Browsing by Author "Rodrigues, Maria João Alves"
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- Atividade física e saúde:benefícios de um programa combinado de exercício com visualização mental em doentes com ParkinsonPublication . Rodrigues, Maria João Alves; Cid, Luís; Silva, CarlosA prática regular e estruturada de atividade física (AF) pode contribuir com benefícios a nível físico, psicológico e cognitivo na Doença de Parkinson (DP). Adicionar ao treino físico a prática mental é amplamente vantajoso, porque permite ao doente de Parkinson treinar com sucesso tarefas em que, habitualmente, apresenta graves dificuldades, contribuindo não só para uma correta aprendizagem, como também para a sua autorrealização. Assim, constitui-se como objetivo da presente investigação, averiguar o impacto de um programa de exercício, isolado ou combinado com visualização mental (VM), na perceção de qualidade de vida, nos estados de humor, na severidade de sintomas depressivos e na capacidade motora de Doentes de Parkinson. Participaram no estudo 4 indivíduos com Doença de Parkinson, que se enquadravam entre os estágios 1 e 1,5 da escala de Hohen e Yahr, 2 praticaram somente exercício físico (grupo 1), os outros 2 completaram treino combinado (grupo 2). Para ambos os grupos, as sessões de exercício tinham a duração de 1 hora e realizavam-se 3 vezes por semana, ao longo de 12 semanas. Contemplavam sempre 30 minutos de atividade aeróbia, 10 minutos de treino de força e 10 minutos de treino de flexibilidade. A prática de visualização mental acontecia 2 vezes por semana, só para o grupo 2, em sessões de aproximada de 45 minutos. Para avaliar a eficácia da intervenção foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck (BDI), o Perfil de Estados de Humor (POMS), o Questionário para a Doença de Parkinson (PDQ-39) e o Teste de Tempo para Levantar e Sentar (TUG). Com base nos resultados do nosso estudo, verificámos que a prática de exercício físico regular e de intensidade moderada teve um efeito positivo na perceção de qualidade de vida, na intensidade de sintomas depressivos, nos estados de humor e na capacidade motora dos participantes, pois, verificou-se melhorias nos dois grupos. Quando combinada com a prática de VM, os resultados foram mais marcantes. Verificou-se uma diferença de valores mais acentuada, entre a avaliação inicial (A1) e final (A3), no grupo que integrou o programa de exercício combinado com VM (grupo 2).