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  • Influence of precipitation changes on the SPI and related drought severity: an analysis using long-term data series
    Publication . Paulo, Ana; Martins, D.; Pereira, L. S.
    Drought indices, such as the Standardized Precipitation Index (SPI) are used to quantify drought severity. Due to the SPI probabilistic and standardized nature, a given value of SPI computed in distinct time periods or locations indicates the same relative drought severity but corresponds to different amounts of precipitation. Thus, the present study aims at contributing for a comprehensive analysis of the influence of long-term precipitation variability on drought assessment by the SPI. Long records of monthly precipitation, spanning from 1863 to 2007 in several locations across Portugal, were divided into 30 years sub-periods and the SPI with 12-month time scale (SPI-12) was computed for each sub-period and for the entire period of records. The probability distributions adjusted to precipitation in those different time periods were compared envisaging to detect the SPI sensitivity to the reference period and, therefore, to changes in precipitation. Precipitation thresholds relative to the upper limits of SPI-12 drought categories were obtained and the influence of the time period was investigated. Results have shown that when SPI values derived from the full data record for a recent time period are lower/higher than the SPI values derived from data of the considered time period a recent downward/upward shift of precipitation has occurred. Coherently, a common pattern of drought aggravation from the initial until the more recent period was not detected. However, in southern locations, lower precipitation thresholds of the SPI drought categories were generally found in the more recent period, particularly for more severe drought categories, whereas in the northern locations Porto and Montalegre, an increase was detected. The impacts of the reference period on the computed SPI drought severity and frequency are shown, bringing to discussion the need for updating ´normal´ conditions when long term precipitation records are available and precipitation changes are observed.
  • Necessidades hídricas do olival no Alentejo e projecções para o período 2071-2100
    Publication . Paulo, Ana; Pinto, Henriqueta
    O olival é uma cultura típica mediterrânica, adaptada a situações de escassez de água. Sendo tradicionalmente uma cultura de sequeiro, poderá no futuro só ser viável em regadio. As necessidades hídricas da cultura são estimadas recorrendo a um modelo empírico de balanço hídrico do solo, para um período de tempo longo, que permitirá captar a sua variabilidade e detectar eventuais tendências. Usando séries diárias de temperatura máxima e mínima, humidade relativa, insolação e velocidade do vento em Beja calcula-se a evapotranspiração de referência ETo pelo método de Penman-Monteith, no período 1965-2000. Valores diários de precipitação no mesmo período são utilizados na simulação diária do balanço hídrico, considerando um solo representativo. A simulação para os cenários futuros foi feita numa base mensal. Projecções mensais de temperatura máxima e mínima e precipitação geradas pelo modelo regional de clima PRECIS para os cenários A2 e B2, no período 2071-2100 permitiram estimar ETo seguindo o preconizado pela FAO-56 para dados incompletos, e efectuar o balanço hídrico num passo de tempo mensal. A análise de frequências das estimativas mensais e anuais das necessidades hídricas da cultura permitiu caracterizar os anos mais secos/mais húmidos e detectar eventuais tendências no período histórico analisado. As necessidades históricas são comparadas com as resultantes dos cenários climáticos. No olival projecta-se um acréscimo nas necessidades globais de rega superior a 40% que corresponde a acréscimos da ET máxima de 10 a 15% e a decréscimos da precipitação de 25 a 30% nos cenários A2 e B2 respectivamente. No período de registos históricos analisa-se a evolução temporal da razão entre ET actual e ET máxima acumuladas durante diferentes intervalos de tempo e a sua relação com as secas evidenciando uma razão 0.4-0.5 como indicador de escassez e seca no olival, a 12 meses de acumulação. Pretende-se com este trabalho quantificar alterações das necessidades hídricas de uma cultura tradicionalmente adaptada à região e identificar futuras situações de escassez que possam apoiar medidas de adaptação e uma melhor gestão futura dos recursos solo e água.