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- Manifestações de comportamentos agressivos em idade pré-escolarPublication . Calha, Inês; Seixas, SóniaNos últimos anos, tem-se vindo a verificar um interesse público nas questões relativas à agressividade das crianças na escola, quer nos recreios, quer nos espaços de desenvolvimento das crianças, que representam uma parte importante do dia escolar. Assim, torna-se urgente dedicar mais atenção ao que ocorre entre as crianças nestes mesmos espaços. Este tema tem gerado muitos estudos em termos do 1ºCiclo, mas pouco se tem vindo a estudar acerca do que ocorre em contexto pré-escolar. Este estudo tem como objetivos, verificar o que se entende por agressividade em crianças em idade préescolar e quais os fatores que estão na sua origem. Tem também como objetivo verificar qual a forma mais adequada de o educador agir para atenuar e evitar os comportamentos agressivos das crianças, em idade pré-escolar. Para a recolha de dados, foram realizadas entrevistas a educadoras. Uma primeira entrevista foi realizada à educadora cooperante do meu estágio em contexto de préescolar, de onde surgiu a questão problema que deu origem a este estudo, portanto foi realizada no distrito de Santarém. As restantes entrevistas foram realizadas a educadoras residentes no meu distrito, Portalegre. O estudo foi realizado com uma amostra de cinco educadoras, com idades compreendidas entre os 41 e os 59 anos, onde duas exercem no ensino de rede privada e as restantes na rede de ensino publico. Considerando os resultados obtidos, posso considerar que a agressividade em idade pré-escolar é um ato inocente, que a criança pratica como formar de ração a um estímulo ou como chamada de atenção, para algo que não está bem com ela. Concluí ainda que não existem estratégias pré-estabelecidas que o educador aplique para atenuar e prevenir o aparecimento de comportamentos agressivos. São os educadores que concebem as suas próprias estratégias, que consideram mais eficazes para prevenir e atenuar esses comportamentos. Neste trabalho procurei investigar sobre qual a conceção que as educadoras tem sobre agressividade em crianças e quais as estratégias que concebem para atenuar e evitar esses comportamentos agressivos.
- Enfermeiro de saúde familiar e a comunicação: transição para a parentalidadePublication . Bispo, Elsa Maria Ferreira; Machado, RosárioO caminho percorrido rumo à aquisição de competências em Enfermagem de Saúde Familiar, reconhecidas como um aprofundamento e mobilização da experiência profissional e de saberes teóricos, em diferentes contextos da prática, encontra-se refletido no presente relatório. A temática do Enfermeiro de familia na transição para a parentalidade, como domínio recente e devidamente enquadrado nas funções do Enfermeiro Mestre em Saúde Familiar, aliada ao modelo de Avaliação e Intervenção Familiar de Figueiredo (2012), nortearam a tomada de decisão pelos objetivos específicos estabelecidos e atividades desenvolvidas na Unidade de Saúde Familiar Rainha Dona Leonor. Neste sentido, foi realizada uma revisão sistemática de literatura, utilizando o método PI[C]OD, tendo como questão: O enfermeiro de saúde familiar promove a comunicação expressiva de emoções, pelos pais na transição para a parentalidade efetiva ? Foi selecionado um estudo a partir da pesquisa em bases de dados eletrónicas da plataforma (EBSCO), no dia 24 de julho de 2014. Nas conclusões do estudo, é descrita a eficácia da intervenção do enfermeiro de familia; que ao fazer uma abordagem holística tem resultados favoráveis na transição para a parentalidade efetiva. Assim, a prática do Cuidar nesta área de mestrado não deve ser confinada ao conhecimento científico e técnico, mas sim deve extrapolar-se para uma outra dimensão tão ou mais importante, que corresponde à vertente relacional. Toda a aprendizagem, vivenciada nos diversos contextos de estágio permitiu essa constatação e concorreu para o seu enriquecimento pessoal e profissional.
- Critérios de decisão na realização de ecografias obstétricasPublication . Trincão, Cíntia Isabel Pina; Pinho, Luis Fé de; Figueiredo, José AntónioO setor da saúde apresenta características intrínsecas que o diferenciam das outras áreas de actividade. De entre estas características destaca-se a forte componente de juízos éticos associada à gestão de bens e recursos. A complexidade associada ao setor da saúde faz com que este seja uma área de elevado interesse tornando-o, frequentemente, alvo de vários estudos de mercado. Se por um lado a evolução tecnológica e diagnóstica da ecografia é uma evidência reconhecida pela classe médica, por outro, o período da gravidez para a mulher e/ou casal envolve escolhas e decisões. Uma vez que este é um mercado muito competitivo, torna-se importante para as empresas que operam no mesmo, conhecer o comportamento do cliente e mais especificamente, os seus critérios de decisão. Verifica-se então que o papel do agente da oferta, não é passivo, na medida em que este assume um papel relevante como prescritor e mediador, podendo influenciar o nível de pesquisa sobre a temática. Conclui-se ainda que existe uma crescente percepção da importância das tecnologias na saúde, estando este conceito percecionado no sentido da ligação intrínseca da tecnologia com a segurança e com a garantia de melhor diagnóstico. No caso especifico da ecografia, não se verifica uma relação entre a opinião das pacientes e a aquisição de equipamentos. Este fenómeno é influenciado pelo facto dos médicos não considerarem que faça parte dos interesses das pacientes a componente técnica deste meio complementar de diagnóstico.
- Refletindo sobre as práticas em educação de infância : organização e gestão do ambiente educativo e do grupoPublication . Marques, Sofia Alexandra Alves; Piscalho, IsabelO presente relatório salienta as aprendizagens fomentadas pela participação nos estágios na valência de creche e de jardim de infância. Este relatório foi desenvolvido numa perspetiva de desenvolvimento pessoal e profissional, dando especial atenção à atitude crítica e reflexiva em relação à prática educativa. O trabalho empírico aborda as várias dimensões da gestão pedagógica com especial destaque para a gestão do grande grupo. A pesquisa realizada desenvolveu-se em torno da questão: Que estratégias pode o educador adoptar para assegurar o sucesso do processo de ensino aprendizagem? De forma a responder à questão recorreu-se a uma investigação qualitativa. Foi feita uma entrevista à educadora cooperante que depois foi analisada. Foram estudadas as planificações e os diários de estágio. Este estudo permitiu-me refletir sobre o meu papel como responsável pela organização do grupo e envolvimento das crianças no decorrer das atividades, tendo em conta as condicionantes dessa gestão do grupo. A principal conclusão apresentada é que cabe ao educador testar estratégias colocando-as em pratica a fim de determinar qual a mais eficiente para a turma em causa uma vez que cada grupo apresenta as suas próprias características.
- Diferenciação pedagógica em creche e jardim-de-infânciaPublication . Pereira, Tatiana; Luís, HelenaO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular da Prática Pedagógica para a Educação de Infância que está integrada no Mestrado em Educação Pré-Escolar e contempla o trabalho desenvolvido nos estágios em contexto de Creche e de Jardim de Infância, bem como a apresentação do respetivo percurso profissional e investigativo. Destes contextos emergiu a questão de investigação, cujo tema centra-se na planificação e organização do trabalho educativo tendo como base uma diferenciação pedagógica. Esta temática está muito presente quando se fala de Necessidades Educativas Especiais mas, no entanto, todas as crianças necessitam de um ensino diferenciado, pois todas elas são diferentes à sua maneira. De modo a tentar encontrar respostas à minha questão realizei diversas pesquisas baseadas em autores de referência que definem o conceito de diferenciação pedagógica e esclarecem o papel do educador. Ao nível metodológico optei por dois instrumentos de recolha de dados: a realização de duas entrevistas semiestruturadas a duas educadoras de infância e a análise e reflexão de quatro planificações (construídas no contexto de Jardim de Infância). Esta investigação permitiu-me refletir relativamente aos aspetos fundamentais para uma planificação e intervenção eficazes com base numa diferenciação pedagógica. O papel do educador prende-se com a necessidade de perceber quais os aspetos essenciais durante o processo de planificação de modo a responder às necessidades e corresponder aos interesses das crianças. Através deste trabalho de investigação, compreendi que todos os aspetos da planificação, nomeadamente os objetivos, as estratégias e a avaliação, deverão ser refletidos e trabalhados em função dos grupos e das crianças de modo individual, para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça.