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Rauber, André Luiz

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  • Perceção tátil, gesto e linguagem oral em instrumentos do dia-a-dia de crianças de 2 a 5 anos: short report
    Publication . Catela, David; Rauber, André Luiz; Correia, Francisca; Pessoa, Ana; Lopes, Catarina; Antunes, Juliana; Ferreira, Patrícia; Serrão-Arrais, Ana
    Este estudo analisa a relação entre perceção tátil, simulação de uso de instrumento e palavra em crianças de 2 a 5 anos. Mostraram-se à criança 11 instrumentos do seu quotidiano, perguntou-se-lhe (i) o que era (palavra), (ii) que fingisse usá-los (gesto) e (iii) que os identificasse tatilmente. As crianças de 2 anos apresentaram mais desvios morfológicos. Com o avanço da idade, as crianças fizeram mais identificações táteis. Crianças com mais desvios por subextensão e morfológico realizaram menos gestos e fizeram menos identificações táteis. Crianças com mais identificações orais foram as com mais identificações táteis. Crianças com mais identificações táteis foram as com mais gestos do tipo “incorporação”. Ocorre uma transição abrupta dos 2 para os 3 anos em qualidade e quantidade de palavras. A identificação tátil e gestualização estão associadas a melhor dicção e maior léxico verbal. Ambas estão associadas, principalmente, com a gestualização de “incorporação”. Os resultados sustentam a hipótese de uma interação entre perceção tátil, gesto e aquisição da palavra.
  • A variação semântico-funcional de sendo que no português europeu entre os séculos XVI a XX
    Publication . Teixeira, Madalena; Rauber, André Luiz
    Com base numa perspectiva funcionalista da linguagem (GIVÓN, 1995),investigamos a variação semântico-funcional da construção sendo que ao longo de quatro séculos do português Europeu. A amostra deste estudo foi extraída do Corpus do Português de Davies e Ferreira (2006) e do corpus histórico de Tarallo (1991). O século XVI apresenta a primeira ocorrência com função causal. No século XIX, a perífrase acumula uma função partitiva. Usos ao longo da história do PE sugerem um continuum semântico-funcional de sendo que do domínio causal à especificação. Princípios da Gramaticalização (LEHMANN, 2008, 2011; BYBEE E HOPPER, 2002; BYBEE, 2010) são acionados nesta análise.