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Abstract(s)
Objetivo. Este trabalho testa empiricamente como as perceções dos colaboradores acerca da responsabilidade social das empresas (RSE) explicam o seu desempenho individual (DI), tanto diretamente quanto através do capital psicológico positivo (PsyCap) e do empenhamento afetivo (EA).
Metodologia. A amostra abarca 279 díades superior-subordinado. Cada subordinado descreveu as suas perceções de RSE, o seu PsyCap e o seu EA. O DI foi relatado pelo respetivo superior hierárquico.
Resultados. Os dados sugerem o seguinte: (a) as perceções de RSE predizem diretamente o PsyCap e o EA; (b) a relação entre as perceções de RSE e uma dimensão do EA (EA-identificação) é parcialmente mediada pelo PsyCap; (c) a relação entre as perceções de RSE e o DI é totalmente mediada pela outra dimensão do EA (EA-ligação).
Limitações. Outras variáveis mediadoras (e.g. identificação organizacional) podem explicar a relação entre as perceções de RSE e o DI. Além disso, o estudo é correlacional, não permitindo aferir de modo inequívoco a relação entre os constructos. Implicações teóricas e práticas. As práticas de RSE influenciam, não apenas os stakeholders externos, mas também as forças psicológicas, o empenhamento e o desempenho dos colaboradores.
Contributo. Que se tenha conhecimento, este é o primeiro estudo que investiga a relação entre as perceções de RSE e o PsyCap, assim como o efeito de ambas as variáveis sobre o EA e o desempenho dos colaboradores. Contribui, ainda, para colmatar a escassez de estudos considerando a RSE ao nível individual.
Description
Keywords
Capital psicológico positivo Desempenho individual Empenhamento afetivo Responsabilidade social das empresas
Citation
Leal, S., Rego, A. & Coelho, A. (2014). O capital psicológico, o empenhamento e o desempenho enquanto consequentes das perceções de responsabilidade social. In M. J. Santos, F. M. Seabra, F. Jorge & A. Costa (Eds.), Responsabilidade Social: Na Governação, Nas Empresas e Nas Organizações Não Empresariais (pp. 215-231). Coimbra: Almedina.