Mestrado em Produção e Tecnologia Animal
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Browsing Mestrado em Produção e Tecnologia Animal by Subject "Crescimento"
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- Avaliação do crescimento e da qualidade da carcaça e da carne de suínos Landrace x Large White submetidos a acabamento intensivo até elevado peso ao abatePublication . Ferreira, Pedro Clara Pinto; Pardal, PauloNeste estudo averiguaram-se características do crescimento animal e sua relação com parâmetros de qualidade da carcaça e da carne de suínos castrados Landrace x Large White com elevado peso ao abate. Foram submetidos a acabamento intensivo 30 suínos, alimentados ad libitum com controlo diário e individual da quantidade de alimento ingerida. Os animais iniciaram o ensaio com idade média de 151,8 dias e Peso Vivo (PV) médio de 85,0 kg. No final do ensaio, a idade média e PV médio foram 259,6 dias e 162,9 kg respetivamente. Durante a fase de acabamento observaram-se valores de Ganho Médio Diário (GMD) de 828,3 ± 110,3 g para animais com PV entre 90 kg e 120 kg e de 673,1 ± 112,2 g para PV entre 120 e 160 kg, que representa um decréscimo de 19% do GMD entre as referidas classes de PV. Relativamente ao índice de conversão alimentar (IC) registou-se um incremento de 17% entre as referidas classes de PV tendo-se obtido valores de IC de 4,27 ± 0,32 para PV de 90 a 120 kg e de 4,99 ± 0,49 para PV de 120 a 160 kg. O consumo médio de alimento composto por animal foi de 3,34 kg por dia entre os 90 e os 160 kg de PV. Das medições por ultrassonografia realizadas aos 90, 120 e 160 kg de PV registou-se para a profundidade do Longissimus Dorsi (LD), um crescimento de 0,7 cm e 0,5 cm, entre os 90 e 120 kg e os 120 e 160 kg de PV respetivamente, e para a espessura da gordura dorsal no ponto P2 incrementos de 0,3 cm e 0,9 cm entre os 90 e 120Kg e os 120 e 160 Kg de PV respetivamente. A espessura da camada de gordura dorsal na última vertebra lombar registou um incremento de 0,5 cm e 0,8 cm nos referidos intervalos de PV. Ao atingir os 160 kg de PV os animais foram abatidos no matadouro experimental e registados vários parâmetros aos 60 min post mortem; às 24h post mortem e aos 2 dias post mortem. O peso da carcaça (PC) médio a quente foi de 132,1 kg, representando 82.6% do PV ao abate. Obteve-se um peso médio da perna (com chispe) de 19 kg. O conjunto dos resultados obtidos indiciam uma possível utilização deste cruzamento na produção em sistema intensivo de suínos com objectivo de produção de pernas para presunto e com aproveitamento das restantes peças nobres e peças de talho.
- Efeitos da vacina contra a circovirose suína sobre os parâmetros reprodutivos e produtivos em porcas reprodutoras e o seu impacto económicoPublication . Jerónimo, Cândida Eulália Sousa; Pereira, Ana SilvaO agente etiológico da circovirose suína é um vírus de pequenas dimensões, conhecido por Porcine Circovirus in Suine (PCV). O PCV é considerado um vírus ubiquitário, que causa doença exclusivamente em suínos e já isolado em todos os continentes. Este vírus é responsável por várias infeções, sendo a mais comum e responsável por maiores perdas económicas no sector suínicola, o síndrome de emagrecimento pós-desmame (PMWS). Existem também outros fatores de risco que predespoem à manifestação clínica da doença nomeadamente, as deficiências no maneio, a presença de coinfecções, estatuto imunitário das reprodutoras contra o PCV2 e imuno-estimulação por diferentes causas. As lesões e sinais clínicos associados à infeção por PCV sugerem que este seja um agente imunossupressor/imunomodulador. O controlo e a prevenção do PCV passa pela minimização do efeito dos factores de risco e pela vacinação contra a PCV. O presente estudo teve como objetivo principal investigar o efeito da aplicação da vacina contra a circovirose em porcas reprodutoras na fertilidade, prolificidade, produtividade, peso ao nascimento e o peso ao desmame numa exploração comercial, onde na prática corrente apenas se aplica a vacina contra o PCV2 à descendência. Também se pretende analisar o efeito que esta aplicação poderá ter no resultado económico. Cinquenta e cinco porcas foram vacinadas e como grupo controlo foram utilizadas um número idêntico de porcas não vacinadas. A vacinação das porcas levou a um aumento da taxa de fertilidade e taxa de partos, mas também a um maior número de leitões nascidos vivos por ninhada, embora com menor peso médio comparativamente com o grupo de porcas não vacinadas, o que conduziu a igual peso ao nascimento por ninhada entre ambos os grupos. O peso por ninhada desmamada não diferiu entre os grupos mas o número de leitões desmamados foi maior no grupo das porcas vacinado. No final do período de engorda, o peso individual dos animais também não entre os dois grupos. A vacinação levou a uma redução da taxa de mortalidade em todas as fases produtivas. Os resultados mostram que a vacinação das porcas reprodutoras leva a melhorias nos parâmetros reprodutivos e também do desempenho produtivo da exploração, com consequentes benefícios económicos.