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- Biotecnologia vegetal: silenciamento de genes em plantaPublication . Materatski, Patrick; Varanda, CarlaA Unidade Curricular (UC) de Biotecnologia Vegetal (LBBA1250), é uma UC obrigatória para o 2o ano da Licenciatura em Biologia e Biotecnologia Alimentar. Esta UC compreende, para além das aulas teóricas, uma componente teórico-prática e uma componente de prática-laboratorial, nas quais se pretende que os alunos aprofundem conhecimentos e obtenham competências no método de silenciamento de genes em planta com recurso a agroinfiltração através de Agrobacterium tumefaciens e que são compatíveis com o vetor binário pK7WG2 (Materatski e Varanda, 2025). Esta metodologia permite a realização de diversos estudos de análise funcional de genes de planta através do silenciamento dos mesmos, bem como a expressão de proteínas específicas. No caso de estudos em virologia, esta tecnologia possibilita também a análise funcional dos genes virais envolvidos na supressão do silenciamento, que é crucial para a correta descrição da biologia das doenças (Varanda, et al., 2018). Estas tecnologias sustentam os vários domínios da biotecnologia em plantas e seus sistemas e processos. Assim, os protocolos aqui descritos, incluem as principais etapas realizadas num laboratório de biotecnologia vegetal, e uma vez que são transversais em biotecnologia, os estudantes aprendem de forma simples, as principais metodologias usadas rotineiramente num laboratório de biotecnologia vegetal. Este manual descreve os protocolos a realizar nas aulas práticas no ano letivo de 2024/25.
- Integrando a literacia ecológica na intervenção comunitária: um estudo exploratório na prevenção dos incêndios florestaisPublication . Santos, Idamaris de Almeida; Beirante, David; MarisaEste estudo analisou como a literacia ecológica pode contribuir para a prevenção de incêndios florestais por meio da intervenção comunitária. Partiu-se da premissa de que os incêndios florestais em Portugal representam desafios ambientais complexos e multifacetados, exigindo respostas coordenadas entre diversos atores sociais, incluindo instituições, políticas públicas, alunos e comunidades locais, de modo a mitigar a escalada do fenômeno. A investigação teve como foco o programa Eco-Escolas, utilizando uma abordagem qualitativa baseada em entrevistas semiestruturadas para auscultar alunos, professores e representantes autárquicos. Os testemunhos recolhidos evidenciaram que as práticas ambientais promovidas nas escolas transcendem os seus muros, uma vez que os alunos não apenas assimilam os conhecimentos adquiridos, mas também atuam como agentes de mudança junto às suas famílias e comunidades, impulsionando transformações comportamentais em um processo de influência intergeracional. Contudo, o estudo revelou lacunas estruturais e operacionais que dificultam a implementação e continuidade do programa. A superação desses desafios exige uma articulação mais eficaz entre todos os envolvidos, desde as instâncias políticas e institucionais até a participação ativa de alunos, famílias e comunidades. Além disso, identificou-se a necessidade de um maior investimento em recursos financeiros e formativos, bem como a institucionalização da educação ambiental no currículo escolar, com a integração de programas específicos voltados para a prevenção de incêndios florestais. Em síntese, os resultados indicam que a educação ambiental e a intervenção comunitária são elementos essenciais para fortalecer a resiliência das comunidades face aos riscos e vulnerabilidades associados aos incêndios florestais, promovendo uma cultura de prevenção e sustentabilidade.
- A iniciação à leitura e à escrita nas primeiras idades: práticas em contextos de educação pré-escolar e 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Coceição, Joana Filipa Cardoso; Cardoso, Maria Inês; CorreiaO presente relatório de estágio decorre da prática pedagógica realizada no âmbito do Mes-trado em Educação Pré-Escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e cons-titui-se por três partes. A primeira parte foca-se nos estágios realizados no decorrer dos mo-mentos da Prática de Ensino Supervisionada (PES), nas valências de Creche, Jardim de In-fância (JI) e 1.º CEB. Nela salientam-se as principais características dos diferentes contextos e grupos de crianças, bem como algumas atividades desenvolvidas e as aprendizagens que delas resultaram. A segunda parte centra-se na componente investigativa, contemplando um estudo sobre as práticas de iniciação à leitura e à escrita nas primeiras idades, isto é, em contextos de EPE e 1.º CEB. O estudo realizado tem como base um estudo multicasos de vertente qualitativa, uma vez que resulta da análise comparativa entre diferentes práticas, tendo nós procurado compreender o comportamento e as experiências relatadas, bem como os processos através dos quais os educadores/professores constroem significados. Os dados obtidos através de entrevistas semiestruturadas a docentes que assumiram experiência na temática em estudo foram sujeitos a uma análise que indica que, tanto em contexto de EPE como de primeiro ciclo, as crianças são envolvidas em atividades de leitura e escrita e expos-tas a vários tipos de textos diariamente, através do uso de metodologias diversificadas e ajus-tadas à idade e ao desenvolvimento das crianças.