa de prolificidade, também o recurso à IA permitiu obter resultados superiores, comparativamente à MN (173% vs 149%, respectivamente). Esta superioridade resulta, uma vez mais, do facto de apenas as fêmeas inseminadas terem sido tratadas hormonalmente, o que promove o crescimento e a maturação de folículos, aumentando a incidência de partos múltiplos.
  • Estudo do crescimento de borregos das raças Churra Badana e Churra da Terra Quente
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Oliveira, Hugo; Lopes, A. S.; Carolino, Nuno
    O presente trabalho teve como objectivo avaliar os pesos, a diferentes idades, de borregos das raças ovinas Churras da Terra Quente e Badana. Baseou-se nos registos de pesos de 140 borregos Churros da Terra Quente e 88 da raça Churra Badana. Os borregos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, quinzenalmente, até aos 120 dias de idade, tendo-se calculado os respectivos pesos ajustados aos 15, 30, 45, 60 e 120 dias de idade (PN, P15d, P30d, P45d, P60d e P120d). Procedeu-se a uma análise de variância, com o objectivo de avaliar quais os principais efeitos ambientais que influenciam o peso dos borregos às diferentes idades, com um modelo que incluiu os efeitos do sexo (macho ou fêmea), tipo de parto (simples ou múltiplo), mês do parto (Setembro, Outubro ou Novembro) e peso da mãe ao parto (como covariável). Verificaram-se diferenças significativas entre raças (p<0,01) nos pesos ao nascimento, 90 e 120 dias de idade, observando-se uma superioridade dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Badana (PN: 3,51±0,05 vs. 3,22±0,08; P90d: 24,05±0,72 vs. 21,73±0,93; P120d: 28,73±0,73 vs. 26,07±0,52). Porém, não houve diferenças entre raças nos pesos durante o aleitamento, entre os 15 e os 60 dias de vida. O sexo dos borregos influenciou significativamente os pesos destes em qualquer das idades estudadas, registando-se pesos superiores nos machos relativamente aos das fêmeas (P15d: 7,00±0,14 vs. 6,35±0,14; P30d: 10,25±0,20 vs. 9,47± 0,19; P45: 13,98±0,28 vs. 12,90±0,26; P60d: 18,18±0,42 vs. 16,16±0,39; P90d: 24,57±1,21 vs. 21,21±0,57). Registou-se ainda uma superioridade nos pesos dos animais nascidos de partos simples e um efeito significativo do peso da ovelha nos pesos dos borregos até aos 45 dias de idade. Os resultados obtidos evidenciaram alguma superioridade nos pesos dos borregos da raça Churra da Terra Quente, relativamente aos da raça Churra Badana, mas apenas no período pós desmame.
  • Desempenho produtivo de porcas da linha genética DANBRED (DF1-LW X LR) exploradas em suinicultura industria
    Publication . Sousa, R.; Cardoso, J.; Carolino, Nuno; Pardal, Paulo Reis Branco
    A utilização de porcas hiperprolificas na suinicultura industrial é uma filosofia produtiva com especial relevância em países como França e Dinamarca. Nos últimos anos, também Portugal tem incorporado algumas destas linhas genéticas hiperpolíticas nos seus efectivos reprodutores. Porém, a maximização da produtividade numérica envolve alguma controvérsia, face aos seus efeitos colaterais. Há necessidade de encontrar resposta para o maneio destas linhas hiperpolíticas e garantir a viabilidade do leitão. A uma maior produtividade numérica e, consequente, rentabilidade económica / porca, contrapõem-se maior taxa de mortalidade de leitões, maior variabilidade de peso ao nascimento e menor peso individual, maior risco sanitário e a necessidade de mão-de obra especializada. O trabalho realizado teve com objetivo avaliar o desempenho produtivo de uma linha genética de suínos hiperprolifica, numa exploração industrial intensiva de produção de porcos para abate. Utilizou-se um total de 238 fêmeas da linha genética DanBred (DF1-LWxLR), beneficiadas com sémen de varrascos de raça Duroc ou Pietrain. As porcas foram distribuídas aleatoriamente por dois grupos, homogéneos no que respeita ao respetivo número de parto. Analisaram-se diversos parâmetros produtivos, considerando como variáveis de resposta o número de leitões nascidos por parto: totais (NascTot), vivos (NascViv), mortos (NascMort) e mumificados (NascMum). Nos primeiros dias pós-parto, procedeu-se à uniformização das ninhadas e, posteriormente, avaliou-se o número leitões desmamados (Desm). Determinaram-se algumas estatísticas descritivas dos parâmetros produtivos em estudo com recurso ao Proc Means do SAS. Procedeu-se a uma análise de variância com o Proc Mixed do SAS e através de um modelo linear que incluiu os efeitos da linha genética do varrasco e o efeito linear e quadrático do número de parto, com o objetivo de avaliar como estes efeitos ambientais influenciaram as variáveis de resposta. O número médio de leitões por parto NascTot, NascViv, NascMort e NascMum foi 19.04±4.87, 16.69±3.87, 1.57±1.82 e 0.79±1.83, respetivamente. O número médio de leitões nascidos vivos (NascViv) foi superior aos valores médios obtidos em Portugal e em explorações dinamarquesas, incluindo explorações que se encontram no top 10% mais produtivas, situando-se próximo do limite inferior do Top 3 dinamarquês. Já o número médio de leitões desmamados (Desm) observado (13.34±2.00), embora superior aos valores médios obtidos em Portugal, ficou aquém dos valores médios obtidos em explorações dinamarquesas. Esta observação sugere que devam ser melhoradas as condições pós-parto e/ou aleitamento, que permitam minorar a taxa de mortalidade de leitões.
  • Factores que influenciam o peso e crescimento de cabritos da raça Murciana-granadina, em aleitamento artificial
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Rodrigues, C.; Carrolo, S.; Carolino, Nuno
    A exploração caprina de leite tem evoluído no sentido de alguma intensificação, com recurso a raças de elevado potencial produtivo, de que é exemplo a raça Murciana- Granadina. O leite constitui a principal fonte de receita destas explorações. Complementarmente, vendem animais para carne e, as de melhor nível genético, animais para reprodutores. Analisaram-se os pesos de 241 cabritos da raça Murciana-Granadina, numa exploração comercial, com o objectivo de quantificar os pesos e crescimento de cabritos, e identificar os factores que os influenciam. Os cabritos foram aleitados artificialmente, em regime ad libitum, com leite de substituição comercial, dispondo ainda de concentrado comercial, feno de luzerna e palha. Os cabritos foram pesados ao nascimento e, posteriormente, semanalmente, até aos 60 dias de idade. Calcularam-se os respetivos pesos ajustados, bem como os ganhos médios diários, a diferentes idades padrão. Procedeu-se a uma análise de variância com um modelo linear que incluiu os efeitos da época de parto, tipo de parto, sexo e idade da cabra. Foram registados pesos superiores nos partos simples e duplos, relativamente aos triplos, e nos machos, relativamente às fêmeas. Os ganhos médios diários, a partir do mês de idade, registaram valores inferiores na época inverno-primavera, comparativamente com a época primavera-verão. Dairy goat farming has evolved towards intensification, with increased use of high milk-yielding breeds, including the Murciano-Granadina breed. Milk is the main source of farm income. Secondary income sources are the sale of animals for meat and, in genetically superior herds, the sale of breeding animals. The weights of 241 commercial farms artificially reared Murciano-Granadina kids were analyzed with the objective of quantifying weight and growth and identifying variation factors. Kids were artificially reared to weaning, on ad libitum commercial milk replacer, commercial concentrate, lucerne hay and straw. Kids were weighed at birth and at weekly intervals until 60 days of age. Age adjusted weights and growth-rates were calculated. A variance analysis was performed with a model including the effects of season of birth, number of kids per kidding, sex and age of dam. Single and twin-born kids had higher weights than triplets, and males had higher weights than females. Average daily gain after one month of age was lower for kids born in winter-spring than for those born in spring-summer
  • Estudo do efeito da época de beneficiação no desempenho reprodutivo de caprinos das raças Saanen e Alpina
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Batista, R.; Gomicho, R.; Carolino, Nuno
    O valor económico de produtos da exploração caprina como o leite e a carne de cabrito podem sofrer importantes flutuações em função da época do ano, em consequência da procura e da sua oferta no mercado, condicionada pelo período de anestro sazonal dos caprinos. O trabalho realizado teve com objetivo avaliar o desempenho reprodutivo de caprinos das raças Saanen e Alpina, em diferentes épocas de beneficiação (maio, agosto e novembro), com base na informação de 5701 registos reprodutivos, obtidos numa exploração comercial. Analisaram-se os resultados de onze épocas de cobrição consecutivas, recolhendo-se dados relativos a parâmetros reprodutivos (diagnóstico de gestação positivo (DG+ ), parição, aborto, hidrometra e prolificidade) de cada uma das raças utilizadas, bem como de fatores ambientais que os pudessem influenciar (mês de beneficiação, número de lactação e produção de leite). Recorreu-se ao “efeito macho” para indução e sincronização do estro. Na época de cobrição de maio, os animais foram ainda sujeitos a tratamento hormonal (implante de melatonina “Melovine”, colocado 45 dias antes do início das cobrições). A beneficiação foi realizada por monta natural (relação macho/fêmea de 1/15-20) durante um período de 42 dias. O DG foi efetuado por ecografia, 45 dias após a retirada dos bodes. As probabilidades independentes do animal ter DG+ , parir ou abortar foram analisadas por regressão logística, através do PROC LOGISTIC, e a prolificidade com o PROC GLM, ambos do programa SAS (SAS Institute, 2004). Estimaram as médias dos quadrados mínimos da prolificidade segundo os fatores estudados e respetivos testes de diferenças entre médias. As taxas de DG+ , parição, aborto e hidrometra foram de 74.4%, 70.4%, 4,0% e 1,9%, respetivamente. Nos meses de maio, agosto e novembro registaram-se taxas de DG+ , 65.6%, 78.7% e 80.0%, respetivamente. Apenas a taxa de DG+ foi influenciada significativamente pelo mês de beneficiação e pelo número de partos. As estimativas de “odds ratio” do DG+ para os efeitos mês de beneficiação e número de partos foram de 2.1 e 2.7 (mês 8 vs 5 e mês 11 vs 5, respetivamente), e de 2.1, 2.7, 3.2, 2.9 e 3.0 (parto 1, 2, 3, 4, 5 vs parto 0, respetivamente). Observou-se uma ligeira superioridade da prolificidade da raça Saanen (1,83), relativamente à raça Alpina (1,69), e do mês de beneficiação agosto, relativamente aos meses maio e novembro. A prolificidade aumentou ainda com o número de parto, atingindo um valor máximo ao 3º parto.
  • Estudo do efeito da época de beneficiação no desempenho reprodutivo de caprinos das raças Saanen e Alpina
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Batista, R.; Gromicho, R.; Carolino, Nuno
    O valor económico de produtos da exploração caprina como o leite e a carne de cabrito podem sofrer importantes flutuações em função da época do ano, em consequência da procura e da sua oferta no mercado, condicionada pelo período de anestro sazonal dos caprinos. Avaliou-se o desempenho reprodutivo de caprinos das raças Saanen e Alpina, em diferentes épocas de beneficiação (maio, agosto e novembro), com base na informação de 5701 registos reprodutivos, obtidos numa exploração comercial. Analisaram-se os resultados de doze épocas de cobrição consecutivas, recolhendo-se dados relativos a parâmetros reprodutivos (diagnóstico de gestação positivo - DG+ , parição, aborto, hidrometra e prolificidade) de cada uma das raças utilizadas, bem como de fatores ambientais que os pudessem influenciar (mês de beneficiação, número de lactação e produção de leite). Recorreu-se ao “efeito macho” para indução e sincronização do estro. Na época de cobrição de maio, os animais foram ainda sujeitos a tratamento hormonal (implante de melatonina “Melovine®”, colocado 45 dias antes do início das cobrições). A beneficiação foi realizada por monta natural (relação macho/fêmea de 1/15-20) durante um período de 42 dias. O DG foi efetuado por ecografia, 45 dias após a retirada dos bodes. As probabilidades independentes do animal ter DG+ , parir ou abortar foram analisadas por regressão logística, através do PROC LOGISTIC, e a prolificidade com o PROC GLM, ambos do programa SAS (SAS Institute, 2004). Estimaram-se as médias dos quadrados mínimos da prolificidade segundo os fatores estudados e realizaram-se os respetivos testes de diferenças entre médias. As taxas de DG+ , parição, aborto e hidrometra foram de 74,4%, 70,4%, 4,0% e 1,9%, respetivamente. Nos meses de maio, agosto e novembro registaram-se taxas de DG+ , 65,6%, 78,7% e 80,0%, respetivamente. Apenas a taxa de DG+ foi influenciada significativamente pelo mês de beneficiação e pelo número de partos. As estimativas de “odds ratio” do DG+ para os efeitos mês de beneficiação e número de partos foram de 2,1 e 2,7 (mês 8 vs 5 e mês 11 vs 5, respetivamente), e de 2,1, 2,7, 3,2, 2,9 e 3,0 (parto 1, 2, 3, 4, 5 vs parto 0, respetivamente). Observou-se uma ligeira superioridade da prolificidade da raça Saanen (1,83), relativamente à raça Alpina (1,69), e do mês de beneficiação agosto, relativamente aos meses maio e novembro. A prolificidade aumentou ainda com o número de parto, atingindo um valor máximo ao 3º parto.
  • Evolução da idade de abate e do peso de carcaça de bovinos da raça Alentejana
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Daniel, J.; Espadinha, P.; Bagulho, L.; Vicente, António; Carolino, Nuno
    Dada a perceção da tendência decrescente na idade de abate (ID) e no peso de carcaça (PC) dos animais da raça bovina Alentejana, pretendeu-se avaliar a evolução dos animais certificados com o selo CARNALENTEJANA DOP. Analisaram-se registos de ID e PC disponibilizados pela ACBRA e Carnalentejana DOP, referentes a 58877 animais abatidos entre 1995 e 2023, nas categorias Vitela Fêmea, Vitela Macho, Vitelão Fêmea, Vitelão Macho, Novilha e Novilho. Através dos PROC FREQ e MEANS (SAS®), procedeu-se à determinação de estatísticas descritivas para caracterizar os parâmetros em análise e respetivos fatores de variação. Pelo PROC CORR estimaram-se correlações entre variáveis e, pelo PROC REG, as tendências dos PC e ID. A ID média da categoria “Vitela” foi semelhante entre sexos, ligeiramente maior para machos que para fêmeas, (médias=5,27 meses; CV=6,78% e 5,21 meses; CV=10%, respetivamente). Na categoria “Vitelão”, foi semelhante entre sexos, 10,45 meses (CV=16%) e 10,42 meses (CV=17%), para machos e fêmeas, respetivamente. A variação entre as categorias Novilhos e Novilhas é ligeiramente superior, com médias de 19,09 meses (CV=16%), e 19,42 meses (CV=19%), respetivamente. A categoria Vitela (Machos e Fêmeas) apresentou uma trajetória ascendente de ID, com coeficientes de regressão (CR) de 0,054±0,012 e de 0,059±0,016 meses/ano, respetivamente. O mesmo foi observado na categoria Vitelão (Machos e Fêmeas), com tendência positiva de 0,075±0,006 e 0,111±0,006 meses/ano, respetivamente. Nas categorias Novilho e Novilha observou-se uma tendência decrescente da ID, mais evidente nos Novilhos, registando-se valores de CR de 0,187±0,003 meses/ano e de 0,102±0,011 meses/ano, respetivamente. O PC foi de 119,38, 102,19, 201,37, 149,44, 324,59 e 250,39 kg para as categorias Vitela Macho, Vitela Fêmea, Vitelão Macho, Vitelão Fêmea, Novilho e Novilha, respetivamente. A categoria Vitela Macho e Fêmea apresentou tendência positiva, com CR de 1,65±0,43 kg/ano e 1,66±0,486 kg/ano, respetivamente. Embora menos pronunciada, igual tendência foi observada para Vitelão Macho e Fêmea, com CR de 1,77±0,15 kg e 1,52±0,10 kg/ano, respetivamente. Contrariamente, nas categorias Novilho e Novilha, registou-se uma tendência negativa CR=3,60±0,04 kg/ano e 1,37±0,15 kg/ano, respetivamente). Sendo a categoria Novilho a mais frequentemente abatida, esta tendência negativa teve impacto significativo na diminuição global do peso médio de abate dos animais.