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- A Pandemia e a Aprendizagem das crianças: um contexto para a promoção da educação para a saúdePublication . Gomes, Ana Catarina Fernandes; Linhares, ElisabeteO presente Relatório de Estágio elaborado no âmbito do Mestrado em Educação Pré Escolar e Ensino do 1.º CEB apresenta, primeiramente, uma descrição e reflexão dos estágios realizados, permitindo evidenciar aprendizagens e dificuldades sentidas. O segundo capítulo integra um estudo exploratório qualitativo que procurou compreender como a pandemia influenciou o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e conhecer as perceções dos adultos face à pandemia e à importância de uma educação para a saúde. Foi ainda realizado um estudo de caso para aceder às perceções das crianças em relação à pandemia e compreender como práticas promotoras de uma educação para a saúde podem contribuir para promover competências, atitudes e valores. O estudo contribuiu para compreender a existência de problemas a nível social, afetivo e de linguagem no desenvolvimento das crianças, identificando como oportunidades, o núcleo familiar e novas formas de trabalho. As atividades realizadas permitiram às crianças compreender melhor aspetos relacionados com a propagação e prevenção de doenças.
- Perceções dos Profissionais de Saúde Sobre Sustentabilidade Organizacional: Uma Análise Exploratória num Hospital Privado PortuguêsPublication . Leal, Susana; Beato, SóniaIntrodução. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 visam promover mudanças positivas, em prol de um mundo mais sustentável. Educação de qualidade, erradicar a pobreza, saúde de qualidade, vida na água e energia limpa e acessível são alguns desses objetivos e a sua importância traduz o fortalecimento de uma cultura de sustentabilidade e responsabilidade na humanidade, nos governos e nas organizações. As organizações em geral, e as de saúde em particular, têm um papel a desempenhar para se alcançar esse mundo mais sustentável. A sustentabilidade organizacional concretiza-se através das decisões tomadas a todos os níveis de uma organização, revestindo especial importância a adoção de uma abordagem estratégica, holística e integrada. Este estudo foca a realidade das organizações hospitalares e o papel que estas desempenham na consecução da sustentabilidade organizacional, conceptualizada em quatro dimensões (ambiental, social, económica e institucional). Objetivo. Este trabalho visa medir as perceções dos profissionais de saúde relativas às práticas de sustentabilidade organizacional de um dado hospital privado português. Metodologia. Realizou-se um estudo exploratório, descritivo, seguindo-se uma abordagem quantitativa. Foi desenvolvido um questionário especificamente para este estudo considerando outros existentes (e.g. do setor da educação) e com base na revisão da literatura. Recolheram- se dados primários através de questionário online respondido por uma amostra de 106 profissionais de saúde de um hospital privado português. Dos inquiridos, 75% são do género feminino, 65% são enfermeiros, 26% são médicos, 62% pertencem ao serviço de bloco operatório/admissão cirúrgica, 12% desempenham cargos de gestão, 52% trabalham na organização há 5 ou menos anos, 36% há mais de 10 anos. Resultados. Os resultados estão organizados pelas dimensões ambiental, social, económica e institucional da sustentabilidade. Para cada dimensão apresentam-se as práticas cujas perceções dos profissionais de saúde são mais elevada e mais baixas. De acordo com as perceções dos profissionais, a dimensão com melhor desempenho (maior concordância média) é a dimensão social (55% concordam), seguindo-se a económica (42% concordam) e a institucional (40% concordam); a dimensão com pior desempenho é a ambiental (38% concordam). Estudou-se a existência de diferenças nos resultados devido ao género, idade, antiguidade e função exercida. Conclusão. A organização hospitalar, segundo as perceções dos seus profissionais, apresenta diferentes níveis de desempenho quanto à sustentabilidade ambiental, social, económica e institucional. A dimensão social é a que apresenta maior maturidade ao nível da implementação e a ambiental a que apresenta menor maturidade de implementação. Surgem diferenças significativas nas perceções de algumas das práticas de sustentabilidade entre géneros, idade e função exercida. A antiguidade tem pouca influência nas práticas reportadas. Este estudo representa uma primeira tentativa de mapear o nível de desempenho de uma organização hospitalar ao nível da sustentabilidade, segundo as perceções dos seus profissionais, e sugere áreas de melhoria neste domínio para a organização em causa.
- Conhecimentos, atitudes e comportamentos dos estudantes do ensino superior quanto à sustentabilidade: a identificação de gapsPublication . Leal, Susana; Nascimento, João António Marujo do; Loureiro, Ana; Barradas, Luís Cláudio; Oliveira, Sandra; Messias, InêsIntrodução. Estudar o comportamento das pessoas em relação à sustentabilidade é fundamental para alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS). Para a implementação e realização dos ODS, o nível de conhecimento dos indivíduos é essencial. As atitudes das pessoas desempenham um papel importante na promoção e realização dos ODS (Guan et al., 2019). Vários estudos têm-se centrado especificamente nos estudantes do ensino superior, medindo os seus conhecimentos, atitudes e comportamentos em relação à sustentabilidade (e.g., Afroz & Ilham, 2020; Aleixo et al., 2021; Leiva-Brondo et al., 2022; Salas-Zapata & Cardona-Arias, 2021). Afroz e Ilham (2020) constataram que os inquiridos tinham um elevado conhecimento e atitudes positivas em relação aos ODS, mas correlações negativas entre o conhecimento e prática. Objetivos. Este trabalho está inserido no âmbito do projeto Erasmus+ Time2act@SD e visa identificar as lacunas existentes ao nível do conhecimento, atitudes e comportamentos dos estudantes do ensino superior (EES), no contexto europeu, no que diz respeito à sustentabilidade nas dimensões ambiental, social e económica. Metodologia. Seguiu-se um estudo de natureza descritivo e quantitativo. Aplicou-se o Sustainability Consciousness Questionnaire de Gericke et al. (2019) a uma amostra de 716 estudantes de instituições do ensino superior (IES) europeias. Dos participantes, 56,7% são do género feminino, 73,5% com idade igual ou inferior a 25 anos. A amostra inclui estudantes de todas as áreas disciplinares, mas as mais representadas são as ciências sociais. Há participantes de 15 países diferentes, mas a maioria das respostas provém de Portugal (35,2%), Turquia (19,6%), Chipre (15,1%) e Eslovénia (13,8%). Resultados. No domínio da sustentabilidade ambiental, as principais lacunas identificadas estão relacionadas com: (i) melhoria da qualidade da água através da redução da poluição; (ii) aumento da eficiência na utilização da água; (iii) promoção da saúde e do bem-estar através de uma maior utilização de transportes com energias limpas; (iv) utilização eficiente dos recursos naturais através da mudança de comportamentos individuais; (v) redução da produção de resíduos através da prevenção, redução, reciclagem e reutilização; (vi) melhoria da educação sobre as alterações climáticas. No domínio da sustentabilidade social, as principais lacunas identificadas dizem respeito a:(i) boa saúde e bem-estar; (ii) educação para a cidadania global; (iii) igualdade de género. No domínio da sustentabilidade económica, as principais lacunas identificadas dizem respeito a: (i) erradicação da pobreza; (ii) educação para a literacia financeira; (iii) trabalho digno para todos; (iv) redução das desigualdades; (v) garantia de um consumo sustentável. Conclusão. Este trabalho permitiu identificar as áreas onde emergem mais lacunas ao nível dos conhecimentos, atitudes e comportamentos dos EES na Europa. Os resultados podem ser utilizados para melhorar os processos de ensino aprendizagem das IES e delinear estratégias que melhorem a Educação para o Desenvolvimento Sustentável.