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- DIAGNÓSTICO DE SAÚDE EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA: CRIANÇAS DO 1.º CICLO COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADEPublication . Frazão, Inês; Nunes, Ana; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, MarianaA Obesidade Infantil é considerada uma doença pediátrica, que apresenta uma enorme prevalência no Mundo e na Europa, seguindo Portugal a mesma tendência. É primordial diagnosticar e intervir precocemente pois a obesidade infantil é preditiva de obesidade na idade adulta, e das comorbilidades que daí possam advir. Torna-se essencial modificar comportamentos e hábitos de vida das crianças, responsabilizando e capacitando precocemente os pais, alertando que estamos perante um grave problema de saúde pública. Objetivos: Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças que frequentam o 1º ciclo do ensino básico, inscritas na unidade de saúde. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal com a recolha de dados das crianças em seguimento no Programa de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil numa Unidade de Saúde. O período de recolha de dados foi de março de 2022 a junho de 2022. Posteriormente, foram analisadas as variáveis da idade, sexo, peso, estatura e IMC. Foram incluídas no estudo um total de 252 crianças, sendo 130 (52,6%) do sexo masculino e 133 (48,4%) do sexo feminino. Após a recolha e análise dos dados, verificou-se que a maioria, ou seja, 174 (69%) crianças apresentavam um peso normal. Destacou-se ainda que 9 (3,6%) crianças apresentavam baixo-peso e 69 (27,4%) crianças apresentavam excesso de peso. Destas, 45 (17,9%) crianças apresentaram pré-obesidade e 24 (9,5%) eram obesas. Não se verificou diferença significativa no variável sexo. Conclusões: A prevalência de crianças, nesta amostra, com excesso de peso foi elevada. A promoção da saúde sobre a temática deverá ser iniciada o mais precocemente possível, em que a capacitação da criança e da família é fundamental, de forma a permitir-lhes fazer escolhas saudáveis ao longo da vida. Com o presente estudo verificou-se a necessidade de elaborar, na unidade de saúde, um projeto de intervenção de enfermagem comunitária para as crianças com excesso de peso ou em situação de obesidade, e para as suas famílias. Perspetiva-se, a longo prazo, promover, através da estratégia da educação para a saúde, uma mudança nos hábitos alimentares das crianças e suas famílias e melhorar a sua qualidade de vida
- A família no papel de prestadora de cuidados e influência do géneroPublication . Santos, Sara; Vicente, Dulce; Godinho, Celeste; Rosa, PaulinoIntrodução No âmbito da Unidade Curricular Estágio VII – Enfermagem de Saúde Familiar e Comunitária, desenvolveu-se o estudo de uma família, tendo como base o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar - MDAIF de Figueiredo (2012).. Os dados disponíveis apontam para algumas alterações no perfil do cuidador informal, assistindo-se a um aumento notável de cuidadores do gênero masculino (Moherdaui, Fernandes & Soares, 2019). Estudos relatam serem os cuidadores masculinos a registarem níveis de otimismo mais elevados no desempenho deste papel, e simultaneamente expressam uma perspetiva de reconhecimento social e retorno positivo face aos mesmo (Cabanita, 2019). Objetivos Avaliar a família no papel de prestadora de cuidados, analisando-se a influencia do género relativa ao mesmo. Estabelecer um plano de intervenção mobilizando os conhecimentos relacionados com as diferenças de género. Metodologia Estudo caso, sendo os dados colhidos com recurso à entrevista semiestruturada, com base no MDAIF. Foram ainda construídos com a família os instrumentos de avaliação familiar: Genograma, Ecomapa e Escala de Graffar adaptada. Resultados e Discussão Foi possível identificar as necessidades da família inerentes à dimensão do papel de prestadora de cuidados, relacionadas nomeadamente com o consenso, o conflito e a saturação. Procurou-se mobilizar no planeamento da intervenção o aprofundamento do conhecimento acerca das relações entre género, motivação e sobrecarga, definindo-se estratégias promotoras de forças e recursos na família. Conclusões A utilização dos instrumentos de avaliação familiar favorecem a comunicação terapêutica e possibilitam a compreensão da funcionalidade familiar. A análise dos dados permite ao enfermeiro, formular diagnósticos de Enfermagem congruentes com os problemas sentidos pela família, direcionando as intervenções necessárias para a promoção da sua qualidade de vida. Referências Bibliográficas Figueiredo, M. (2012). Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar: Uma abordagem colaborativa em Enfermagem de Família. Lisboa: Lusociência. Yin, R. (2005). Estudo de Caso. Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman Rodrigues, J.; Borrego, C.; Ruivo, P.; Sobreiro, P.; Catela, D.; Amendoeira, J. & Matos, R. (2020). Conceptual Framework for the Research on Quality of Life, Sustainability 2020, 12, 4911; doi:10.3390/su12124911 Moherdaui, J.; Fernandes, C. & Soares, K. (2019). O que leva homens a se tornar cuidadores informais: um estudo qualitativo. Revista Brasileira Medicina Familiara e Comunidade. Rio de Janeiro, Jan-Dez; 14(41):1907 Cabanita, M. (2019). O Cuidador Informal de Idosos - Contribuições para o estudo das suas Necessidades, Sobrecarga, Resiliência e Otimismo. Universidade do Algarve: Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Psicologia da Educação.
- SOBRECARGA DO CUIDADOR FAMILIAR: ESTUDO DE CASO À LUZ DO MODELO DINÂMICO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FAMILIARPublication . Anacleto, Catarina; Seriz, Carmén; Luz, Elisabete; Godinho, CelesteIntrodução O Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF) de Figueiredo (2012) é um referencial teórico e operativo que pretende dar resposta à necessidade de avaliação sistémica da família, efetivando os cuidados de enfermagem centrados na família. O papel de prestador de cuidados é definido como o padrão estabelecido na família que visa dar apoio a um dos seus membros que se encontra dependente no autocuidado, por razões que emergem da situação de doença (Figueiredo, 2012). Apesar de essencial, o desempenho deste papel é desgastante, acarretando progressivamente um aumento da sobrecarga, que expõe o cuidador a fatores de stress em diferentes domínios, tanto físico como emocional (Melo, Rua e Santos, 2014). Objetivos Avaliar a família segundo o MDAIF; identificar as necessidades de intervenção em cada dimensão e estabelecer planos de intervenção. Metodologia A metodologia utilizada foi o estudo de caso, tendo como referencial teórico o MDAIF. O estudo centrou-se no processo de avaliação e intervenção familiar com uma familia em contexto domiciliário, no âmbito de uma Unidade de Saúde Familiar em Lisboa, tendo sido realizadas entrevistas para colheita de dados e aplicados instrumentos de avaliação familiar: Genograma, Ecomapa, Escala de Graffar adaptada, FACES II e APGAR Familiar de Smilkstein. Resultados e Discussão Trata-se de uma família com disfunção acentuada (APGAR, 2), de classe alta (Graffar, 9), composta pelo casal “Família com filhos adultos”, (Relvas, 1996), com idades compreendidas entre os 70 e 72 anos. Vivem sozinhos, insatisfeitos com a relação que mantêm com o filho e os netos. Identificamos os diagnósticos de enfermagem a necessitar de intervenção: satisfação conjugal não mantida; processo familiar disfuncional e saturação de papel (Figueiredo, 2012). Conclusões Este estudo possibilitou a identificação das necessidades da família, visando intervenções promotoras de mudança. Verificámos a efetividade das intervenções implementadas no âmbito do Papel de Prestador de Cuidados no que concerne à saturação de papel. A utilização do MDAIF permitiu orientar e sistematizar os cuidados de enfermagem com a família, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida.