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- Digital Resources in Education - a master program in b-LearningPublication . Loureiro, AnaPara serem eficazes no séc. XXI, os cidadãos devem ser portadores de competências funcionais e de pensamento crítico relacionadas com a informação, os media e a tecnologia (P21, 2016). Para a UNESCO (2017), a capacitação dos cidadãos através da informação e da literacia mediática é um pré-requisito importante para promover o acesso equitativo à informação e ao conhecimento e construir sociedades de conhecimento inclusivas. Esta capacitação pode começar no seio familiar, mas também, e fundamentalmente, em contexto escolar. Dos estudantes de hoje em dia espera-se que possuam competências ao nível do Pensamento Crítico, da Criatividade, da Literacia Mediática, da Comunicação, da Literacia Informacional e da Colaboração, competências estas previstas em grande parte no perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. De acordo com este princípio é importante que a Escola esteja capacitada para dar resposta a este desafio e o pessoal docente seja digitalmente competente conforme define o Quadro Europeu de Competência Digital para Educadores (DigCompEdu). O DigCompEdu (Redecker e Punie, 2017) define vinte e duas competências organizadas em seis áreas: compromisso profissional, recursos digitais, ensino e aprendizagem, avaliação, capacitação de alunos e facilitação das competências digitais dos alunos. Importa salientar que o objetivo não são as competências técnicas, mas sim a forma como as tecnologias digitais podem ser usadas para potenciar a inovação educacional. O reforço de competências digitais dos professores é, hoje em dia, de maior importância como contributo para o perfil de saída do aluno à saída da escolaridade obrigatória. A sociedade digital pressupõe o domínio de determinadas literacias que nem sempre estão desenvolvidos nos cidadãos. Procurando dar resposta a este desafio a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém apresenta um mestrado na área de Recursos Digitais em Educação, cuja metodologia de trabalho das Unidades Curriculares (U.C.) é em blended learning. Esta modalidade de aprendizagem combina uma abordagem online e uma abordagem presencial (Heinze e Procter, 2004), em que os tempos passados em espaço físico de sala de aula são menores, combinando, assim, as oportunidades de eficácia e socialização proporcionadas pela sala de aula com as possibilidades de aprendizagem facilitadas pelas tecnologias e ambientes online. Neste poster iremos dar a conhecer a prática pedagógica implementada nas U.C. de Recursos Educativos Digitais I e II e Metodologias de Investigação, onde se recorreu a metodologias ativas de aprendizagem que combinam estratégias de sala de aula invertida, aprendizagem baseada em projetos e aprendizagem através de workshops e seminários. Iremos apresentar como foram implementadas as estratégias relacionadas com os workshops e seminários e a sua importância para atingir os objetivos de aprendizagem definidos para as U.C. em particular e para o curso em geral. Entendemos que os workshops e seminários são de importância crucial uma vez que permitem aos estudantes o contacto com especialistas de uma determinada área core de formação do curso, facilitam os saberes partilhados e a promoção do conhecimento coletivo. Entendemos que esta metodologia vai ao encontro dos pressupostos do quadro teórico do conetivismo, em que quanto mais ampla for a rede de contatos, a um maior leque de informação se poderá aceder. Estas sessões querem-se interativas, colaborativas, atrativas e ativas, onde os estudantes têm oportunidade de interagir com os especialistas convidados, questionando, partilhando, construindo conhecimento a partir das informações veiculadas e dos recursos educativos explorados. Tal como Palloff e Pratt (2005), consideramos que os principais benefícios de uma aprendizagem colaborativa são: o desenvolvimento da capacidade de pensamento crítico; a co-criação de conhecimento e de significado; a reflexão; e a aprendizagem transformativa. No ano letivo 2018/2019 tivemos as seguintes temáticas: - Metodologias Ativas de Ensino e Aprendizagem; - Ciência Aberta e Recursos Educacionais Abertos; - Ferramentas Digitais no Ensino - A criação de jogos educativos e o desenho de aprendizagem através de apps móveis; - Jogos Digitais, Cognição e Aprendizagem; - Metodologias de Investigação: uma visão geral; - Gestão de Referências Bibliográficas: Mendeley; - Um brinquedo interativo baseado em Arduino - recurso de apoio na educação da CTEM; - Percursos de investigação: experiências e aprendizagens partilhadas. De referir que as sessões presenciais são abertas à comunidade, porque nos norteamos pela premissa de que partilhar é, provavelmente, a característica mais básica da educação: a educação é partilhar conhecimentos, ideias e informações com os outros; construindo novos conhecimentos, habilidades, ideias e compreensão. Defendemos que todos os cidadãos devem ter acesso a experiências e recursos educacionais de alta qualidade, contribuindo assim para este bem comum e para uma sociedade mais informada, baseada no conhecimento. A avaliação desta prática pedagógica, decorrente da análise exploratória, revela a superação dos desafios trazidos por uma experiência pedagógica inovadora num curso de mestrado em blended-learning, resultando em aprendizagens significativas.
- Ciência Aberta e Recursos Educacionais Abertos: uma estratégia no IPSantarémPublication . Rocha, Dina; Loureiro, AnaA Ciência Aberta ou Open Science tem vindo a incrementar-se nos últimos anos a nível nacional e internacional, sob a premissa de que “O conhecimento é de todos e para todos”. Representa uma nova abordagem para o processo científico baseado no trabalho cooperativo e em novas formas de difusão do conhecimento, com recurso a tecnologias digitais e a ferramentas colaborativas. [EC, 2016:33]. A investigação científica deve, assim, ser partilhada e reutilizada, identificando-se como pilares de suporte o Acesso Aberto, os Dados Abertos, a Investigação e Inovação Aberta, as Redes Abertas de Ciência e a Ciência Cidadã. [MCTES, 2016]. Estes pilares estão consolidados do ponto de vista institucional pelos Estados, através de Políticas e Estratégias de Ciência, Desenvolvimentos & Inovação, de Legislação, de Recursos Educacionais Abertos (REA) e de Iniciativas de Ciência Aberta, de forma a que as sociedades se desenvolvam do ponto de vista social, económico e cultural em prol da qualidade de vida de todos os cidadãos. Tornar os resultados de investigação mais acessíveis a todos os atores sociais contribui para uma ciência melhor e mais eficiente e para a inovação nos setores público e privado. Partindo desta base, o IPSantarém, enquanto instituição de ensino superior que tem como missão “(…) a produção e difusão do conhecimento, criação, transmissão e difusão do saber de natureza profissional, da cultura, da ciência, da tecnologia, das artes, da investigação”, considera estratégico o ensino a distância (EaD), como forma de fazer chegar a todos esta missão. Assim, foi definido o Projeto “Capacitar para a inclusão digital nas áreas de negócio do IPSantarém - #eCapacitar”, que tem por objetivo dinamizar e incrementar a adoção de cursos na modalidade de EaD através da operacionalização de uma infraestrutura capacitada para a aplicação de meios de comunicação síncrona e assíncrona que permitam cumprir todo um quadro de ensino, formação e capacitação não presencial, dentro do processo de modernização dos serviços a prestar às comunidades servidas pelo IPSantarém, tentando aumentar o seu potencial de captação de estudantes, prestação de serviços e transferência de conhecimento, nas suas áreas de negócio. O projeto #eCapacitar assenta em 3 eixos, a saber: • Plataforma CRM – transformação digital, simplificação dos processos, facilitação do acesso a serviços, tecnologias digitais e instrumentos de recolha de dados. • Plataforma de EaD – capacitação através do desenvolvimento e implementação de uma solução tecnológica para a disseminação da oferta formativa não presencial, democratização do acesso ao ensino e ao conhecimento. • Arquivo Digital do Conhecimento – sistema de Knowledge Database que privilegie a análise e agregação de grandes volumes de dados, tendo por base a combinação de diferentes fontes de informação, com vista à compilação, consolidação, organização, análise, monitorização e avaliação de atividades a desenvolver, de forma a preservar e tornar acessível a memória coletiva do IPSantarém. Este projeto, pretende, ainda, ir ao encontro da Meta 2 do Contrato para a Legislatura com o Ensino Superior para 2020 – 2023, que prevê o alargamento da participação de adultos no ensino superior. Referências Bibliográficas EC - European Commission (2016). Open innovation, Open Science, open to the world. A vision for Europe. Retrieved from: https://publications.europa.eu/en/publication-detail/-/publication/3213b335-1cbc-11e6-ba9a-01aa75ed71a1 FOSTER. What is Open Science? Retrieved from: https://www.fosteropenscience.eu/content/what-open-science-introduction Governo da República Portuguesa (2019). Contrato para a Legislatura com o Ensino Superior para 2020 –2023. Retrieved from: https://www.portugal.gov.pt/pt/gc22/comunicacao/documento?i=contrato-para-a-legislatura-com-o-ensino-superior-para-2020-2023 MCTES - Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (2016). Ciência Aberta. Retrieved from: https://www.ciencia-aberta.pt/ UNESCO. Open Educational Resources (OER). Retrieved from: https://en.unesco.org/themes/building-knowledge-societies/oer