Mestrado em Psicologia do Desporto e Exercício
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- Prática desportiva, imagem corporal e bem-estarPublication . Fialho, Teresa; Silva, CarlosResumo - Estudo Um O presente estudo teve como objetivo analisar a influência da prática desportiva na imagem corporal (IC), entre praticantes de ambos os sexos, em comparação com não praticantes. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 500 indivíduos (N=500), de ambos os sexos, residentes em Rio Maior, Santarém e Benedita, com uma média de idades e um desvio padrão de 35,38 ± 11,34. Foram aferidos o peso e a altura para o cálculo do índice de massa corporal (IMC), sendo a avaliação da IC realizada através da Escala de Figuras de Silhuetas, desenvolvida por Kakeshita, Silva, Zanatta, e Almeida (2009), onde cada participante selecionou uma figura referente à imagem que tem do seu próprio corpo (IC atual), e uma figura que mais se aproximasse da silhueta que desejaria ter (IC desejada). Foi ainda solicitado, aos participantes, o número de sessões realizadas por semana de prática desportiva, assim como a duração de cada sessão, sendo posteriormente identificado como volume de prática semanal. Os resultados mostraram que o sexo feminino apresenta-se mais vulnerável que o sexo masculino, evidenciando uma maior insatisfação corporal, identificando-se com silhuetas superiores, sobrestimando o seu peso, mesmo quando se encontravam com um IMC adequado. Foram, ainda, encontradas diferenças estatisticamente significativas quando avaliada a IC em função da prática desportiva dos participantes (U=23,998; p=0,000), sendo que os praticantes identificaram-se com silhuetas menores, o que nos leva a concluir que estes encontravam-se mais satisfeitos com a sua IC face aos não praticantes. Foi, também, evidente a existência de diferenças significativas entre o IMC autorrelatado e o IMC autopercionado, uma vez que os participantes apresentaram uma tendência a identificarem-se com um IMC acima do atual. Quando analisada a correlação entre a satisfação corporal e o volume de prática semanal, verificou-se que a mesma, embora fraca, era positiva no sexo masculino, levando-nos a mencionar que a sua satisfação corporal, melhora à medida que aumenta o volume de prática semanal. Relativamente ao sexo feminino, os resultados indicaram que não existe qualquer correlação com as mesmas variáveis.