Browsing by Author "Pessoa, Leonor"
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- Explorando fatores e atitudes em relação ao desperdício alimentar doméstico: um estudo sobre as preocupações e práticas dos consumidores.Publication . Valente, Jandira; Otłowska, Julia; Pessoa, Leonor; Fazeres, Vanessa; Pinto, PaulaCada vez mais, se tem verificado um aumento crescente da preocupação dos consumidores em relação ao desperdício alimentar. Na União Europeia, um total de 89 milhões de toneladas de alimentos em condições próprias para consumo humano são desperdiçadas anualmente, das quais 53,6 % são desperdício familiar e 19,4 % são desperdiçadas no setor do processamento. O presente trabalho pretendeu explorar os fatores que contribuem para o aumento e/ou diminuição do desperdício alimentar em casa, em particular o rendimento económico. Foi construído um questionário nos formulários Google, e disponibilizado online entre as datas de 10/11/2022 até 9/12/2022, tendo sido respondido de forma anónima por um total de 178 participantes. Os participantes eram maioritariamente do sexo feminino (75,8 %), com idades entre os 18 e os 50 anos (72 %). A maioria tem rendimento líquido entre 1000 e 2000 euros por mês (48,5 %), 29,9 % com rendimento superior a 2000, e 21,6 % com rendimento abaixo de 1000. No que diz respeito ao desperdício alimentar doméstico, 91 % dos participantes reutiliza os restos nas próximas refeições, 14 % utiliza na alimentação de animais domésticos, 7,9 % descartam as sobras, e 3,9 % utiliza como fertilizante. Quanto à literacia sobre desperdício alimentar, 50,6 % dos inquiridos reportou não ter conhecimento sobre a quantidade de alimentos desperdiçados em Portugal. A análise estatística mostrou não haver relação significativa entre o rendimento e o conhecimento sobre desperdício alimentar (p = 0,577). O presente trabalho mostrou que os inquiridos têm preocupação em diminuir o desperdício alimentar, sendo a reutilização de sobras alimentares em casa uma das principais formas de o fazer. Esta preocupação parece ser independente do rendimento económico dos participantes.
- Relação cintura-altura na associação e estratificação do risco cardiometabólicoPublication . Pessoa, Leonor; Viegas, C.; Rodrigues, P. O.; Bandarra, N. M.; Bispo, PauloIntrodução: A relação cintura-altura (WHtR) é um método simples de avaliar a adiposidade visceral, e pode ser útil na estratificação do risco cardiometabólico. Por outro lado, tem a vantagem de ser independente do sexo e da idade. O presente estudo tem como objetivos analisar eventuais correlações entre a WHtR e um conjunto de biomarcadores cardiometabólicos, e a utilização da WHtR na estratificação do risco cardiovascular. Métodos: O estudo foi efectuado em 78 indivíduos (idade > 18 anos) de ambos os sexos. Foram determinados os níveis sanguíneos de triacilglicéridos (TAG), do colesterol total, do HDL-c, do LDL-c, da ApoA, ApoB, da glucose, da proteína C reativa de alta sensibilidade (hsCRP), a Lp(a), assim como a pressão arteral sistólica (SBP) e diastólica (DBP), e a frequência cardíaca (HR). O ponte de corte para a WHtR foi de 0,5. Foram calculadas medidas de localização e dispersão, correlação de Spearman e realizados teste de Man-Whitney para a diferença entre as médias. Resultados: O WHtR apresenta um valor médio de 0,59 ± 0,08. Por análise bivariada, o WHtR associou-se de forma positiva com a SBP (rs = 0,469, p< 0,001), a DBP (rs = 0,356, p< 0,01), HR (rs = 0,277, p< 0,05), TAG (rs = 0,480, p< 0,001), ApoB (rs = 0,254, p< 0,05), hsCRP (rs = 0,434, p< 0,001) e a glucose (rs = 0,398, p< 0,001) e, de forma negativa com o HDL-c (rs = -0,420, p< 0,001). Estratificando a amostra para o WHtR, os indivíduos com valores de WHtR ≥ 0,5, apresentavam valores significativamente (p< 0,05) mais elevados de SBP, DBP, TAG, hsCRP e de glucose, comparativamente com os indivíduos com valores de WHtR < 0,5. Conclusões: A relação cintura-altura associa-se de forma siginificativa com os biomarcadores “standard” de risco cardiometabólico, e pode ajudar a identificar individuos com risco cardiovascular aumentado.
- Total sugar intake significantly associated with systolic blood pressure in small sample populationPublication . Pessoa, Leonor; Viegas, C. l.; Rodrigues, P. O.; Bandarra, N.M.; Bispo, PauloHypertension contributes to 45% of all deaths from heart disease and up to 51% of deaths from strokes. Dietary factors, such as sodium (Na+) and potassium (K+) can play a role, but recent studies have also highlighted the importance of sugar intake on blood pressure. Very few studies have evaluated the impact of these factors and their ratio on cardiometabolic biomarkers. This study aims to assess the impact of dietary sugar intake, Na+, K+ and NA+/K+ ratio on hypertension and cardiometabolic biomarkers. Methods Fasting venous blood was collected to measure glucose, triacylglycerols (TAG), total cholesterol, HDL-c, ApoA1, ApoB, or hs-CRP, with enzymatic and turbidimetric techniques, and oxidized LDL by ELISA, and IL-6 and TNFa by Luminex system, the latter’s in a subset sample. Blood pressure (SBP, DBP, and HR) was measured at least twice with an automatic recorder. Dietary intake was obtained using semi-quantitative FFQ, comprising 82 items, and reported to the previous year. Data was analysed using R software through descriptive analysis and partial correlations adjusted to the participant’s BMI. A significant level of 0.05 was used. Results 78 participants, aged from 19 to 80 years old (M = 48,5±13,5) were evaluated, with 47% taking hypertensive medication. BMI ranged from 19,7 to 41,1 Kg/m2 (M = 29,2±5,4). The average intake of Na+, K+ and NA+/K+ ratio were 3805±1397 mg, 3980±1300 mg and 1.65±0,38, respectively. Total mean sugar intake (% energy) represents 21,4%. No significant correlation was found between Na+ or K+ with SBP, HR, and the cardiometabolic biomarkers (p > 0.05). A positive correlation was found between % sugar intake and SBP (rs = 0,29, p < 0,05), which remains significant after adjusting for BMI, and a positive correlation, in the borderline of significance, with TAG (rs = 0,23, p = 0,0561). Conclusions N+, K+, and their ratio do not associate with SBP, HR and cardiometabolic biomarkers. However, % of sugar intake is positively associated with SBP. Key messages • Sodium and potassium may not always be associated with changes in blood pressure. • Sugar intake might have an important role in the etiopathology of hypertension.