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- PROJETO DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NA PREVENÇÃO DE LOMBALGIAS: UM CONTRIBUTO PARA A INVESTIGAÇÃO EM ENFERMAGEM DO TRABALHOPublication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Figueiredo, Maria do Carmo; Pascoal, Dina; Alves, Catarina; Jorge, MarianaIntrodução Nos últimos anos tem-se verificado um aumento significativo na incidência e prevalência das lombalgias a nível mundial, sendo considerado um problema de saúde pública. As lombalgias nos enfermeiros são das doenças que mais preocupação geram aos enfermeiros do trabalho, devido à complexidade do impacto desta patologia na qualidade de vida dos enfermeiros e no absentismo destes profissionais. Foi implementado um Projeto de Intervenção Comunitária, numa unidade de saúde, no sentido de prevenir situações futuras de lombalgias nos enfermeiros. Objetivos Pretende-se: analisar a prevalência de lombalgias nos últimos 12 meses na equipa de enfermagem de uma unidade; e avaliar a implementação do Projeto de Intervenção Comunitária “Prevenir para melhor cuidar”, na prevenção de lombalgias nessa equipa de enfermagem. Metodologia O enfermeiro comunitário desenvolveu o projeto durante quatro meses. Foi aplicado um questionário, realizado pelo enfermeiro, para caracterização sociodemográfica dos enfermeiros da unidade e verificação da prevalência de lombalgias nos últimos 12 meses. Realizada sessão de Educação para a Saúde, enquanto estratégia de Promoção da Saúde, que incluiu as causas, fatores de risco e prevenção de lombalgias. A sessão foi replicada sete vezes perspetivando abranger todos os enfermeiros. Os participantes preencheram, depois da sessão, um questionário de avaliação do projeto. Resultados e Discussão Participaram no projeto todos os enfermeiros da unidade ̶ 37 enfermeiros, 21 (56,8%) do sexo feminino e 16 (43,2%) do sexo masculino ¬̶ , com idades compreendidas entre os 22 e 47 anos. 18 (48,7%) enfermeiros sofreram de lombalgias nos últimos 12 meses, associada a algumas variáveis sociodemográficas (sexo e idade), profissionais (tempo de profissão) e organizacionais (ausência de equipamentos e carga de trabalho). Após a sessão, os enfermeiros comprometeram-se a adotar as medidas preventivas de lombalgias. Todos responderam que a temática do Projeto foi pertinente. A sua opinião global foi 100% muito satisfeitos, demonstrando o impacto positivo do Projeto. Conclusões Conclui-se, neste estudo, que as lombalgias assumem especial relevância na profissão de enfermagem. Recomenda-se a continuação do programa educacional e a implementação de medidas de melhoria das condições de trabalho, visando evitar a evolução desfavorável das lombalgias e prevenir o aparecimento de novos casos. Serão importantes estudos futuros sobre a temática, de forma a verificar os ganhos em saúde, a longo prazo, nos enfermeiros da unidade. O projeto contribuiu para que atualmente haja um enfermeiro do trabalho na unidade. Palavras-Chave: enfermagem de saúde comunitária; enfermagem do trabalho; lombalgias; planeamento em saúde. Keywords: community health nursing; work nursing; backache; health planning Referências Bibliográficas • Cargnin ZA, Schneider DG, S. I. (2020). Prevalência e fatores associados à lombalgia inespecífica em trabalhadores de enfermagem. Texto Contexto Enferm, 3(2), 1806 1810-1810. • Ribeiro, C. R., Meneguci, J., & Garcia-Meneguci, C. A. (2019). Prevalência de lombalgia e fatores associados em profissionais de enfermagem. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde No Contexto Social, 7(2), 158. https://doi.org/10.18554/refacs.v7i2.3518 • Silva, L. L. da, Neta, A. A. P., Prates, C. F., Soares, J. S., Araújo, T. A., Costa, A. M. A., Cardoso, T. V., & Moura, R. C. (2021). Análise Da Prevalência De Dor Lombar Associada À Atividades Ocupacionais: Uma Revisão Integrativa De Literatura/ Analysis of the Prevalence of Lower Back Pain Associated With Occupational Activities: an Integrative Literature Review. Brazilian Journal of Development, 7(2), 11729–11743. https://doi.org/10.34117/bjdv7n2-004 • Melo, P. (2020). Enfermagem de saúde comunitária e de saúde pública. Lidel-Edições Técnicas.
- DIAGNÓSTICO DE SAÚDE EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA: CRIANÇAS DO 1.º CICLO COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADEPublication . Frazão, Inês; Nunes, Ana; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, MarianaA Obesidade Infantil é considerada uma doença pediátrica, que apresenta uma enorme prevalência no Mundo e na Europa, seguindo Portugal a mesma tendência. É primordial diagnosticar e intervir precocemente pois a obesidade infantil é preditiva de obesidade na idade adulta, e das comorbilidades que daí possam advir. Torna-se essencial modificar comportamentos e hábitos de vida das crianças, responsabilizando e capacitando precocemente os pais, alertando que estamos perante um grave problema de saúde pública. Objetivos: Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças que frequentam o 1º ciclo do ensino básico, inscritas na unidade de saúde. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal com a recolha de dados das crianças em seguimento no Programa de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil numa Unidade de Saúde. O período de recolha de dados foi de março de 2022 a junho de 2022. Posteriormente, foram analisadas as variáveis da idade, sexo, peso, estatura e IMC. Foram incluídas no estudo um total de 252 crianças, sendo 130 (52,6%) do sexo masculino e 133 (48,4%) do sexo feminino. Após a recolha e análise dos dados, verificou-se que a maioria, ou seja, 174 (69%) crianças apresentavam um peso normal. Destacou-se ainda que 9 (3,6%) crianças apresentavam baixo-peso e 69 (27,4%) crianças apresentavam excesso de peso. Destas, 45 (17,9%) crianças apresentaram pré-obesidade e 24 (9,5%) eram obesas. Não se verificou diferença significativa no variável sexo. Conclusões: A prevalência de crianças, nesta amostra, com excesso de peso foi elevada. A promoção da saúde sobre a temática deverá ser iniciada o mais precocemente possível, em que a capacitação da criança e da família é fundamental, de forma a permitir-lhes fazer escolhas saudáveis ao longo da vida. Com o presente estudo verificou-se a necessidade de elaborar, na unidade de saúde, um projeto de intervenção de enfermagem comunitária para as crianças com excesso de peso ou em situação de obesidade, e para as suas famílias. Perspetiva-se, a longo prazo, promover, através da estratégia da educação para a saúde, uma mudança nos hábitos alimentares das crianças e suas famílias e melhorar a sua qualidade de vida
- Processo de transição saúde-doença na adolescência: apreciação de uma famíliaPublication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, Madalena; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO: A adolescência é por natureza, e de forma geral, uma etapa da vida percecionada como saudável, pelo que, quando um adolescente adoece, é sempre uma situação difícil de aceitar para o adolescente e para a sua família, sendo que ambos necessitam de cuidados. Considerando a família como unidade de cuidados, o foco é tanto nesta como um todo, quanto nos seus elementos individualmente. Este estudo de caso aborda o adolescente em situação de doença oncológica e a família como pilar dos cuidados, sendo a intervenção do enfermeiro de família essencial para identificar necessidades e implementar um plano de cuidados, para minimizar o medo, a ansiedade e o sofrimento. A avaliação e intervenção realizou-se segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, centrando-se em três dimensões: estrutural, desenvolvimental e funcional, permitindo a formulação de diagnósticos e intervenções para responder às necessidades da família em estudo. OBJETIVOS: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na família em estudo. METODOLOGIA: Estudo de caso qualitativo de apreciação de uma família com filho adolescente que vivencia um processo de transição de saúde, por doença oncológica. Realizadas 6 entrevistas semiestruturadas à família em contexto de unidade de saúde e 2 realizadas no domicílio da família. Foi ainda analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família. Com os dados obtidos, durante o período de agosto a novembro de 2020, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados colhidos permitiram, após a sua análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família composta pelo casal e dois filhos adolescentes, um em situação de doença oncológica. Trata-se de uma família com rendimento familiar insuficiente, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Face aos diagnósticos, foram delineadas intervenções tendo em conta os recursos e competências da família e comunidade. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. A alteração favorável destes diagnósticos influenciarem positivamente o estado de saúde psicológico e emocional do adolescente com doença oncológica. CONCLUSÕES: A família vivencia, com o diagnóstico da doença oncológica do adolescente, uma situação causadora de grande sofrimento, com sentimentos de medo e ansiedade frequentes, necessitando de ser cuidada. A aplicação do Modelo permitiu a identificação colaborativa das necessidades, das forças, recursos e competências da família, para a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar e funcionamento familiar. Para além disso, e visto que o sistema familiar é o alvo de cuidados de enfermagem - que se focalizam tanto na família como um todo, quanto nos seus membros individualmente -, respondeu, simultaneamente, às necessidades individuais do adolescente com doença oncológica. O Enfermeiro de Família assumiu um papel preponderante, evidenciando-se satisfação da família, sobretudo no controlo dos níveis de ansiedade, concluindo-se assim que a avaliação e a intervenção familiar foram eficazes. Palavras-chave: Adolescência, Doença, Enfermeiro de família, Família BIBLIOGRAFIA: Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. ISBN: 9789728930837 Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Doctoral dissertation, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 Guerra, D. (2018). Cuidar do adolescente com doença hemato-oncológica hospitalizado: intervenções de enfermagem no processo de transição. [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. Repositório Comum http://hdl.handle. net/10400.26/27958 Honicky, M., & Galvão, I. (2020). Leucemia na infância e adolescência: repercussões psicossociais nos irmãos sadios, sob a ótica das mães. Psicologia em Revista, 26(2), 660-679. http://periodicos. pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/14148/18738 Silva, M., Reichert, A., Souza, S., Pimenta, E., & Collet, N. (2018). Doença crônica na infância e adolescência: vínculos da família na rede de atenção à saúde. Texto & Contexto-Enfermagem, 27 (2). http://dx.doi.org/10.1590/0104-070720180004460016
- A mulher cigana vítima de violência e de abusos: Intervenção de Enfermagem Familiar em parceria com outros profissionais.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Fernandes-Jorge, Madalena; Jorge, MarianaIntrodução: A violência familiar (sobre as raparigas) e a violência conjugal (dos maridos sobre as mulheres) são muitas vezes aceites com naturalidade por parte de homens e mulheres ciganos. Em alguns casos, o ser-se vítima de violência e de abusos leva a mulher a afastar-se da família cigana. Esse cenário é muito desafiador para a mulher cigana, inclusive pela discriminação no acesso ao mercado de trabalho. Cabe ao enfermeiro de família prestar cuidados de excelência às famílias destas mulheres. Objetivo: Pretende-se identificar os ganhos com a intervenção do enfermeiro de família nos cuidados à mulher cigana, vítima de violência doméstica e de abusos, e à sua família, em parceria com outros profissionais. Metodologia: Estudo de caso qualitativo de apreciação de uma família de etnia cigana, em que a mulher é vítima de violência doméstica e de abusos (o marido é o agressor). Para colheita de informação foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas à família, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, no seu domicílio. Foi analisada toda a informação que constava nos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família, durante o período de setembro a dezembro de 2019. Posteriormente, foram elaborados diagnósticos e propostas intervenções de enfermagem familiar. Resultados e Discussão: Os dados colhidos permitiram, após análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família composta pelo casal e pelos 4 filhos, todos residentes no mesmo domicílio. Trata-se de uma família com rendimentos familiar insuficientes, com satisfação conjugal não mantida, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Foram delineadas intervenções, considerando os recursos e competências da família e da comunidade, o que resultou em ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com a intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. Estes ganhos contribuíram para o bem-estar e melhor funcionamento da atual família. Apesar das intervenções realizadas pelo enfermeiro, em parceria com outros profissionais, a mulher cigana continuou a ser vítima de violência doméstica, pelo que a satisfação conjugal não mantida resultou em separação do casal. Atualmente, a mulher cigana e os 4 filhos vivem num novo domicílio, numa outra localidade. Conclusões: A intervenção do enfermeiro da família contribuiu, em parceria com outros profissionais e recursos da comunidade, para que a mulher cigana, atualmente, não seja vítima de violência doméstica e de abusos. Presentemente a mulher cigana tem uma atividade profissional e os seus filhos estão mais integrados na comunidade escolar. A mobilização do Modelo permitiu a identificação das necessidades, recursos e competências da família e da comunidade, e a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar familiar e individual, isento de violência e de abusos. O apoio dos filhos foi significativo para a tomada de decisão da mulher cigana. Referências Bibliográficas • Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Tese de Doutoramento, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 • Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. • Magano, O. (2017). Mulheres Ciganas, desigualdade de género e discriminação na sociedade portuguesa. [Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa/Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas]. Repositório Aberto da Universidade Aberta http://hdl.handle.net/10400.2/10142 • Martins, B. (2019). A perspetiva da Violência Familiar na voz da comunidade cigana: Um Estudo investigativo nos Bairros do Lagarteiro e Contumil. [Tese de Mestrado, Universidade do Porto/Instituto Superior de Serviço Social do Porto]. Repositório Comum da Universidade do Porto http://hdl.handle.net/10400.26/31406
- CUIDADOS DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA COM PESSOA IDOSA INSTITUCIONALIZADA: APLICAÇÃO DO MODELO DINÂMICO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FAMILIARPublication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Nunes, Ana; Pascoal, Dina; Jorge, MarianaIntrodução A institucionalização das pessoas idosas é tida como um processo muito complexo, que implica uma adaptação e reestruturação da vida da pessoa e da sua família, sendo um motivo de preocupação por parte destas. Os enfermeiros, especialmente os com competências em enfermagem familiar, estão capacitados para intervir nessas famílias, com o intuito de promover laços de proximidade entre os idosos institucionalizados e a família, bem como a estabilidade e funcionamento da família. O referencial teórico e operativo que norteou o desenvolvimento do estudo de caso e as ações implementadas teve a sua base no Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF). Objetivos Este trabalho pretende dar visibilidade aos cuidados de enfermagem à família, quando a mesma experiencia a institucionalização de um dos seus elementos: pessoa idosa. Pretende-se ainda analisar a aplicabilidade do MDAIF nas suas dimensões: estrutural, de desenvolvimento e funcional. Metodologia Como opção metodológica recorreu-se ao estudo de caso. Para colheita de informação foram realizadas sete entrevistas semiestruturadas à família, segundo o MDAIF, na instituição. Foram mobilizados instrumentos de avaliação familiar, de que são exemplo o genograma e ecomapa. Após análise dos dados obtidos com base no MDAIF, foram identificados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. Resultados O estudo teve como alvo uma família com um dos seus membros idoso institucionalizado. De acordo com o MDAIF: na dimensão estrutural constatou-se rendimento familiar insuficiente e na dimensão funcional verificou-se que o processo familiar era disfuncional resultante de comunicação familiar não eficaz. Após avaliação familiar foi estabelecido o plano de intervenção, de forma colaborativa com a família, que permitiu uma transformação positiva dos diagnósticos e consequentes ganhos em saúde familiar sensíveis aos cuidados de enfermagem. Conclusões Este estudo permitiu identificar que os cuidados de enfermagem à família são fundamentais para a estabilidade e funcionamento desta, quando um dos seus membros, pessoa idosa, é institucionalizada. Da análise efetuada emergiu a importância do MDAIF, enquanto guia orientador na formulação de diagnósticos e intervenções familiares, perspetivando o equilíbrio dinâmico da unidade familiar. Referências Bibliográficas Braga, C., Koike, M. K., Saad, K. R., & Pitanga, F. (2019). Idoso institucionalizado: sentimentos dos familiares em relação a institucionalização. International Journal of Health Management Review, 5(1). https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v5i1.153 Figueiredo, M. H. (2012). Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar: Uma Abordagem Colaborativa em enfermagem de Família. Lisboa: Lusociência. Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. Dissertação de Doutoramento em Ciências de Enfermagem. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Sampaio, S. M. M. (2020). Relação entre idoso institucionalizado e família (Doctoral dissertation).
- Promoção de estilos de vida saudáveis: Refeições em família com crianças, estudo de caso.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria; Pascoal, Dina; Jorge, Madalena; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO & OBJETIVOS: A instituição da rotina da refeição em família tem sido descrita como promotora da saúde e bem-estar dos diferentes elementos da família, contribuindo ainda para o fortalecimento da perceção da coesão familiar. No caso das famílias com crianças, a frequência das refeições em família tem sido associada, por exemplo, a maior consumo de fruta e produtos hortícolas, menores índices de obesidade, melhor desempenho escolar e menor incidência de perturbações do comportamento e patologias do foro psiquiátrico. Os enfermeiros de família têm um papel privilegiado por cuidarem de famílias com crianças, sendo promotores de estilos de vida saudáveis ao longo da vida. O Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar surgiu no sentido de dar resposta às necessidades dos enfermeiros perante os cuidados às famílias. OBJECTIVOS: Avaliar a família segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, identificar áreas de atenção alteradas e estabelecer um plano de intervenção para minimização dos problemas identificados. METODOLOGIA: Para a realização deste estudo de caso foi utilizada uma metodologia qualitativa, centrada no processo de intervenção e avaliação familiar, de acordo com o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, utilizando a matriz operativa, nas suas dimensões estrutural, desenvolvimento e funcional. Para tal, foi analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família e realizadas entrevistas à família (cinco em contexto da unidade de saúde e duas em contexto domiciliário), durante o período de janeiro e março de 2019. Com os dados obtidos, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. RESULTADOS: A família selecionada para o desenvolvimento do estudo foi uma família nuclear, com um filho com 8 anos de idade, que não tinha a rotina de realizar refeições em família. Após a avaliação familiar, foram identificados os seguintes diagnósticos: na dimensão estrutural, rendimento familiar insuficiente; na dimensão de desenvolvimento, satisfação conjugal não mantida e papel parental não adequado; e na dimensão funcional, processo familiar disfuncional. Com esta avaliação, foram, inclusive, encontrados os aspetos facilitadores e inibidores da prática de refeições em família que foram tidos em conta na formulação das intervenções com a família. CONCLUSÕES: A concretização das intervenções na, e com, a família, tendo por base o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, trouxeram ganhos para a saúde da família, quer ao nível da saúde individual de cada elemento, inclusive da criança, quer do sistema familiar na sua globalidade, com a instituição da rotina da refeição em família. A família em questão, ao ter instituído a rotina da refeição em família, passou a realizar refeições mais saudáveis, bem como a aproveitar esses momentos para os pais incluírem momentos de discussão sobre alimentação saudável. Os enfermeiros de família, em conjunto com outros profissionais, podem traçar estratégias com as famílias para instituírem esta rotina, a qual é tida como a unidade chave da promoção de estilos de vida saudáveis, cujo objetivo primordial está na obtenção de mais e melhor saúde da família, como um todo, e dos seus membros individualmente. Palavras-chave: Enfermeiro de família, Família, Refeições em família, Rotinas familiares Bibliografia Bibliography: Berge, J., Wall, M., Hsueh, T., Fulkerson, J., Larson, N., & Neumark-Sztainer, D. (2015). The protective role of family meals for youth obesity: 10-year longitudinal associations. Journal Pediatrics, 166 (2), 296–301. https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2014.08.030 Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. ISBN: 9789728930837 Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Doctoral dissertation, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 Jones, B. (2018). Making time for family meals: Parental influences, home eating environments, barriers and protective factors. Physiology & Behavior, 1; 93(Pt B),248-251. https://doi.org/10.1016/j.physbeh. 2018. 03.035 Poulos, N., Pasch, K., Springer, A., Hoelscher, D., & Kelder, S. (2014). Is frequency of family meals associated with parental encouragement of healthy eating among ethnically diverse eighth graders? Public Health Nutrition, 17(5), 998-1003. https://doi.org/10.1017/ S1368980013001092
- Cuidados de Enfermagem centrados na família da pessoa idosa com diabetes: estudo de casoPublication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, Mariana; Fernandes-Jorge, MadalenaIntrodução: Na atualidade, o aumento da incidência e prevalência da diabetes a nível mundial é algo preocupante. Tem-se verificado que as pessoas com diabetes carecem, na maioria das vezes, de cuidados de enfermagem mais desafiadores e exigentes. Os cuidados tornam-se mais complexos quando a pessoa com diabetes é idosa, devido à sua vulnerabilidade. Os enfermeiros que prestam cuidados nas USF assumem, muitas das vezes, um papel privilegiado nos cuidados à pessoa idosa com diabetes e sua família. Pretende-se avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem numa família com um membro idoso com diabetes, através da mobilização do Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF). Metodologia: Trata-se de um caso clínico, de uma pessoa idosa com diabetes, com abordagem familiar. Foram realizadas dez entrevistas semiestruturadas e familiares, tendo como base a grelha elaborada pela autora do MDAIF para o efeito, e analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família, durante o período de agosto a outubro de 2021. Com os dados obtidos foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o MDAIF. Resultados: Trata-se de uma família nuclear composta pelo casal idoso. Foram identificados diagnósticos de enfermagem que necessitaram de intervenção: Rendimento familiar insuficiente (dimensão estrutural); Satisfação conjugal não mantida (dimensão de desenvolvimento); e Processo familiar disfuncional (dimensão funcional). Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com a intervenção da técnica de serviço social); satisfação conjugal mantida; e processo familiar não disfuncional. Estas alterações favoráveis destes diagnósticos contribuíram para o bem-estar da família e influenciaram positivamente a saúde da pessoa idosa com diabetes. Conclusões: O MDAIF, ao ser mobilizado pelo enfermeiro da USF, permitiu dar resposta aos diagnósticos familiares de enfermagem identificados. Mostrou ser sensível às necessidades da família, como unidade de cuidados, tendo contribuído para a melhoria do funcionamento familiar. Para além disso, e visto que o sistema familiar é o alvo de cuidados de enfermagem - que se focalizam tanto na família como um todo, quanto nos seus membros individualmente, respondeu, simultaneamente, às necessidades individuais da pessoa idosa com diabetes, perspetivando-se ganhos na sua saúde. Referências Bibliográficas • Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Tese de Doutoramento, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto. https://hdl.handle.net/10216/20569 • Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. • Santos, A. R. P. D. (2019). Intervenções de Enfermagem no autocuidado da pessoa idosa com diabetes mellitus tipo II. [Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. Repositório Comum. http://hdl.handle.net/10400.26/32051 • Raposo, J. F. (2020). Diabetes: Factos e Números 2016, 2017 e 2018. Revista Portuguesa de Diabetes, 15(1), 19–27.
- O papel do Enfermeiro de Família na prevenção da obesidade infantil em crianças na idade pré-escolar.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria; Pascoal, Dina; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde a obesidade é considerada a epidemia global do século XXI, sendo a obesidade infantil uma das doenças predominantes na idade pediátrica no Mundo e na Europa, seguindo Portugal a mesma tendência. É primordial diagnosticar e intervir precocemente, nomeadamente a nível dos cuidados de saúde primários, pois a obesidade infantil é preditiva de obesidade na idade adulta, com as respetivas comorbilidades que daí possam advir. É necessário modificar comportamentos e hábitos de vida das crianças, essencialmente nos períodos críticos do seu desenvolvimento, responsabilizando e capacitando precocemente os pais, os professores e os profissionais de saúde, alertando que estamos perante um grave problema de saúde pública. OBJETIVOS: Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças em idade pré-escolar inscritas na unidade de saúde. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal com a recolha de dados das crianças dos 3 aos 5 anos em seguimento no Programa de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil numa Unidade de Saúde. O período de recolha de dados foi de janeiro de 2021 a setembro de 2021 sendo que, posteriormente, foram analisadas as variáveis da idade, sexo, peso, estatura e IMC. Foram incluídos no estudo um total de 327 crianças, sendo 154 (47,1%) do sexo masculino e 173 (52,9%) do sexo feminino, com vigilância de saúde infantil na unidade de saúde. Dessas crianças, 99 (30,3%) tinham 3 anos de idade, 105 (32,1%) tinham 4 anos e 123 (37,6%) tinham 5 anos. RESULTADOS: Após a recolha e análise dos dados, verificou-se que a maioria, ou seja, 215 (65,8%) crianças, apresentava um peso normal. Destacou-se ainda que 7 (2,1%) crianças apresentavam baixo-peso e 105 (32,1%) apresentava excesso de peso. Destas, 59 (18%) crianças apresentaram pré-obesidade e 46 (14,1%) eram obesas. Não se verificou diferença significativa no variável sexo. DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO: A prevalência de crianças com excesso de peso nesta amostra foi elevada. A promoção da saúde deverá ser iniciada o mais precocemente possível, em que a capacitação da criança e da família é fundamental, de forma a permitir-lhes fazer escolhas saudáveis ao longo da vida. O enfermeiro de família assume um papel privilegiado no processo de capacitar os pais/crianças sobre a importância deste problema de saúde e ajudá-los na adoção de comportamentos saudáveis. Com a realização deste estudo verificou-se a necessidade de elaborar, na unidade de saúde, um projeto de intervenção com a criação e implementação de uma consulta de enfermagem para as crianças em idade pré-escolar com excesso de peso ou em situação de obesidade, bem como para as suas famílias. Serão envolvidos no projeto de intervenção outros profissionais de saúde de modo a responder às necessidades destas crianças e suas famílias. Perspetiva-se, a longo prazo, promover, através da estratégia da educação para a saúde, uma mudança nos hábitos das crianças e suas famílias, e melhorar a sua qualidade de vida. Palavras-chave: crianças, enfermeiro de família, obesidade infantil, pré-escolar BIBLIOGRAFIA: Almeida, S., Romão, A., Parreiras, B., Lopes, D., Freitas, E., Elias, F., Ferreira, F., Ramos, G., & Roehrig, J. (2021). Abordagem terapêutica da obesidade crônica em pacientes pediátricos. Brazilian Journal of Health Review, 4(2), 4570-4581. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n2-046 Camarinha, B., Graça, P., & Nogueira, P. J. (2016). A Prevalência de Pré-Obesidade/Obesidade nas Crianças do Ensino Pré-Escolar e Escolar na Autarquia de Vila Nova de Gaia, Portugal. Acta Medica Portuguesa, 29(1), 31–40. https://doi.org/10.20344/amp.6688 Almeida, L., Formiga, W., Lima, R., Silva, W., Silva, I., da Silva, S., Fernandes, I., Ramos, A., Viana, T., & Nóbrega, É. (2020). Fatores associados ao sobrepeso e obesidade infantil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (58), e4406-e4406. https://doi.org/10.25248/reas.e4406.2020 Lopes, A., Caetano, R., Nunes, P., Ribeiro, C., Melo, J., Ferreira, T., Tobias, L., Silva, B., Cunha, M., & Freitas, M. (2021). Aspectos gerais sobre a obesidade infantil: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 37, e8993-e8993. https://doi.org/10.25248/reac.e8993. 2021 Rosendo, S. C. P. (2020). Obesidade: Portugal e Europa. [Doctoral dissertation, Universidade Aberta]. Repositório Aberto da Universidade Aberta http://hdl.handle.net/10400.2/10092
- Adolescente com ideação suicida: contributo da apreciação familiarPublication . Frazão, Inês; Pereira, Maria Do Carmo; Reis, Alcinda; Pascoal, Dina; Fernandes-Jorge, MadalenaA adolescência é um período de complexo desenvolvimento, em que alguns adolescentes apresentam ideação suicida. Compreender esse fenómeno tem sido um grande desafio para os enfermeiros de família. Este estudo de caso aborda o adolescente, com ideação suicida, e a sua família, em que a intervenção do enfermeiro de família foi essencial para identificar necessidades e implementar um plano de cuidados, conducentes a um melhor bem-estar familiar e dos seus indíviduos. OBJETIVO: Avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na família em estudo, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar . MÉTODO: Como estratégia metodológica foi utilizado o estudo de caso qualitativo de apreciação da família e como referencial teórico o Modelo mencionado. Para a colheita de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas à família em contexto de unidade de saúde e analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família. Com os dados obtidos, segundo o Modelo, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. RESULTADOS: Os dados colhidos permitiram, após a sua análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família, composta pelo casal e um filho adolescente, com rendimento familiar insuficiente, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Face aos diagnósticos, foram delineadas intervenções tendo em conta as competências e recursos da família e comunidade. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional (com a intervenção do psiquiatra e da psicóloga). A alteração favorável destes diagnósticos influenciarem positivamente o estado de saúde mental e psicológico do adolescente. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS: A família vivencia, com o diagnóstico da ideação suicida do adolescente, uma situação causadora de grande sofrimento, necessitando de ser cuidada. Conclui-se que a avaliação e intervenção familiar, segundo o Modelo, foram eficazes, pois resultou em ganhos na saúde familiar e individual. O Enfermeiro de Família assumiu um papel preponderante perante a ideação suicida do adolescente, em que a referenciação para outros profissionais foi fulcral para a prevenção de tentativas de suicídio ou, inclusivamente, do suicídio.
- Projeto de Intervenção Comunitária “Doenças silenciosas”: Idosos com diabetesPublication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, Mariana; Fernandes-Jorge, MadalenaNos últimos anos tem-se verificado um aumento significativo internacional na incidência e prevalência das doenças crónicas a nível mundial. Dentro dessas doenças destacam-se a diabetes, sendo das doenças que mais preocupação gera aos profissionais de saúde, devido à complexidade da gestão do regime terapêutico desta patologia. Perante esse desafio, acrescido à vulnerabilidade no idoso, foi implementado um Projeto de Intervenção Comunitária dirigido aos idosos com diabetes mellitus e com capacidades cognitivas, inscritos numa unidade de saúde. Objetivo: Pretende-se, com este trabalho, analisar a implementação do Projeto: “Doenças silenciosas”, o qual tem como objetivo aumentar os conhecimentos dos idosos com diabetes mellitus face à gestão do regime terapêutico. Metodologia: O Projeto foi desenvolvido durante seis meses. Foram realizadas duas sessões de Educação para a Saúde, enquanto estratégia de Promoção da Saúde, as quais assentaram em cinco pilares: alimentação, medicação, atividade física, família e consultas de vigilância. Cada sessão teve a duração média de 60 minutos e foi replicada oito vezes, de forma a evitar que os grupos fossem muitos grandes, visando facilitar a compreensão da informação. Resultados: Registou-se a presença de um total de 92 idosos com diabetes mellitus (74,2% dos idosos com diabetes mellitus inscritos na unidade de saúde), com idades compreendidas entre os 65 e 76 anos, e 27 familiares nas sessões desenvolvidas. Foi aplicada uma ficha de avaliação escrita de conhecimentos antes e depois das sessões. Os resultados de respostas corretas avaliadas dos idosos com diabetes foram, respetivamente, antes e depois das sessões, 46% e 97% e dos familiares foram 51% e 98%. Estes resultados apontam um aumento de conhecimentos, demonstrando o impacto positivo do Projeto. O grau de satisfação dos idosos com diabetes mellitus que frequentaram o Projeto foi 100% muito satisfeitos. Indicaram que o mesmo foi muito importante para a sua saúde. Conclusões: O Projeto de Intervenção Comunitária desenvolvido comprovou que o programa de Educação para a Saúde resultou em mais conhecimentos nos idosos com diabetes mellitus, e nos seus familiares, face à gestão do regime terapêutico. Perspetiva-se a continuação do Projeto de forma a avaliar, posteriormente, se o mesmo influenciou positivamente os comportamentos das pessoas idosas visando ganhos em saúde. Referências Bibliográficas • Dias, S. M. S. (2020). Promoção da literacia em saúde para facilitar o autocuidado da pessoa idosa com Diabetes Mellitus tipo 2. [Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. http://hdl.handle.net/10400.26/37356 • Melo, P. (2020). Enfermagem de saúde comunitária e de saúde pública. Lidel-Edições Técnicas. • Raposo, J. F. (2020). Diabetes: Factos e Números 2016, 2017 e 2018. Revista Portuguesa de Diabetes, 15(1), 19–27. • Santos, A. R. P. D. (2019). Intervenções de Enfermagem no autocuidado da pessoa idosa com diabetes mellitus tipo II. [Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. Repositório Comum. http://hdl.handle.net/10400.26/32051