Browsing by Author "Isidoro, Micael Duarte"
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- Caracterização fisiológica, biomecânica e morfológica em ciclistasPublication . Isidoro, Micael Duarte; Louro, HugoEste estudo teve como objetivo comparar os dados fisiológicos de ciclistas juniores de alto nível com ciclistas amadores competitivos e ciclistas profissionais com o mesmo protocolo. A amostra foi constituída por três grupos (jovens, amadores e profissionais) cada um com 10 atletas (N = 30). O protocolo utilizado para comparar os dados fisiológicos foi um teste de níveis de esforço de cinco minutos de incremento em watts, iniciado em 150 watts, 200 watts, 250 watts, 300 watts, 350 watts, 400 watts, 450 watts. Ao final de cada cinco minutos, recolhemos amostras de sangue para o lactato sanguíneo e avaliamos vários parâmetros, como frequência cardíaca, cadência da pedalada, escala subjetiva de esforço, watts médios e watts máximos. Teoricamente, os ciclistas profissionais, pela sua maturidade e por estarem no auge de suas capacidades físicas, são superiores tanto no limiar anaeróbio e aeróbico quanto na relação peso/potência. Como resultado na variável W/kg foram encontradas apenas diferenças entre amadores e profissionais, ꭕ2 KW (2) = 7,814; p = 0,020. Com relação ao lactato, foram encontradas diferenças entre os profissionais -juniores para níveis de 200 W (ꭕ2 KW (2) = 9,641; p = 0,008); 250 W (ꭕ2 KW (2) = 9,991; p = 0,007) e para 300 W ( ꭕ2 KW (2) = 13,079; p = 0,001). Para o limiar aeróbio, o teste K-W de (ꭕ2 KW (2) = 10.400; p = 0,006) detetou diferenças entre profissionais-juniores (p= 0,037) e profissionais-amadores (p = 0,008). Quanto ao limiar anaeróbio, só registámos diferenças entre juniores e profissionais para p = 0,001. Para as correlações no grupo júnior, verificou-se que existe uma correlação forte e significativa (r = 0,821; p = 0,004) entre o determinante do desempenho P/Kg e o número de horas de treino, bem como uma correlação entre o limiar aeróbio e número de quilômetros percorridos por semana (r = 0,654; r = 0,002). Para o grupo amador, a única correlação foi detetada entre limiar aeróbio e intensidade de treino (r = 0,840; p = 0,002). Não houve correlações entre as variáveis no grupo de profissionais. Concluímos que os juniores desta amostra ainda apresentam um desempenho fisiológico inferior aos seus pares profissionais.