Browsing by Author "Madeira, M."
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- Aplicabilidade dos biotestes 15N e 32P na avaliação do estado de nutrição de plantas de Eucalyptus globulus Labill cultivadas em vasoPublication . Azevedo, António; Madeira, M.; Dighton, J.A avaliação do estado nutritivo de plantas de Eucalyptus globulus Labill cultivadas em vaso, foi efectuada pela técnica dos biotestes das raízes e pelas análises foliar e radical. O estudo decorreu durante 9 semanas, tendo os nutrientes N e P sido veiculados através de soluções nutritivas contendo as concentrações de 1, 2, 4, 8, 12, 20, 50 e 100 mg L-1. Em cada solução apenas variou um nutriente, sendo a concentração no outro máxima (i.e. 100mg L-1). As plantas de E. globulus responderam, significativamente, à variação da concentração em N e P nas soluções nutritivas do ensaio. Essa resposta foi, todavia, mais pronunciada em relação ao N do que em relação ao P. Qualquer das técnicas expressou significativamente a variação da concentração em N e P das soluções nutritivas do ensaio. Os biotestes 15N e 32P apresentaram correlações negativas com os teores em N e P das folhas e das raízes. Além disso, os biotestes apresentaram correlações mais estreitas com os parâmetros da biomassa do que nos casos da análise foliar e radical. Deste modo, os resultados sugerem que os biotestes 15N e 32P apresentam potencial para serem utilizados em estudos desta natureza.
- Decomposição de agulhas de Pinus pinaster e de folhas de Eucalyptus globulus em regiões do interior e do litoral de PortugalPublication . Ribeiro, C.; Cortez, N.; Martins, A.; Azevedo, António; Madeira, M.Estudou-se, pela metodologia dos litter-bags, a decomposição de agulhas de Pinus pinaster (PP) e de folhas de Eucalyptus globulus (EG), considerando a taxa de decomposição e a dinâmica de libertação dos nutrientes mais relevantes para a sustentabilidade dos sistemas florestais. Os estudos decorreram no litoral da Região Centro (Furadouro, Óbidos), quer com folhas de EG quer com agulhas de PP, no interior da Região Norte (Vila Pouca de Aguiar), com agulhas de PP, e numa situação intermédia com folhas de EG (Pegões e Rio Maior). Para igual período, a taxa de decomposição das agulhas de PP, estimada pelo modelo exponencial simples, foi inferior à determinada para as folhas de EG, sendo a diferença mais acentuada na fase inicial da decomposição (6 meses), em que a perda de peso das agulhas de PP foi cerca de metade da observada para as folhas de EG. Durante a fase inicial decomposição, tanto das folhas de EG como das agulhas de PP, ocorreu uma assinalável libertação de P, K e de Mg. A libertação do N dependeu da taxa de decomposição, observando- -se imobilização para as agulhas de PP com mais baixa taxa de decomposição, e libertação rápida para as folhas de EG com mais elevada taxa de decomposição. No caso do Ca o factor diferenciador foi a espécie, sendo a respectiva libertação baixa para as agulhas de PP, mas acentuada para as folhas de EG. As folhas verdes de resíduos de abate de EG decompuseram-se e libertaram os nutrientes mais rapidamente do que as folhas senescentes da mesma espécie.
- Efeitos da lavoura profunda e da gradagem nas características do solo e na produtividade de plantações de Eucalyptus globulusPublication . Madeira, M.; Azevedo, António; Soares, P.; Tomé, M.; Araújo, M. C.Instalou-se um sistema experimental, na região centro de Portugal (Rio Maior), para comparar o efeito de mobilização superficial (gradagem) e da mobilização profunda e contínua (lavoura) do solo no crescimento de Eucalyptus globulus e em características físico-químicas do solo, durante um período de onze anos, o qual é usual para a primeira rotação das plantações daquela espécie. A gradagem originou um decréscimo significativo da massa volúmica do solo até 40 cm de profundidade; este decréscimo foi, todavia, mais marcado até à profundidade de 20 cm, o limite médio atingido pela gradagem. A lavoura profunda originou igualmente o decréscimo da massa volúmica, mas só a partir da profundidade de 10 cm, o qual foi mais marcado do que no caso da gradagem a partir da profundidade de 20 cm. Em qualquer dos tratamentos ocorreu um decréscimo de teor de carbono, pH e fósforo extraível sobretudo na profundidade de 0-10 cm. Este decréscimo, que ocorreu sobretudo na fase inicial do estudo, foi mais acentuado no caso da mobilização profunda do que no da mobilização superficial. As diferenças entre tratamentos verificadas na fase inicial do estudo mantiveram-se durante todo o período experimental. O crescimento das árvores não foi significativamente afectado pelos tratamentos ao longo de todo o período experimental. Os resultados são discutidos tendo em consideração técnicas de silvicultura correntes aplicadas em Portugal para a instalação de plantações de E. globulus.
- Fertilidade de solos afectados por práticas de silvicultura intensiva : 1. Efeitos da gestão dos resíduos de abate e da sua composição química nas dinâmicas do C e do NPublication . Azevedo, António; Madeira, M.; Hilário, L.; Marques, P.Estudou-se o efeito da gestão dos resíduos de abate (folhas, cascas e ramos), nas dinâmicas do C e do N, em plantações adultas de Eucalyptus globulus, estabelecidas em Arenossolos na região Centro de Portugal (39º 15’ N, 8º 59’ W). Os tratamentos consistiram na redistribuição dos resíduos de abate na superfície do solo (S) e na sua incorporação por gradagem (I). O posicionamento dos resíduos no solo influenciou significativamente a decomposição dos mesmos, verificando-se que os resíduos incorporados no solo apresentaram taxa de decomposição dos mesmos, verificando-se que os resíduos incorporados no solo apresentaram taxas de decomposição média anual entre 1,5 (folhas) e 2,6 (cascas e ramos) vezes superiores, às determinadas para aqueles em decomposição na superfície do mesmo. A composição química dos resíduos também condicionou significativamente a taxa de libertação de N, que foi mais elevada no tratamento I (38% da quantidade inicial) do que no tratamento S (25% da quantidade inicial). O padrão de libertação de N foi, todavia, semelhante nos dois tratamentos, tendo as folhas constituindo uma fonte de N e os resíduos lenhosos um retentor deste. A dinâmica do N determinada a partir da aplicação de modelos não foi, no período de estudo, conclusiva.
- Fertilidade de solos afectados por práticas de silvicultura intensiva : 2. Efeitos da gestão dos resíduos de abate e da sua composição química nas dinâmicas do P, Ca, Mg e KPublication . Azevedo, António; Madeira, M.; Hilário, L.; Marques, P.Os efeitos da gestão dos resíduos de abate (folhas, cascas, raminhos e ramos) e da sua composição química nas dinâmicas do P, Ca, Mg e K, foram estudados em plantações de Eucalyptus globulus, instaladas em Arenossolos na região Centro de Portugal. Os tratamentos consistiram na redistribuição dos resíduos de abate na superfície do solo (S) e na sua incorporação por gradagem (I). A mobilidade dos nutrientes foi, de um modo geral, K>Mg>P>Ca, tendo este padrão sido verificado, quer em relação aos tratamentos, quer em relação às diferentes componentes dos resíduos de abate. No final de estudo, os resíduos dos tratamentos apresentavam uma proporção remanescente de P, Mg e K semelhante e que era, respectivamente, de 51, 27 e 10%. A proporção remanescente de Ca no tratamento S (63%) era, todavia, de cerca do dobro da do tratamento I. A libertação de P, Mg e K foi de, respectivamente, 8, 44 e 128 Kg ha-1, tendo no tratamento S ocorrido uma libertação de Ca de cerca de 156 Kg ha-1. À excepção dos ramos e apenas no caso particular do P, todas as componentes de abate funcionaram como fonte de Ca, Mg e K. Os resultados sugerem que a calendarização do corte e a data de replantação das árvores deverá ser ponderada, o mesmo acontecendo com a fertilização nos primeiros anos de plantação, que não deverá trazer benefícios.
- Impacto das práticas de silvicultura intensiva no potencial de mineralização dos solos: avaliação do N potencialmente mineralizável por métodos químicos e biológicosPublication . Azevedo, António; Madeira, M.; Coutinho, J.Numerosas metodologias têm sido propostas para a determinação do potencial de mineralização do N. Nos sistemas florestais, algum destaque tem sido dado aos métodos químicos com KCl fervente e aos métodos biológicos. Nestes, as incubações aeróbia e anaeróbia dos solos são as mais utilizadas, pautando-se a primeira por permitir simular “algumas” condições de campo e a possibilidade de avaliação do potencial de nitrificação dos solos e, a segunda, por apresentar menor variabilidade de resultados, temperaturas de incubação mais elevadas (taxas de mineralização de N mais elevadas) e períodos de incubação mais reduzidos. Todavia, por decorrerem em condições de humidade, temperatura e arejamento controladas, os métodos referidos não consideram nem os ciclos de humedecimento/secagem do solo nem o seu reflexo na actividade microbiana. As suas correlações com os métodos de campo são, por isso, em geral, baixas. O estudo decorreu numa área previamente ocupada por plantações de Eucalyptus globulus (12 anos no corte), na região Centro de Portugal em Arenossolos Haplicos. Não obstante a boa correlação entre metodologias, a quantidade de N mineralizada em laboratório, foi, em geral, mais elevada que aquela registada in situ. Essas diferenças foram particularmente elevadas quando o método utilizado foi o da incubação anaeróbia, que ao mineralizar uma quantidade de N entre 25.2 e 29.3 kg ha-1 (cerca de 2,4% do N total do solo), se aproximou da quantidade mineralizada in situ, num período de três meses. A extracção de N através dos métodos químicos, foi por sua vez inferior à registada com a incubação anaeróbia; cerca de 0,3% do N total, quando a extracção foi efectuada com KCl 20h a 80 ºC e 0,8% quando esta decorreu com KCl durante 4h a 100 ºC. A extracção com KCl durante 20h a 80 ºC foi o método que mais se aproximou da mineralização ocorrida in situ.