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- Avaliação da qualidade do colostro e de transferência de imunidade passiva em bovinos de carne cruzadosPublication . Cabral, J.; Pereira, C.; Ribeiro, H.; Pardal, P.A ingestão e a absorção de quantidades adequadas de imunoglobulinas colostrais afiguram-se essenciais para estabelecer a imunidade do vitelo recém nascido, até que o seu sistema imunitário se torne competente. Foi nosso objetivo avaliar a qualidade do colostro e o grau de transferência de imunidade passiva (TIP) obtido nos vitelos, no período de Primavera, numa vacada comercial de bovinos de carne cruzados, explorada em regime extensivo. Analisaram-se dados de 30 vacas e respetivos vitelos, considerando a condição corporal e a paridade das mães. Colheram-se amostras de colostro, nas primeiras 12h pós-parto, para avaliação do teor de sólidos totais (refratómetro ótico de grau BRIX), considerando o de qualidade para valor ≥22%. Para avaliação da TIP, determinou-se o teor de proteínas séricas totais (PT) no sangue dos vitelos, colhido nas primeiras 24-72h de vida (refratómetro ótico de proteínas séricas), considerando-a com sucesso, moderada ou insuficiente para valores (g/dl) ≥5,5, 5,0-5,4, <5,0, respetivamente. Registaram-se valores médios de grau BRIX de 12,3%±4,8. Apenas 25% dos animais apresentaram valores ≥22%. O teor de PT médio foi de 6,4±0,9g/dl. Observou-se que 81,8%, 13,6% e 4,5% dos animais apresentaram valores ≥5,5, 5,0-5,4, e <5,0, respetivamente. Embora apenas 25% das vacas tenham apresentado colostro considerado com qualidade, num elevado número de animais (75%) a TIP foi bem sucedida, sugerindo que, eventualmente, em partos noturnos, o vitelo tenha ingerido um colostro de qualidade, não refletida na sua análise, realizada tardiamente.