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- Desenvolvimento de estratégia de formação para utilização de dispositivos supraglóticos: percurso formativoPublication . Ferreira, Isilda Maria DuarteEsta dissertação tem como objectivo ilustrar o desenvolvimento de uma estratégia de formação para utilização de dispositivos supraglóticos, em contexto de trabalho. Engloba as fases de planeamento, criação, implementação e avaliação, as quais permitem colmatar o défice de conhecimentos das práticas de Enfermeiros. Assim, houve que responder às seguintes questões: quais os conhecimentos essenciais a transmitir aos Enfermeiros para a utilização de dispositivos supraglóticos? Quais as estratégias a implementar na formação dos Enfermeiros para uma utilização adequada dos dispositivos supraglóticos? Como avaliar a eficácia da estratégia de formação para a utilização dos dispositivos supraglóticos? Este estudo baseou-se nos pressupostos da Investigação - Acção, em que a planificação, a acção e a reflexão se constituem como elementos estruturantes, sendo o seu carácter cíclico e dinâmico um atributo fundamental. O seu percurso desenvolveu-se a partir de um primeiro estudo, realizado em 2009, onde foi efectuado um primeiro processo de formação, o qual foi reformulado e aperfeiçoado, dando origem a um segundo estudo, no qual foi realizado um segundo processo de formação. Este segundo estudo constitui o corpo principal desta investigação. O tratamento das informações para validação do processo de formação foi efectuado com recurso ao desempenho dos Enfermeiros durante a manipulação dos dispositivos supraglóticos, recorrendo à estratégia da simulação em manequins. Concluiu-se que de forma evolutiva se pode criar e aperfeiçoar as estratégias formativas dos Enfermeiros em local de trabalho, recorrendo à metodologia de Investigação-Acção, contribuindo assim para uma progressiva melhoria da prestação de cuidados ao doente.
- Formação para a Emergência com recurso a uma metodologia de Investigação‑AcçãoPublication . Ferreira, Isilda Maria DuarteA emergência em contexto intra e extra-hospitalar possui especificidades quando comparada com outros actos não emergentes. Os principais objectivos do tratamento ou actuação em emergência são preservar a vida, evitar a deterioração do estado do doente antes de se poder administrar um tratamento mais definitivo e ainda devolver o utente a uma vida útil (Smeltzer & Bare, 1994). Estas situações, que comprometem gravemente as principais funções vitais, têm conduzido, sobretudo nos países mais desenvolvidos, à criação de mecanismos que as permitam atempadamente recuperar, manter e melhorar, com vista à recuperação do indivíduo na sua vida social (Batuca, 2005). Os objectivos desta comunicação são: procurar demonstrar que a especificidade da formação para a emergência é compatível com a utilização de uma metodologia de Investigação-Acção; comprovar o sucesso desta metodologia através da ilustração de um caso de aplicação prática num Hospital em Portugal. Formar para a emergência implica estruturar os conteúdos formativos de modo a que estes propiciem a aquisição de técnicas e procedimentos, que normalmente constam de protocolos, e que visam diminuir ou resolver o impacto dos desvios de saúde no ser humano no período imediatamente após a situação emergente, assim como limitar os mecanismos que lhe deram origem. As necessidades de formação podem ser diagnosticadas de diversas formas: através de uma análise externa aos desempenhos individuais dos profissionais envolvidos, através do estudo do funcionamento das estruturas que concorrem para a resolução de situações de emergência, através de pedidos individuais de formação, através da análise das estatísticas resultantes dos casos envolvidos, ou ainda através do levantamento de necessidades na área das práticas de emergência quando surgem novas técnicas ou equipamentos. No que diz respeito a esta última abordagem, a metodologia de Investigação‑Acção privilegia um processo de investigação em espiral, interactivo, e focado num determinado problema. Esta metodologia procura promover a melhoria das práticas mediante a mudança e a aprendizagem a partir das consequências dessas mudanças. Permite ainda a participação activa de todos os implicados, desenvolvendo-se numa espiral de ciclos que abarcam a planificação, a acção, a observação e a reflexão. Com o objectivo de demonstrar de que modo a metodologia de Investigação‑Acção pode ser utilizada em contexto de formação para a emergência, apresentarei, enquanto exemplo prático de implementação, uma estratégia de formação para utilização de dispositivos supraglóticos, que foi desenvolvida num Hospital em Portugal, e que teve como objectivo diagnosticar necessidades de formação para situações de via aérea difícil, identificar os seus conteúdos, estabelecer um plano de formação e aplicá-lo em contexto de local de trabalho. Referirei também quais as conclusões que foram retiradas deste processo e procurarei demonstrar que esta metodologia poderá ser utilizada com sucesso em contexto de formação para a emergência.