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- Impacto das práticas culturais na flora infestante das culturas hortoindustriais: validação por inquéritoPublication . Pinto, A. S.; Nunes, A. P.; Amaral, A.; Valério, E.; Santos, João; Cachado, J.; Godinho, Maria; Matos, S.; Calha, I. M.O aumento dos prejuízos associados a uma flora infestante e parasita é um problema real das culturas hortoindustriais da região do Vale do Tejo. Os resultados de um inquérito aos produtores confirmaram que a escolha das práticas culturais condiciona o aparecimento e o controlo dessa flora.
- Validação do modelo de parasitação de Phelipanche ramosa (L.) Pomel (rabo-de-raposa) na cultura de tomate de indústriaPublication . Silva, Renata; Valério, Elsa; Godinho, MariaO tomate é uma cultura cujo cultivo na bacia do Mediterrâneo é severamente afetado pela infestante parasita rabo de raposa (Phelipanche ramosa (L.) Pomel), a qual extrai todos os nutrientes que necessita do hospedeiro, sendo as relações tróficas parasita hospedeiro cruciais para o seu crescimento. Com este estudo pretendeu-se complementar trabalhos de validação do modelo de parasitismo da infestante parasita rabo-de-raposa com a realização de ensaios em laboratório (plastic bags) e estufa aclimatizada (plantas envasadas). Diariamente mediu-se a temperatura e Humidade relativa e, semanalmente, observaram-se, por método destrutivo, as raízes de 3 plantas envasadas, para verificação do parasitismo. Com esta informação efetuou-se o somatório dos graus-dia de desenvolvimento (GDD) tendo por referência a temperatura base da cultura de tomate, tendo-se verificado que a partir dos 400-500 GDD os tomateiros já têm desenvolvimento radicular suficiente para uma aproximação natural às sementes de P. ramosa, permitindo que estas detetem os exsudados dos tomateiros (estrigolactona) e comecem a emitir o haustório para se ligarem às raízes das plantas. O ensaio em “plastic bags” necessita de ser melhorado e o protocolo adaptado pois as plantas de tomateiro tiveram dificuldade de adaptação quando passaram para hidroponia. Este trabalho é um dos primeiros a ser desenvolvido em Portugal para o binómio P. ramosa/tomate para indústria, pelo que os protocolos obtidos foram um importante output para implementação em ensaios futuros.