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- A Supervisão em Cursos de Formação Inicial para o 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Silva, SuzanaEsta pesquisa pretende estudar diferentes cursos de licenciatura da formação inicial de Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, ministrados nas Escolas Superiores de Educação de Leiria, Santarém e Castelo Branco, entre os anos letivos 1998/1999 e 2006/2007. Num primeiro momento, esta pesquisa baseia-se na análise dos planos de estudo dos referidos cursos, procurando estudar a relação entre as dimensões teórica e prática da formação. Num segundo momento, e ouvindo professoras formadas nos cursos de licenciatura, é aprofundada a análise da relação teoria-prática e caracterizada a supervisão desenvolvida durante os estágios. Para uma melhor contextualização e compreensão dos cursos de licenciatura, também é realizada uma análise dos planos de estudo de cursos, ministrados nas instituições citadas, que os antecederam (antigo curso do Magistério Primário, ano letivo 1978/1979, e primeiros cursos de bacharelato das Escolas Superiores de Educação, ano letivo 1986/1987) e sucederam (cursos definidos no período imediatamente posterior à implementação do Processo de Bolonha, anos letivos 2007/2008 e 2008/2009). No final desta pesquisa, e considerando a análise dos planos de estudo, verifica-se que, comparativamente com os cursos anteriores e posteriores, as licenciaturas estudadas parecem revelar uma articulação mais equilibrada entre teoria e prática, aspeto também salientado durante as entrevistas. No entanto, o equilíbrio entre as dimensões teórica e prática da formação não é revelador de práticas supervisivas próximas das necessidades das formandas. Os resultados desta pesquisa indicam que, mais importante do que existir um equilíbrio entre teoria e prática, é fundamental que se considere a organização e o desenvolvimento do apoio supervisivo durante os estágios, que depende muito das características pessoais e profissionais dos supervisores.
- Bom aluno-Boa aluna. Conceções de docentes do 1º Ciclo do ensino básico. O papel da formaçãoPublication . Pereira, Ana Luísa Vieira; Cardona, Maria JoãoEste trabalho pretende compreender a influência do género nos desempenhos escolares, do ponto de vista dos/as docentes, e analisar o papel da formação na (re)construção das suas conceções educativas. Para a realização desta pesquisa, integrada num projeto que Escola Superior de Educação de Santarém está a desenvolver com o apoio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, recorremos a cem docentes de um concelho do distrito de Santarém; e a dezassete docentes que integraram uma oficina de formação sobre Género e Educação para a Cidadania realizada na ESES. Numa primeira fase foram inquiridos professores/as do 1º. ciclo e educadoras de infância. Numa segunda fase, com os/as formandos/as da oficina também foram realizados questionários e entrevistas, antes e depois da formação, tentando estudar o seu impacto relativamente às questões de género nas práticas educativas. No final, refletindo como através da formação é possível promover um maior questionamento das práticas educativas, motivando uma mudança de atitude relativamente ao trabalho das questões de género, apresentamos um modelo de grelha de autoavalição/autoformação.
- A Escola a Tempo Inteiro no 1º Ciclo:Atividades de Enriquecimento Curricular – Que perceção?Publication . Bento, SusanaA presente investigação enquadra-se nos trabalhos de pesquisa dos estudos curriculares. Foi realizada no sentido analisar, descrever e problematizar a implementação do conceito de escola a tempo inteiro no 1º ciclo do Ensino Básico. Procurámos aferir qual a influência das Atividades Extra Curriculares (AEC) no processo de desenvolvimento do currículo, na cultura e no clima da escola, no aproveitamento e comportamento dos alunos numa escola em constante adaptação a novas realidades educativas. Do ponto de vista social, a “Escola a Tempo Inteiro” é, para muitas famílias, uma medida relevante, garantindo que as crianças possam estar na escola enquanto encarregados de educação desenvolvem as suas atividades profissionais. Assim, com o alargamento do período permanência na escola reveste-se de particular importância a qualidade das AEC que a escola oferece. Do ponto de vista da estrutura deste trabalho, procedeu-se de acordo com os objetivos propostos, ou seja, fizemos uma revisão bibliográfica que subsidia o enquadramento teórico onde se procurou compreender teoricamente a problemática em questão, com base em autores que escreveram sobre o tema. Na componente prática, analisámos o caso de um grupo de sessenta e seis alunos de três turmas do 3º e 4º anos de escolaridade e respetivas professoras titulares de turma, recorrendo a uma metodologia de investigação com duas fases de investigação empírica. A primeira fase, de natureza mais quantitativa, centrou-se nos aspetos que caracterizam os alunos (idade, género) e nas variáveis que possibilitam compreender a sua opinião sobre as atividades de enriquecimento curricular, permitindo identificar disposições dentro da população em estudo. A segunda fase, de natureza mais qualitativa, visou conhecer, através da técnica da entrevista, a posição das professoras titulares de turma e dos professores das AEC, face à implementação das atividades de enriquecimento curricular na escola. Tivemos ainda em consideração conversas informais, a observação participante, registando também alguns dados em grelhas de observação, na medida em que desenvolvemos a nossa atividade profissional nesse contexto. Da análise feita aos dados recolhidos foi possível chegar a algumas conclusões que dão relevo à importância das AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular) nas Escolas do 1.º Ciclo Ensino Básico do agrupamento em estudo. Constatou-se, também, que as AEC têm uma dimensão sociocultural evidente, pela sua dimensão socioeducativa. Deste estudo, emerge a necessidade envolver as crianças a partir da determinação dos seus verdadeiros interesses, fomentando o máximo potencial de cada individuo nas Atividades de Enriquecimento Curricular. Salientaram-se ainda outros aspetos não menos relevantes, que poderão interferir negativamente com a qualidade do serviço prestado neste novo conceito de Escola a Tempo Inteiro, nomeadamente o método de seleção e recrutamento dos professores das AEC; a falta de tempo para supervisão e articulação com os PTT; as condições físicas e/ou materiais deficitárias na maioria das escolas e ainda o facto de os alunos permaneceram sete horas no mesmo espaço físico.