Browsing by Author "Rodrigues, S."
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- Biodiversidade funcional: conservação de artrópodes auxiliares em culturas hortícolas protegidasPublication . Godinho, Maria; Figueiredo, E.; Mateus, C.; Rodrigues, S.; Valério, E.; Mexia, A.A biodiversidade funcional é uma componente importante na protecção das culturas em sistemas mediterrânicos. O conhecimento das espécies presentes e sua dinâmica populacional, assim como dos efeitos secundários dos pesticidas e dos factores que fomentam esta biodiversidade é crucial para o sucesso da protecção biológica assente ma conservação. Os objectivos dos trabalhos desenvolvidos por esta equipa centraram-se na inventariação da fauna auxiliar, definição da sua importância relativa no combate às principais pragas em perspectivar a melhoria da sua actuação baseada em tecnologia de protecção biológica, em particular na biodiversidade funcional.
- Caracterização técnico cultural do tomate do OestePublication . Saraiva, Raquel; Grego, José; Ferreira, Luís; Dias, Igor; Francisco, J.F.; Maria, P.; Rodrigues, S.; Oliveira, Margarida
- Fatores preditivos de síndrome de apneia obstrutiva do sono em doentes propostos para cirurgia bariátricaPublication . Rosa, R. S.; Aguiar, M.; São João, Ricardo; Domingues, T. D.; Feliciano, A.; Martins, V.; Sacramento, V.; Rodrigues, S.; Furtado, S.Face ao número crescente de doentes com suspeita de Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), a existência de um método de rastreio torna-se imperativo. Apesar de a obesidade ser um importante factor de risco, amplamente reconhecido, de SAOS, verifica-se um subdiagnóstico desta patologia numa proporção significativa de doentes obesos propostos para cirurgia bariátrica. Objetivos: Identificar os fatores preditivos de SAOS numa população de doentes propostos para cirurgia bariátrica, de forma a poder usá-los como método de rastreio desta patologia. Métodos: Foram incluídos os doentes, seguidos na consulta de apneia do sono entre janeiro de 2017 a abril de 2019, propostos para cirurgia bariátrica e que realizaram estudo do sono (nível I ou nível III). Foram avaliadas as suas características demográficas, antropométricas, clínicas (roncopatia, apneias presenciadas e sonolência diurna excessiva), comorbilidades (HTA, diabetes, dislipidemia e hiperuricemia) e os resultados polissonográficos/poligráficos (IAH, T90, IDO). Foi considerado um estudo positivo para apneia obstrutiva do sono a presença de um índice de apneia-hipopneia (IAH) ³ a 5, classificando-se como ligeira, moderada ou grave de acordo com o IAH (5 a 15, 15 a 30 e ³ 30, respetivamente). Tendo como base o modelo de regressão logística simples (com apenas um único preditor), os cut-offs apresentados para cada um dos preditores contínuos são os que maximizam as medidas discriminantes do modelo (especificidade, sensibilidade, área abaixo da curva ROC-AUC, correlação de Somers, valor preditivo positivo). Resultados: Foram avaliados 131 doentes, 103 do sexo feminino (78,6%). A idade média foi de 43,29 ± 10,60 anos e o Índice de Massa Corporal (IMC) médio foi de 43,73 ± 5,45 kg/m2, com um perímetro cervical médio de 41,67 ± 4,01 cm. Verificou-se uma prevalência de SAOS em doentes propostos para cirurgia bariátrica de 87% (n = 114): 30,5% (n=40) dos quais com SAOS ligeiro, 29,8% (n=39) com SAOS moderado e 26,7% (n=35) com SAOS grave. No entanto, apenas se verificou a presença de sintomatologia na forma de apneias presenciadas em 25,4% (n=29) dos casos e score de Epworth superior a 10 em 22,8% (n=26) dos doentes com diagnóstico de SAOS. Foram identificados como fatores preditivos, e com significado estatístico para o diagnóstico de SAOS, o IMC (p<0.001), a idade (p=0,0027), o perímetro cervical (p=0,001) e a presença de HTA (p=0,018). Por outro lado, no caso dos doentes com SAOS moderado a grave, apenas a idade e o perímetro cervical constituíram preditores estatisticamente relevantes (p<0,001). Quanto aos cut-offs para os referidos preditores os valores foram para o IMC de 40,573 kg/m2,para a idade de 37 anos e para o perímetro cervical de 40 cm. Conclusão: A prevalência de SAOS nesta amostra é elevada independentemente da existência de características clínicas de suspeição desta patologia. A utilização de fatores preditivos, como identificados neste estudo, poderá ajudar a priorizar os doentes de alto risco para SAOS moderado a grave e que devem realizar exames complementares de diagnóstico de uma forma mais célere.
- Importância do tabagismo no síndrome de apneia obstrutiva do sonoPublication . Rosa, R.; Aguiar, M.; São João, Ricardo; Domingues, T. D.; Feliciano, A.; Martins, V.; Sacramento, V.; Rodrigues, S.; Furtado, S.Introdução: A obesidade e o tabagismo são fatores de risco para a presença de Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). A importância do tabagismo no SAOS decorre da inflamação crónica da mucosa nasofaríngea associada ao tabaco, com consequente redução do calibre da via aérea superior, facilitando assim o seu colapso durante o sono. Objetivos: Analisar o impacto dos hábitos tabágicos no diagnóstico e gravidade da apneia obstrutiva do sono numa população de doentes propostos para cirurgia bariátrica. Métodos: Foram analisados os doentes observados em consulta de apneia do sono, já com estudo do sono realizado (nível I ou nível III), no Hospital Beatriz Ângelo de janeiro de 2017 a abril de 2019. Foram comparados os doentes sem hábitos tabágicos com os doentes com hábitos tabágicos (ativos ou pregressos) relativamente às suas características demográficas, antropométricas, clínicas (roncopatia e sonolência diurna excessiva), comorbilidades (HTA, diabetes e dislipidemia) e resultados polissonográficos/poligráficos (IAH, T90, IDO). Foi considerado um estudo positivo para apneia obstrutiva do sono com IAH ³ a 5, sendo classificado com ligeiro entre 5 e 15, moderado entre 15 e 30 e grave se superior a 30 e considerada a presença de sonolência diurna se score de Epworth > 10. Foi utilizado o teste de Mann-Whitney para a comparação de variáveis contínuas, uma vez que as distribuições em apreço não são normalmente distribuídas. Para as variáveis categóricas a comparação entre grupos foi realizada com recurso ao teste exato de Fisher. Resultados: Dos 131 doentes analisados, 87 corresponderam a doentes sem hábitos tabágicos (66,4%) e 44 com hábitos tabágicos ativos ou pregressos (33,6%), estes últimos com uma carga tabágica média de 19,6 UMA. No grupo de doentes com hábitos tabágicos, verificou-se uma maior prevalência de doentes do sexo masculino (34,1% vs 14,9%; p=0,012), de sonolência diurna (38,6% vs 19,5%; p=0,019) e de um perímetro cervical médio superior (42.89 ± 3.88 vs 41.05 ± 3.95; p=0,005). Apesar disso, não se verificou uma diferença estatisticamente significativa em termos de prevalência do diagnóstico de SAOS entre os dois grupos (86% vs 88%; p=0,908), independentemente da sua gravidade. No entanto, verificou-se um período superior de T90 (19,78 ± 27,14 vs 6,20 ± 13,71) nos doentes com hábitos tabágicos, com significado estatístico (p=0,003). Também não se objetivaram diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito à presença de roncopatia (74,7% vs 79,5%; p=0,539), assim como da presença de comorbilidades como HTA (54.5% vs 48.3%; p=0,498), diabetes (13,6% vs 17,2%; p=0,595) ou dislipidemia (36,4% vs 25,3%; p=0,187). Conclusão: Apesar de se ter verificado um perímetro cervical médio superior, assim como uma prevalência superior de hipersonolência diurna nos doentes com hábitos tabágicos, não se objetivou uma diferença estatisticamente significativa no que diz respeito ao diagnóstico de SAOS. No entanto, salienta-se a diferença observada nos níveis de T90, sugerindo um papel do tabagismo neste fator e reforçando a importância da cessação tabágica nesta população.
- Proteção fitossanitária : Proteção biológica contra as principais pragas na cultura de tomate protegido no OestePublication . Rodrigues, S.; Godinho, Maria; Valério, Elsa; Abraços-Duarte, G.; Figueiredo, E.
- Validação do modelo NO-OSAS como método de rastreio de Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono em doentes propostos para cirurgia bariátricaPublication . Rosa, R. S.; Aguiar, M.; São João, Ricardo; Domingues, T. D.; Feliciano, A.; Martins, V.; Sacramento, V.; Rodrigues, S.; Furtado, S.Introdução: A obesidade constitui um importante fator de risco do Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Verifica-se, no entanto, um subdiagnóstico significativo desta patologia em doentes obesos. De forma a superar esta dificuldade foi proposto um modelo de 6 items designado por NO-OSAS, cuja pontuação quando ³ 3 poderá identificar doentes com SAOS moderado a grave. Objetivos: Validar o modelo NO-OSAS como método de rastreio de SAOS moderado a grave na nossa população de doentes propostos para cirurgia bariátrica. Métodos: Foram avaliados 131 doentes seguidos em consulta de Pneumologia, propostos para cirurgia bariátrica e com estudo do sono já realizado, no Hospital Beatriz Ângelo de janeiro de 2017 a abril de 2019. O modelo NO-OSAS consiste num modelo de regressão logística múltiplo, em que é utilizado o valor de cut-off ³ 3 para a identificação de doentes com SAOS moderado a grave (índice de apneia-hipopneia [IAH] ³ 15) nesta população de doentes. Os fatores preditivos considerados neste modelo consistem no sexo masculino, perímetro cervical ³ 42cm, Índice de Massa Corporal (IMC) ³ 42, idade ³ 37 anos, presença de roncopatia e de apneias presenciadas. De forma a avaliar o poder discriminante do modelo em questão, foi avaliada a Área Abaixo da Curva ROC (AUC). Resultados: Dos 131 doentes observados, 103 (78,6%) eram mulheres, a idade média foi de 43,29 ± 10,60 anos e o IMC médio foi de 43,73 ± 5,45 kg/m2. A maioria dos doentes (n=99; 75,6%) não relatava a ocorrência de apneias e 76,3% (n=100) referia roncopatia. 87% (n=114) tinham diagnóstico de SAOS, sendo que cerca de metade (n=74; 56,5%) apresentavam SAOS moderado a grave. Com exceção do sexo masculino, todas as restantes variáveis que constituem o modelo NO-OSAS foram fatores preditivos estatisticamente significativos (p<0,001), sendo os valores de sensibilidade e especificidade deste modelo de 0,981 e 0,872, respetivamente. A AUC associada ao modelo foi de 0.934 o que corresponde a um poder discriminante excecional. Apesar de a variável do sexo masculino não possuir significado estatístico como fator preditivo, existiram diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres, nomeadamente valores superiores de perímetro cervical (46,95 ± 4,06 vs 40,2 ± 4,01; p<0,00001), IAH (49,96 ± 29,09 vs 21,61 ± 28,64; p=0,019) e T90 (20 ± 20,08 vs 8,25 ± 20,23; p=0,0002) nos doentes do sexo masculino. Conclusão: Dada a elevada prevalência de SAOS nesta população de doentes, é clara a importância de um método de rastreio desta patologia. Na amostra de doentes analisados, verificou-se que o modelo NO-OSAS sem a variável do sexo masculino, apresentou um bom desempenho para o diagnóstico de SAOS moderado a grave. O sexo masculino não apresentou significado estatístico como fator preditivo para o diagnóstico de SAOS moderado a grave no presente estudo, no entanto verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres, no que diz respeito ao IAH, ao perímetro cervical e ao T90. É necessário ter presente o número reduzido de homens desta amostra, pelo que a utilização desta variável como fator preditivo de SAOS deverá ser esclarecida em estudos futuros.