Browsing by Author "Pascoal, Dina"
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- Adolescente com ideação suicida: contributo da apreciação familiarPublication . Frazão, Inês; Pereira, Maria Do Carmo; Reis, Alcinda; Pascoal, Dina; Fernandes-Jorge, MadalenaA adolescência é um período de complexo desenvolvimento, em que alguns adolescentes apresentam ideação suicida. Compreender esse fenómeno tem sido um grande desafio para os enfermeiros de família. Este estudo de caso aborda o adolescente, com ideação suicida, e a sua família, em que a intervenção do enfermeiro de família foi essencial para identificar necessidades e implementar um plano de cuidados, conducentes a um melhor bem-estar familiar e dos seus indíviduos. OBJETIVO: Avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na família em estudo, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar . MÉTODO: Como estratégia metodológica foi utilizado o estudo de caso qualitativo de apreciação da família e como referencial teórico o Modelo mencionado. Para a colheita de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas à família em contexto de unidade de saúde e analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família. Com os dados obtidos, segundo o Modelo, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. RESULTADOS: Os dados colhidos permitiram, após a sua análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família, composta pelo casal e um filho adolescente, com rendimento familiar insuficiente, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Face aos diagnósticos, foram delineadas intervenções tendo em conta as competências e recursos da família e comunidade. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional (com a intervenção do psiquiatra e da psicóloga). A alteração favorável destes diagnósticos influenciarem positivamente o estado de saúde mental e psicológico do adolescente. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS: A família vivencia, com o diagnóstico da ideação suicida do adolescente, uma situação causadora de grande sofrimento, necessitando de ser cuidada. Conclui-se que a avaliação e intervenção familiar, segundo o Modelo, foram eficazes, pois resultou em ganhos na saúde familiar e individual. O Enfermeiro de Família assumiu um papel preponderante perante a ideação suicida do adolescente, em que a referenciação para outros profissionais foi fulcral para a prevenção de tentativas de suicídio ou, inclusivamente, do suicídio.
- CUIDADOS DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA COM PESSOA IDOSA INSTITUCIONALIZADA: APLICAÇÃO DO MODELO DINÂMICO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FAMILIARPublication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Nunes, Ana; Pascoal, Dina; Jorge, MarianaIntrodução A institucionalização das pessoas idosas é tida como um processo muito complexo, que implica uma adaptação e reestruturação da vida da pessoa e da sua família, sendo um motivo de preocupação por parte destas. Os enfermeiros, especialmente os com competências em enfermagem familiar, estão capacitados para intervir nessas famílias, com o intuito de promover laços de proximidade entre os idosos institucionalizados e a família, bem como a estabilidade e funcionamento da família. O referencial teórico e operativo que norteou o desenvolvimento do estudo de caso e as ações implementadas teve a sua base no Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF). Objetivos Este trabalho pretende dar visibilidade aos cuidados de enfermagem à família, quando a mesma experiencia a institucionalização de um dos seus elementos: pessoa idosa. Pretende-se ainda analisar a aplicabilidade do MDAIF nas suas dimensões: estrutural, de desenvolvimento e funcional. Metodologia Como opção metodológica recorreu-se ao estudo de caso. Para colheita de informação foram realizadas sete entrevistas semiestruturadas à família, segundo o MDAIF, na instituição. Foram mobilizados instrumentos de avaliação familiar, de que são exemplo o genograma e ecomapa. Após análise dos dados obtidos com base no MDAIF, foram identificados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. Resultados O estudo teve como alvo uma família com um dos seus membros idoso institucionalizado. De acordo com o MDAIF: na dimensão estrutural constatou-se rendimento familiar insuficiente e na dimensão funcional verificou-se que o processo familiar era disfuncional resultante de comunicação familiar não eficaz. Após avaliação familiar foi estabelecido o plano de intervenção, de forma colaborativa com a família, que permitiu uma transformação positiva dos diagnósticos e consequentes ganhos em saúde familiar sensíveis aos cuidados de enfermagem. Conclusões Este estudo permitiu identificar que os cuidados de enfermagem à família são fundamentais para a estabilidade e funcionamento desta, quando um dos seus membros, pessoa idosa, é institucionalizada. Da análise efetuada emergiu a importância do MDAIF, enquanto guia orientador na formulação de diagnósticos e intervenções familiares, perspetivando o equilíbrio dinâmico da unidade familiar. Referências Bibliográficas Braga, C., Koike, M. K., Saad, K. R., & Pitanga, F. (2019). Idoso institucionalizado: sentimentos dos familiares em relação a institucionalização. International Journal of Health Management Review, 5(1). https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v5i1.153 Figueiredo, M. H. (2012). Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar: Uma Abordagem Colaborativa em enfermagem de Família. Lisboa: Lusociência. Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. Dissertação de Doutoramento em Ciências de Enfermagem. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Sampaio, S. M. M. (2020). Relação entre idoso institucionalizado e família (Doctoral dissertation).
- Cuidados de Enfermagem centrados na família da pessoa idosa com diabetes: estudo de casoPublication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, Mariana; Fernandes-Jorge, MadalenaIntrodução: Na atualidade, o aumento da incidência e prevalência da diabetes a nível mundial é algo preocupante. Tem-se verificado que as pessoas com diabetes carecem, na maioria das vezes, de cuidados de enfermagem mais desafiadores e exigentes. Os cuidados tornam-se mais complexos quando a pessoa com diabetes é idosa, devido à sua vulnerabilidade. Os enfermeiros que prestam cuidados nas USF assumem, muitas das vezes, um papel privilegiado nos cuidados à pessoa idosa com diabetes e sua família. Pretende-se avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem numa família com um membro idoso com diabetes, através da mobilização do Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF). Metodologia: Trata-se de um caso clínico, de uma pessoa idosa com diabetes, com abordagem familiar. Foram realizadas dez entrevistas semiestruturadas e familiares, tendo como base a grelha elaborada pela autora do MDAIF para o efeito, e analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família, durante o período de agosto a outubro de 2021. Com os dados obtidos foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o MDAIF. Resultados: Trata-se de uma família nuclear composta pelo casal idoso. Foram identificados diagnósticos de enfermagem que necessitaram de intervenção: Rendimento familiar insuficiente (dimensão estrutural); Satisfação conjugal não mantida (dimensão de desenvolvimento); e Processo familiar disfuncional (dimensão funcional). Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com a intervenção da técnica de serviço social); satisfação conjugal mantida; e processo familiar não disfuncional. Estas alterações favoráveis destes diagnósticos contribuíram para o bem-estar da família e influenciaram positivamente a saúde da pessoa idosa com diabetes. Conclusões: O MDAIF, ao ser mobilizado pelo enfermeiro da USF, permitiu dar resposta aos diagnósticos familiares de enfermagem identificados. Mostrou ser sensível às necessidades da família, como unidade de cuidados, tendo contribuído para a melhoria do funcionamento familiar. Para além disso, e visto que o sistema familiar é o alvo de cuidados de enfermagem - que se focalizam tanto na família como um todo, quanto nos seus membros individualmente, respondeu, simultaneamente, às necessidades individuais da pessoa idosa com diabetes, perspetivando-se ganhos na sua saúde. Referências Bibliográficas • Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Tese de Doutoramento, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto. https://hdl.handle.net/10216/20569 • Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. • Santos, A. R. P. D. (2019). Intervenções de Enfermagem no autocuidado da pessoa idosa com diabetes mellitus tipo II. [Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. Repositório Comum. http://hdl.handle.net/10400.26/32051 • Raposo, J. F. (2020). Diabetes: Factos e Números 2016, 2017 e 2018. Revista Portuguesa de Diabetes, 15(1), 19–27.
- Diagnóstico de enfermagem comunitária aos idosos com 65 ou mais anos de um Bairro SocialPublication . Pascoal, Dina; Nóbrega, Tércio; Martins, Vanessa; Figueiredo, Maria; Pereira, InêsIntrodução: O processo de envelhecimento é um processo multidimensional, multidirecional e dinâmico (Fonseca, 2004). O envelhecimento não é um processo unilateral; é um acontecimento biológico com repercussões a nível psicossocial e espiritual (Silva, 2012). Tal, pode implicar uma maior suscetibilidade da pessoa idosa a um contexto de mudança e de instabilidade, tornando-se um desafio acrescido para a equipa de Saúde (Neuman, 1995). Objetivos: Avaliar a capacidade funcional multidimensional e a utilização e necessidade sentida de serviços dos idosos com 65 ou mais anos, que residem em habitações de cariz social do Bairro Francisco Sá Carneiro; Material, método, resultados e conclusões: Utilizando a metodologia do planeamento em saúde foi realizado um estudo de abordagem mista (qualitativa e quantitativa). Foram efetuadas entrevistas a informantes chave da comunidade e tratadas através da análise de conteúdo e aplicado Questionário de Avaliação Funcional Multidimensional a Idosos (Rodrigues, 2008) a 33 idosos selecionados por amostragem probabilística sistemática. Os resultados do questionário foram tratados através do SPSS versão 25.0. Foram cumpridos os procedimentos éticos inerentes. Da análise dos resultados, verifica-se: amostra maioritariamente do sexo feminino; grupo etário dos 65-74 anos; convivente com o cônjuge. De realçar que a maioria dos idosos questionados sente-se só e caso esteja doente ou incapacitado não tem quem ajude. Os idosos em estudo referem diferentes problemáticas de âmbito social e económico, mas também de saúde (física e mental) que interferem na sua vida diária. Apesar dos resultados apontarem para um elevado grau de independência, os idosos não se envolvem na comunidade, no entanto, manifestam necessidade de avaliação do seu estado geral. Face ao exposto, importa mobilizar os recursos individuais, familiares, sociais e comunitários dos idosos no dia-a-dia com vista à promoção da sua saúde. Esta visão é integrada com a prática dos cuidados centrados na pessoa, onde se tem em conta os significados que os idosos atribuem à saúde e à qualidade de vida e às condicionantes que cada um apresenta.
- DIAGNÓSTICO DE SAÚDE EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA: CRIANÇAS DO 1.º CICLO COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADEPublication . Frazão, Inês; Nunes, Ana; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, MarianaA Obesidade Infantil é considerada uma doença pediátrica, que apresenta uma enorme prevalência no Mundo e na Europa, seguindo Portugal a mesma tendência. É primordial diagnosticar e intervir precocemente pois a obesidade infantil é preditiva de obesidade na idade adulta, e das comorbilidades que daí possam advir. Torna-se essencial modificar comportamentos e hábitos de vida das crianças, responsabilizando e capacitando precocemente os pais, alertando que estamos perante um grave problema de saúde pública. Objetivos: Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças que frequentam o 1º ciclo do ensino básico, inscritas na unidade de saúde. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal com a recolha de dados das crianças em seguimento no Programa de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil numa Unidade de Saúde. O período de recolha de dados foi de março de 2022 a junho de 2022. Posteriormente, foram analisadas as variáveis da idade, sexo, peso, estatura e IMC. Foram incluídas no estudo um total de 252 crianças, sendo 130 (52,6%) do sexo masculino e 133 (48,4%) do sexo feminino. Após a recolha e análise dos dados, verificou-se que a maioria, ou seja, 174 (69%) crianças apresentavam um peso normal. Destacou-se ainda que 9 (3,6%) crianças apresentavam baixo-peso e 69 (27,4%) crianças apresentavam excesso de peso. Destas, 45 (17,9%) crianças apresentaram pré-obesidade e 24 (9,5%) eram obesas. Não se verificou diferença significativa no variável sexo. Conclusões: A prevalência de crianças, nesta amostra, com excesso de peso foi elevada. A promoção da saúde sobre a temática deverá ser iniciada o mais precocemente possível, em que a capacitação da criança e da família é fundamental, de forma a permitir-lhes fazer escolhas saudáveis ao longo da vida. Com o presente estudo verificou-se a necessidade de elaborar, na unidade de saúde, um projeto de intervenção de enfermagem comunitária para as crianças com excesso de peso ou em situação de obesidade, e para as suas famílias. Perspetiva-se, a longo prazo, promover, através da estratégia da educação para a saúde, uma mudança nos hábitos alimentares das crianças e suas famílias e melhorar a sua qualidade de vida
- HEALTH LITERACY IN DIABETES OF FAMILY CAREGIVERS: A scoping reviewPublication . Figueiredo, Maria do Carmo; Spínola, Ana; Godinho, Celeste; Ferreira, Salete; Frazão, Inês; Pascoal, Dina; Galante, RosárioIntroduction The prevalence of diabetes in Portugal is the highest in Europe (OECD, 2017). This disease may result in complications that increase dependency, requiring a family member to act as an informal caregiver for the patient with diabetes. This requires an adequate level of health literacy for decision-making related to the care to be provided. Objective To identify the level of health literacy in diabetes of the family caregivers. Methods This scoping review addresses the question: What is the level of health literacy in diabetes of informal caregivers? Participants: family caregivers; Concepts: health literacy, caregivers and diabetes; Context: domicile. The research was developed with MeSH descriptors interconnected by the...
- A mulher cigana vítima de violência e de abusos: Intervenção de Enfermagem Familiar em parceria com outros profissionais.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Fernandes-Jorge, Madalena; Jorge, MarianaIntrodução: A violência familiar (sobre as raparigas) e a violência conjugal (dos maridos sobre as mulheres) são muitas vezes aceites com naturalidade por parte de homens e mulheres ciganos. Em alguns casos, o ser-se vítima de violência e de abusos leva a mulher a afastar-se da família cigana. Esse cenário é muito desafiador para a mulher cigana, inclusive pela discriminação no acesso ao mercado de trabalho. Cabe ao enfermeiro de família prestar cuidados de excelência às famílias destas mulheres. Objetivo: Pretende-se identificar os ganhos com a intervenção do enfermeiro de família nos cuidados à mulher cigana, vítima de violência doméstica e de abusos, e à sua família, em parceria com outros profissionais. Metodologia: Estudo de caso qualitativo de apreciação de uma família de etnia cigana, em que a mulher é vítima de violência doméstica e de abusos (o marido é o agressor). Para colheita de informação foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas à família, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, no seu domicílio. Foi analisada toda a informação que constava nos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família, durante o período de setembro a dezembro de 2019. Posteriormente, foram elaborados diagnósticos e propostas intervenções de enfermagem familiar. Resultados e Discussão: Os dados colhidos permitiram, após análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família composta pelo casal e pelos 4 filhos, todos residentes no mesmo domicílio. Trata-se de uma família com rendimentos familiar insuficientes, com satisfação conjugal não mantida, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Foram delineadas intervenções, considerando os recursos e competências da família e da comunidade, o que resultou em ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com a intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. Estes ganhos contribuíram para o bem-estar e melhor funcionamento da atual família. Apesar das intervenções realizadas pelo enfermeiro, em parceria com outros profissionais, a mulher cigana continuou a ser vítima de violência doméstica, pelo que a satisfação conjugal não mantida resultou em separação do casal. Atualmente, a mulher cigana e os 4 filhos vivem num novo domicílio, numa outra localidade. Conclusões: A intervenção do enfermeiro da família contribuiu, em parceria com outros profissionais e recursos da comunidade, para que a mulher cigana, atualmente, não seja vítima de violência doméstica e de abusos. Presentemente a mulher cigana tem uma atividade profissional e os seus filhos estão mais integrados na comunidade escolar. A mobilização do Modelo permitiu a identificação das necessidades, recursos e competências da família e da comunidade, e a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar familiar e individual, isento de violência e de abusos. O apoio dos filhos foi significativo para a tomada de decisão da mulher cigana. Referências Bibliográficas • Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Tese de Doutoramento, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 • Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. • Magano, O. (2017). Mulheres Ciganas, desigualdade de género e discriminação na sociedade portuguesa. [Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa/Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas]. Repositório Aberto da Universidade Aberta http://hdl.handle.net/10400.2/10142 • Martins, B. (2019). A perspetiva da Violência Familiar na voz da comunidade cigana: Um Estudo investigativo nos Bairros do Lagarteiro e Contumil. [Tese de Mestrado, Universidade do Porto/Instituto Superior de Serviço Social do Porto]. Repositório Comum da Universidade do Porto http://hdl.handle.net/10400.26/31406
- O papel do Enfermeiro de Família na prevenção da obesidade infantil em crianças na idade pré-escolar.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria; Pascoal, Dina; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde a obesidade é considerada a epidemia global do século XXI, sendo a obesidade infantil uma das doenças predominantes na idade pediátrica no Mundo e na Europa, seguindo Portugal a mesma tendência. É primordial diagnosticar e intervir precocemente, nomeadamente a nível dos cuidados de saúde primários, pois a obesidade infantil é preditiva de obesidade na idade adulta, com as respetivas comorbilidades que daí possam advir. É necessário modificar comportamentos e hábitos de vida das crianças, essencialmente nos períodos críticos do seu desenvolvimento, responsabilizando e capacitando precocemente os pais, os professores e os profissionais de saúde, alertando que estamos perante um grave problema de saúde pública. OBJETIVOS: Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças em idade pré-escolar inscritas na unidade de saúde. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal com a recolha de dados das crianças dos 3 aos 5 anos em seguimento no Programa de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil numa Unidade de Saúde. O período de recolha de dados foi de janeiro de 2021 a setembro de 2021 sendo que, posteriormente, foram analisadas as variáveis da idade, sexo, peso, estatura e IMC. Foram incluídos no estudo um total de 327 crianças, sendo 154 (47,1%) do sexo masculino e 173 (52,9%) do sexo feminino, com vigilância de saúde infantil na unidade de saúde. Dessas crianças, 99 (30,3%) tinham 3 anos de idade, 105 (32,1%) tinham 4 anos e 123 (37,6%) tinham 5 anos. RESULTADOS: Após a recolha e análise dos dados, verificou-se que a maioria, ou seja, 215 (65,8%) crianças, apresentava um peso normal. Destacou-se ainda que 7 (2,1%) crianças apresentavam baixo-peso e 105 (32,1%) apresentava excesso de peso. Destas, 59 (18%) crianças apresentaram pré-obesidade e 46 (14,1%) eram obesas. Não se verificou diferença significativa no variável sexo. DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO: A prevalência de crianças com excesso de peso nesta amostra foi elevada. A promoção da saúde deverá ser iniciada o mais precocemente possível, em que a capacitação da criança e da família é fundamental, de forma a permitir-lhes fazer escolhas saudáveis ao longo da vida. O enfermeiro de família assume um papel privilegiado no processo de capacitar os pais/crianças sobre a importância deste problema de saúde e ajudá-los na adoção de comportamentos saudáveis. Com a realização deste estudo verificou-se a necessidade de elaborar, na unidade de saúde, um projeto de intervenção com a criação e implementação de uma consulta de enfermagem para as crianças em idade pré-escolar com excesso de peso ou em situação de obesidade, bem como para as suas famílias. Serão envolvidos no projeto de intervenção outros profissionais de saúde de modo a responder às necessidades destas crianças e suas famílias. Perspetiva-se, a longo prazo, promover, através da estratégia da educação para a saúde, uma mudança nos hábitos das crianças e suas famílias, e melhorar a sua qualidade de vida. Palavras-chave: crianças, enfermeiro de família, obesidade infantil, pré-escolar BIBLIOGRAFIA: Almeida, S., Romão, A., Parreiras, B., Lopes, D., Freitas, E., Elias, F., Ferreira, F., Ramos, G., & Roehrig, J. (2021). Abordagem terapêutica da obesidade crônica em pacientes pediátricos. Brazilian Journal of Health Review, 4(2), 4570-4581. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n2-046 Camarinha, B., Graça, P., & Nogueira, P. J. (2016). A Prevalência de Pré-Obesidade/Obesidade nas Crianças do Ensino Pré-Escolar e Escolar na Autarquia de Vila Nova de Gaia, Portugal. Acta Medica Portuguesa, 29(1), 31–40. https://doi.org/10.20344/amp.6688 Almeida, L., Formiga, W., Lima, R., Silva, W., Silva, I., da Silva, S., Fernandes, I., Ramos, A., Viana, T., & Nóbrega, É. (2020). Fatores associados ao sobrepeso e obesidade infantil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (58), e4406-e4406. https://doi.org/10.25248/reas.e4406.2020 Lopes, A., Caetano, R., Nunes, P., Ribeiro, C., Melo, J., Ferreira, T., Tobias, L., Silva, B., Cunha, M., & Freitas, M. (2021). Aspectos gerais sobre a obesidade infantil: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 37, e8993-e8993. https://doi.org/10.25248/reac.e8993. 2021 Rosendo, S. C. P. (2020). Obesidade: Portugal e Europa. [Doctoral dissertation, Universidade Aberta]. Repositório Aberto da Universidade Aberta http://hdl.handle.net/10400.2/10092
- A PESSOA COM DOENÇA PROFISSIONAL: INTERVENÇÃO COLABORATIVA DO ENFERMEIRO DO TRABALHO E DO ENFERMEIRO DE FAMÍLIA.Publication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Reis, Alcinda; Pascoal, Dina; Alves, Catarina; Jorge, MarianaIntrodução A pessoa com doença profissional vivencia uma diversidade de impactos na sua vida, inclusive laborais e familiares. O enfermeiro do trabalho promove a reintegração e reabilitação profissional do trabalhador com doença profissional e implementa estratégias proativas para ajudá-lo a manter ou a restaurar a sua capacidade de trabalho. O enfermeiro de família assume um papel de agente facilitador no sentido de promover a saúde possível da pessoa com doença profissional, bem como a estabilidade e o funcionamento da família. Objetivos Este trabalho pretende: dar visibilidade ao papel do enfermeiro do trabalho e ao do enfermeiro de família nos cuidados à pessoa com doença profissional/família; aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar na família em estudo; e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na pessoa com doença profissional/família em estudo. Metodologia Trata-se de um caso clínico, de uma pessoa que vivencia um processo de transição de saúde, por doença profissional, com abordagem familiar. Realizadas 7 entrevistas familiares e semiestruturadas, no domicílio da família, e analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família, durante o período de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Com os dados obtidos foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. Resultados e Discussão Os dados colhidos permitiram, após análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família nuclear composta pelo casal (esposa em situação de doença profissional) e um filho de 4 anos. Trata-se de uma família com papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Foram delineadas intervenções tendo em conta os recursos e competências da família. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. Estas alterações favoráveis contribuíram para o bem-estar da família e influenciarem positivamente o estado de saúde da pessoa com doença profissional e a sua reintegração no trabalho. Conclusões A intervenção colaborativa dos enfermeiros do trabalho e da família, parceiros nos cuidados à pessoa com doença profissional, com a respetiva partilha de informação, foi uma prática facilitadora para a reintegração do trabalhador nas suas funções laborais, em que a família foi um pilar significativo dos cuidados. A aplicação do Modelo permitiu a identificação das necessidades, recursos e competências da família, para a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar familiar e melhor saúde da pessoa com doença profissional. Palavras-Chave: doença profissional; enfermeiro de família; enfermeiro do trabalho; família. Keywords: occupational disease; family nurse; work nurse; family. Referências Bibliográficas • Dias, J. A., Silva, P. E., Silva, G. N. S. da, & Virgínio, N. D. A. (2019). Papel Do Enfermeiro Do Trabalho Frente Às Doenças Ocupacionais Na Visão Dos Discentes De Enfermagem. Revista de Ciências Da Saúde Nova Esperança, 16(2), 38–47. https://doi.org/10.17695/issn.2317-7160.v16n1a2018p38-47 • Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Tese de Doutoramento, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto. https://hdl.handle.net/10216/20569 • Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. • Ferreira, D. L., & Aguiar, R. S. (2021). Promoção da saúde do trabalhador: habilidades e competências do enfermeiro do trabalho. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 4(8), 232-239. https://doi.org/10.5281/ZENODO.4637589 • Ordem dos Enfermeiros. (2018). Regulamento n.o 372/2018 - Competência Acrescida Diferenciada em Enfermagem do Trabalho. Diário Da República, 2.a Série - N.o 114 de 15 de Junho de 2018, 16804–16810. https://dre.pt/application/conteudo/115522772
- Processo de transição saúde-doença na adolescência: apreciação de uma famíliaPublication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, Madalena; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO: A adolescência é por natureza, e de forma geral, uma etapa da vida percecionada como saudável, pelo que, quando um adolescente adoece, é sempre uma situação difícil de aceitar para o adolescente e para a sua família, sendo que ambos necessitam de cuidados. Considerando a família como unidade de cuidados, o foco é tanto nesta como um todo, quanto nos seus elementos individualmente. Este estudo de caso aborda o adolescente em situação de doença oncológica e a família como pilar dos cuidados, sendo a intervenção do enfermeiro de família essencial para identificar necessidades e implementar um plano de cuidados, para minimizar o medo, a ansiedade e o sofrimento. A avaliação e intervenção realizou-se segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, centrando-se em três dimensões: estrutural, desenvolvimental e funcional, permitindo a formulação de diagnósticos e intervenções para responder às necessidades da família em estudo. OBJETIVOS: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na família em estudo. METODOLOGIA: Estudo de caso qualitativo de apreciação de uma família com filho adolescente que vivencia um processo de transição de saúde, por doença oncológica. Realizadas 6 entrevistas semiestruturadas à família em contexto de unidade de saúde e 2 realizadas no domicílio da família. Foi ainda analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família. Com os dados obtidos, durante o período de agosto a novembro de 2020, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados colhidos permitiram, após a sua análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família composta pelo casal e dois filhos adolescentes, um em situação de doença oncológica. Trata-se de uma família com rendimento familiar insuficiente, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Face aos diagnósticos, foram delineadas intervenções tendo em conta os recursos e competências da família e comunidade. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. A alteração favorável destes diagnósticos influenciarem positivamente o estado de saúde psicológico e emocional do adolescente com doença oncológica. CONCLUSÕES: A família vivencia, com o diagnóstico da doença oncológica do adolescente, uma situação causadora de grande sofrimento, com sentimentos de medo e ansiedade frequentes, necessitando de ser cuidada. A aplicação do Modelo permitiu a identificação colaborativa das necessidades, das forças, recursos e competências da família, para a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar e funcionamento familiar. Para além disso, e visto que o sistema familiar é o alvo de cuidados de enfermagem - que se focalizam tanto na família como um todo, quanto nos seus membros individualmente -, respondeu, simultaneamente, às necessidades individuais do adolescente com doença oncológica. O Enfermeiro de Família assumiu um papel preponderante, evidenciando-se satisfação da família, sobretudo no controlo dos níveis de ansiedade, concluindo-se assim que a avaliação e a intervenção familiar foram eficazes. Palavras-chave: Adolescência, Doença, Enfermeiro de família, Família BIBLIOGRAFIA: Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. ISBN: 9789728930837 Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Doctoral dissertation, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 Guerra, D. (2018). Cuidar do adolescente com doença hemato-oncológica hospitalizado: intervenções de enfermagem no processo de transição. [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. Repositório Comum http://hdl.handle. net/10400.26/27958 Honicky, M., & Galvão, I. (2020). Leucemia na infância e adolescência: repercussões psicossociais nos irmãos sadios, sob a ótica das mães. Psicologia em Revista, 26(2), 660-679. http://periodicos. pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/14148/18738 Silva, M., Reichert, A., Souza, S., Pimenta, E., & Collet, N. (2018). Doença crônica na infância e adolescência: vínculos da família na rede de atenção à saúde. Texto & Contexto-Enfermagem, 27 (2). http://dx.doi.org/10.1590/0104-070720180004460016