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- O uso de estrangeirismos em manuais de língua maternaPublication . Teixeira, MadalenaNo início do século XXI, aquando do lançamento do Dicionário da Academia das Ciências de Lisboa, não foram raros os artigos de jornais, nem as discussões televisivas entre os defensores da dicionarização deste tipo de vocabulário e os que se lhe opunham. No entanto, e sendo a aula de Língua Portuguesa um espaço privilegiado nesta matéria, considerámos necessário conhecer o que nos dizem os Manuais Escolares. Concluímos que a Língua Inglesa é a que tem a presença mais significativa nos manuais escolares e que embora muitas palavras estrangeiras, de origens diversas, já tenham sido adaptadas à Língua Portuguesa, ainda permanecem na sua forma original nos já mencionados manuais. De sublinhar, ainda, as marcas visuais registadas e o(s) tipo(s) de adaptação a que estes elementos linguísticos já forma submetidos. Estamos em crer que uma maior articulação entre a filosofia que envolve os Curricula e a formação continua de professores contribuiriam, sem dúvida, para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem, no que concerne à temática estrangeirismos, na aula de língua materna.
- Para a identificação de uma matriz linguística no uso de estrangeirismos na Língua PortuguesaPublication . Teixeira, MadalenaA entrada de palavras estrangeiras na língua portuguesa é uma realidade linguística que pode ser observada tanto na forma adaptada, como na sua forma original. Por tal motivo, isto é, a existência de formas adaptadas e originais para uma mesma denominação “estrangeirismo” constitui um dos pontos problemáticos na própria definição linguística do termo. Trata-se, todavia, de uma questão pouco trabalhada na bibliografia disponível em que o consenso entre os diversos investigadores está longe de ser alcançado. As querelas a que os portugueses já tiveram oportunidade de assistir, através da imprensa oral e da imprensa escrita, podem ser, por vezes, condutoras a atitudes de um conservadorismo radical, chegando “alguns” falantes a considerar que a Língua Materna está a ser descaracterizada, sob o pretexto de uma evolução e de uma necessidade que são quiméricas. Acrescentam, inclusivamente, que essa atitude culminará numa perda de identidade irreversível, uma vez que poderemos deixar de (re)conhecer o que é realmente um vocábulo português. O trabalho em questão pretende fazer uma breve referência ao status quaestionis, tomando, empiricamente, o tratamento do uso de estrangeirismos nos processos de comunicação, nomeadamente em três sectores de actividade onde este tipo de matriz linguística é mais abundante: Gastronomia, Economia e Publicidade. Para além de uma categorização dos mesmos, no sentido de saber os que foram adoptados na sua forma original (o.), os que foram adoptados na sua forma original, mas que possuem uma expressão portuguesa de sentido equivalente (o.s.e.), os que já possuem um termo linguístico português equivalente (t.e.) e, por último, os que já foram aportuguesados (aport), proceder-se-á a uma breve explanação da temática e à ilação de algumas conclusões.