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- Apoio à decisão para a proteção integrada no combate a Tuta absoluta em tomate hortoindustrialPublication . Valério, Elsa; Godinho, Maria; Nunes, A.P.; Silva, E.B.; Figueiredo, E.; Sousa, A.; Silva, J.R.A traça-do-tomateiro é atualmente uma praga-chave do tomate para indústria, na região do Ribatejo. A sua presença foi detectada em 2010, tendo causado prejuízos significativos na campanha de 2011. O objetivo deste projeto é criar ferramentas para a tomada de decisão no âmbito da proteção desta cultura contra esta praga. Durante o ano de 2013, procedeu-se à monitorização semanal de adultos de T. absoluta com recurso a armadilhas com feromona sexual, e à observação visual em 25 a 50 plantas, de acordo com o estado fenológico da cultura. O material entomológico foram analisadas, posteriormente, em laboratório para deteção de parasitismo. Além de avaliar a intensidade de ataque, identificaram-se fatores de risco prévio, para construção de mapas de risco de apoio à tomada de decisão para a limitação da praga como culturas vizinhas e respetivas datas de colheita. Os dados preliminares não apresentaram uma correlação entre o número de machos adultos capturados e o número de larvas presentes na cultura, pelo que a estimativa de risco baseada apenas na contagem de machos adultos não parece ser suficiente para a tomada de decisão. Verificaram-se dificuldades no combate à praga devido a razões de ordem estrutural (e.g. posse da terra, hospedeiros alternativos na vizinhança) e a lacunas no conhecimento da sua bioecologia.
- O contributo do GO FruitFlyProtect para melhorar a proteção contra a drosófila-de-asa-manchadaPublication . Figueiredo, E.; Godinho, Maria; Simões, M.; Alexandre, P.; Mendonça, T.; Oliveira, M.; Mateus, C.; Valério, Elsa; Mexia, A.Apresentam-se os resultados obtidos no GO FruitFlyProtect relativos às capturas de Drosophila suzukii em armadilhas (dispositivo e isco), para estimativa do risco ou para captura em massa. Utilizaram-se os dispositivos das marcas Econex, Koppert, Biobest, com o isco respetivo, e garrafa PET e dispositivo “Lasa”, construídos artesanalmente e iscados com composto de vinagre da empresa Mendes & Gonçalves Lda. Na armadilha “Lasa” usou-se ainda fermento de padeiro como isco adicional. Mais tarde, incluiu-se o dispositivo da Biobest e respectivo isco. A placa vermelha iscada da Econex nunca capturou D. suzukii. A garrafa PET apresentou capturas mais elevadas e a armadilha Koppert a maior especificidade. Expõem-se problemas detetados na identificação de D. suzukii, nomeadamente a possibilidade de confusão entre as formas de inverno desta espécie e as drosófilas do grupo D. obscura. Avaliou-se, também, a eficácia de três espécies de nemátodes entomopatogénicos no combate a D. suzukii: Steinernema carpocapsae, S. feltiae e Heterorhabditis bacteriophora, tendo S. carpocapsae induzido maior mortalidade que S. feltiae em placa de Petri. Não ocorreu mortalidade em pupas.
- Comparação entre dispositivos de captura em massa para a monitorização de Drosophila suzukii (Matsumura) na cultura do mirtiloPublication . Cândido, C.; Alexandre, P.; Valério, Elsa; Godinho, Maria; Figueiredo, E.O mirtilo é uma cultura emergente em Portugal, com exportações maioritariamente para os países da Europa do Norte. Este mercado apresenta elevada exigência em questões de qualidade e tem preferência por produções em modo de Produção Integrada ou em modo de produção biológico. Assim, para combater os inimigos da cultura é fundamental possuir as ferramentas que nos possibilitem obter a correta estimativa do risco e meios de eficazes, principalmente no que diz respeito a pragas-chave com elevado grau de polifagia, nos pequenos frutos, como é o caso de Drosophila suzukii ou drosófila-da-asa-manchada, como é conhecida em Portugal. O presente trabalho tem como objetivo estudar a atração da D. suzukii a diferentes armadilhas alimentares, e selecionar o melhor dispositivo a utilizar na monitorização e captura em massa desta praga. O ensaio decorreu entre 6 de junho a 21 de julho de 2020, na cultura do mirtilo em Pontével. Utilizaram-se duas armadilhas artesanais, a Lasa e uma garrafa PET, e duas armadilhas comerciais, a DROSO-TRAP® da Biobest e a DROSOSAN TRAP® da Koppert. O isco utilizado, igual para todas as armadilhas, foi vinagre da empresa Mendes Gonçalves e Filhos Lda., diferindo o volume usado em função do dispositivo. A armadilha DROSO-TRAP® da Biobest foi a mais eficaz. O número de capturas máximo foi obtido no início do ensaio. Verificou-se um elevado número de capturas de coleópteros da família Nitidulidae.