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- Treino de Força em Desportos ColetivosPublication . Oliveira, Rafael; Brito, João PauloO treino de força (TF) em desportos coletivos é extramente importante pelas adaptações fisiológicas que proporciona as suas diferentes metodologias (Brown & Greenwood, 2005; Fleck & Kraemer, 1997; Rhea et al., 2003; Stone et al., 2000a, 2000b). Neste contexto tem se verificado que uma melhor periodização e organização do TF apresenta desenvolvimento superiores não só ao nível da força, como da potência, composição corporal e outras variáveis de performance desportiva (Fleck & Kraemer, 1997; Steven J Fleck, 1999; Stone et al., 2000b, 2000a). Pelas razões apresentadas anteriormente e pelo facto de os desportos coletivos geralmente terem equipas técnicas multidisciplinares, torna-se importante conhecer as melhores estratégias e metodologias de TF para aumentar a performance desportiva.
- Efeitos do destreinoPublication . Leitão, Luís; Brito, João; Oliveira, Rafael; Pereira, Ana; Brito, João Paulo; Campos, Francisco; Ângelo, ElisaO envelhecimento da população na grande maioria dos países a nível mundial40 tem conduzido a um aumento da incidência de incapacidades e lesões acidentais relacionadas à idade, frequentemente causadas por quedas6,40 . Nos últimos anos, as evidências científicas reportam que, principalmente em indivíduos mais velhos, estas ocorrências são até certo ponto evitáveis. Especificamente, vários estudos confirmaram que programas de exercícios podem ser eficazes para melhorar a força muscular, o equilíbrio e contribuir para a redução da incidência de quedas em idosos27, 33 . A ausência da prática de exercício em geral e do treino da força em particular impossibilita que os idosos usufruam dos benefícios tangíveis para a saúde da sua prática, incluindo a manutenção da força muscular, das habilidades de equilíbrio e controle postural que são necessárias para prevenir quedas e acidentes. Acresce que a maioria dos programas de exercício oferecidos à população idosa apresentam interrupções periódicas quer por término dos programas de investigação a que estão associados, quer por interrupção sazonal dos programas oferecidos pelas autarquias. O conceito de destreino (DT) foi descrito na literatura anterior como “a perda completa das adaptações anatómicas, fisiológicas e de desempenho induzidas pelo treino, como consequência da redução ou cessação do treino”19 e é considerado como um período de interrupção parcial ou total do programa de exercício físico que o idoso realiza. Este período promove readaptações fisiológicas no idoso do que foi adquirido com um programa de exercício, sendo dependente da duração do DT, do tipo de treino realizado, intensidade, volume do treino, grupo muscular envolvido e género do idoso10,11, 20-23, 28 . Em particular, o tecido músculo-esquelético, que é altamente dinâmico e que responde a diferentes estímulos principalmente a mudanças na carga mecânica, é o mais afetado com o DT. Consequentemente, o aumento do período de DT afeta diretamente o fenótipo do tecido músculo-esquelético, afetando o seu metabolismo, no que respeita ao anabolismo proteico e às características morfológicas1, 25 . Nos idosos acontece também que frequentemente o desuso é provocado por ocorrências como: aparecimento de dor ou de incapacidades causadas por doenças articulares crónicas (artrites, artroses, e outras), quarentenas forçadas (como por exemplo a vivida recentemente com a pandemia de COVID-19), o aparecimento de infeções que forçam o repouso ou à diminuição da atividade. Além disso, as doenças que afetam a saúde mental do idoso como por exemplo a depressão ou doenças neurodegenerativas cerebrais, hospitalizações, recuperação de fraturas ósseas ou imobilizações causadas pelas quedas, são causas comuns forçando também ao repouso ou diminuição da atividade habitual e da atividade física17, 18 conduzindo à atrofia muscular12, 30 . A atrofia muscular desempenha um papel significativo em vários aspetos da saúde do idoso e da sua qualidade de vida. A atrofia muscular está frequentemente associada à redução da qualidade de vida, da mobilidade e da autonomia do idoso7, 38 . Além disso, o decréscimo da massa muscular devido à atrofia está ligado a uma maior prevalência de diversas doenças crónicas (por exemplo, diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares e depressão) e aumento da mortalidade1, 29 Se por um lado as adaptações fisiológicas (metabólicas, funcionais, entre outras) constituem um papel fundamental para o desenvolvimento do organismo do idoso que é fisicamente ativo, por outro, o DT pode levar a uma perda de performance que afetará negativamente o desempenho por exemplo nas atividades de vida diária (AVD), visto que o DT poderá provocar declínios na capacidade fisiológica. São diversos os motivos que promovem o DT, entre eles podemos destacar o fim de época do programa de treino, lesão, queda, compromissos familiares, férias de verão e inverno. 8-11 Seguidamente abordaremos o impacto do DT após a prática de vários tipos de treino usados na comunidade para o idoso, como o treino multicomponente (TM) e o treino da força (TF), para verificar quais as alterações que ocorrem na capacidade funcional (i.e. força, equilíbrio, agilidade, capacidade aeróbia e capacidade neuromuscular), nos níveis hemodinâmicos, lipídicos e o impacto que o ácido desoxirribonucleico (ADN) tem com o DT.