Browsing by Author "Fonseca, Cátia"
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- O autoconceito e motivação em adolescentes do 3º cicloPublication . Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; Fonseca, Cátia; São João, RicardoO presente estudo quantitativo tem por objetivo aferir a existência de melhorias no que diz respeito ao autoconceito e motivação em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico em duas escolas portuguesas no ano letivo 2016/17.
- O autoconceito e motivação em adolescentes do 3º cicloPublication . Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; Fonseca, Cátia; São João, RicardoO presente estudo quantitativo tem por objetivo aferir a existência de melhorias no que diz respeito ao autoconceito e motivação em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico em duas escolas portuguesas no ano letivo 2016/17. Foi considerada uma amostra com 86 alunos sendo assegurada a confidencialidade e o anonimato dos participantes. O sexo masculino foi predominante (51,2%) e verificou-se que 29,1% dos inquiridos são repetentes. Foram utilizados para essa finalidade dois instrumentos distintos adaptados à população portuguesa: Self-Description Questionnaire -SDQ1 de Marsh (Faria & Fontaine, 1990) e o Questionário de Motivação Escolar - QME (Cordeiro, 2010). Os questionários foram ministrados a dois grupos em dois momentos distintos. Os grupos considerados foram: um grupo experimental constituído por estudantes submetidos ao Programa para o Desenvolvimento Motivacional de Autorrealização P-DMAR (Fonseca, Galinha e Loureiro, 2017) e um grupo controlo, com características análogas ao grupo anterior exceto no que diz respeito à participação no programa. Os horizontes temporais considerados foram: antes e após a participação no P-DMAR. De forma sintética, o P-DMAR procura, relativamente aos alunos, a estimulação de competências pessoais e sociais no dominio das dinâmicas identitárias e motivacionais para a redução de indisciplina e aumento do sucesso académico. A literatura revisitada aponta para a importância do estudo do autoconceito na competência dos alunos nos seguintes domínios: matemática, verbal, assuntos escolares, relacionamento com os pares e pais, aparência e física. Estes domínios consubstanciam a construção da identidade dos adolescentes com influência no seu desenvolvimento bio-psico-social. Simões e Vaz Serra (1987) e Simões (1997) referem a influência do autoconceito no desempenho escolar. A pertinência destes domínios por si só justifica o estudo agora em apreço. Por outro lado, a consciencialização da relevância e interligação do autoconceito com a motivação tem conduzido a inúmeros estudos (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017) com o objetivo de descobrir como envolver os alunos nas tarefas escolares de forma voluntária e consciente das suas potencialidades e importância para o seu futuro. O segundo instrumento utilizado, QME, avalia a dinâmica motivacional no contexto de aprendizagem, seus processos e estratégias, em particular nos alunos do ensino básico. Nele, destacam-se seis dimensões: estratégias, objetivos extrínsecos do professor, objetivos extrínsecos do aluno com regulação externa, objetivos intrínsecos do professor, objetivos extrínsecos do aluno com regulação interna e objetivos intrínsecos do aluno. Considerando que as perceções pessoais conduzem a um comportamento motivado Cabanach, Arias, Pérez & González-Pienda, 1996) é relevante estudar a motivação e sua interligação com o autoconceito dos alunos. A metodologia estatística recaiu nos testes de hipótese para amostras emparelhadas, nomeadamente: o teste T-Pares (paramétrico) e nos testes de Wilcoxon e dos Sinais (não-paramétricos). Foi fixado um nível designificância α=5%. Os resultados foram: (i) no SDQ1 verificou-se um aumento estatisticamente significativo do autoconceito no grupo experimental nas diversas competências em análise; (ii) verificou-se uma melhoria estatisticamente significativa nas seis dimensões avaliadas no QME no grupo experimental em oposição ao grupo controlo (valores p<0.01).
- Estudo do SDQ1 de MARSH:auto conceito verbal, matemático e de aparência física em adolescentesPublication . Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; São João, Ricardo; Fonseca, CátiaEste estudo insere-se no âmbito da investigação educacional e com os dados analisados pretendemos contribuir para uma melhor compreensão do autoconceito ao nível do 3º ciclo de escolaridade. Perrenoud, Estrela e Estrela (1995) no seu livro Ofício de Aluno e Sentido do Trabalho Escolar, alertam para a falta de sentido do trabalho escolar. Segundo os autores uma fração dos alunos faz da necessidade virtude e realiza, sem dificuldade, o seu percurso escolar; outros resistem abertamente e desencadeiam a fúria dos que lhes querem bem; outros, ainda, conduzem-se a fenómenos cada vez mais presentes na realidade portuguesa como absentismo, abandono escolar e a indisciplina/violência. Podemos afirmar, de forma consensual, que erradicar estes fenómenos é utópico, mas a clarificação das suas causas pode contribuir para uma redução significativa e desejável segundo a literatura revisitada. Shavelson, Hubner e Stanton (1976), atribuem ao autoconceito um potencial de prognóstico dos comportamentos, igualmente referenciado por autores como Simões e Vaz Serra (1987) e Simões (1997) que reconhecem a influência do autoconceito no desempenho, bem como no autocontrolo pessoal, na coordenação de atitudes e comportamentos, surgindo, assim, como uma forma de quantificar variáveis como autocontrolo, a ansiedade e as expectativas dos sujeitos (Barros & Barros, 1999; Simões & Vaz Serra, 1987). A consciencialização da relevância e interligação da motivação com o sucesso escolar (Castañeiras, Guzmán, Posada, Ricchini, & Strucchi, 1999; Imaginário, Jesus, Morais, Fernandes, Santos, Santos & Azevedo, 2014) com a indisciplina e com o autoconceito tem conduzido a inúmeros estudos (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017a, Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017b; Galinha; São-João & Fonseca (2018) com o objetivo de descobrir como envolver os alunos nas tarefas escolares de forma voluntária e consciente das suas potencialidades e importância para o seu futuro. Considerando que as perceções pessoais conduzem a um comportamento motivado (Cabanach, Arias, Pérez & González-Pienda, 1996), é relevante estudar a motivação e a sua interligação com o autoconceito dos alunos. A revisão da literatura aponta deste modo para a importância do estudo do autoconceito nos alunos 3º CEB. Trata-se de um estudo com uma abordagem quantitativa com central objetivo na avaliação de variáveis associadas ao autoconceito em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico português. O presente estudo procura assim avaliar os valores de autoconceito apresentados pelos alunos inquiridos através da aplicação de uma escala de autoconceito nas suas subescalas (SDQ1 de Marsh) especificamente selecionadas para tratamento: verbal, matemático e aparência física. O SDQ1 de Marsh adaptado por Faria e Fontaine (1990) engloba ainda os seguintes domínios: assuntos escolares, relacionamento com os pares e relacionamento com os pais, competência física e autoconceito global. No presente estudo foi considerada uma amostra aleatória com 86 alunos tendo sido assegurada a confidencialidade e o anonimato dos participantes. Verificou-se a predominância do sexo masculino (51,2%). No que diz respeito ao perfil dos alunos (SDQ1 autoconceito/ indivíduos), pela confrontação dos valores do autoconceito observa-se que o autoconceito é superior em indivíduos do sexo feminino, não repetentes e com idade de 13 anos. Dever-se-á ter como referência a idade de 13 anos (valor modal), com frequência acentuada no sexo feminino (28 em 51 indivíduos). Embora os indivíduos com 16 anos apresentem valores de autoconceito superiores, são em número reduzido (no total 3) e todos do sexo masculino. A mensuração do autoconceito nas subescalas selecionadas para o tratamento verbal e matemático assumiram valores no intervalo [10;40] ao passo que na aparência física [21;72], apresentando esta última subescala uma maior amplitude (51). Os valores médios de autoconceito nas subescalas SDQ1 de Marsh para o tratamento verbal, matemático e aparência física, apresentados pelos alunos, foram respetivamente de: 24,3; 27,8 e 57,1. Os resultados obtidos nesta investigação permitem observar uma adequada dispersão dos valores sendo os dados úteis para futuros estudos.
- Estudo do SDQ1 de MARSH:auto conceito verbal, matemático e de aparência física em adolescentesPublication . Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; São João, Ricardo; Fonseca, CátiaO Self –Description- Questionnaire (Avaliação do Autoconceito), SDQ1 de Marsh (1980), consiste num questionário que permite a avaliação de várias dimensões do autoconceito em crianças até ao 9º ano de escolaridade. A literatura revisitada aponta para a importância do estudo do autoconceito na competência dos alunos. O presente estudo incide nos domínios: matemático, verbal e de aparência física. Aferir o autoconceito em adolescentes do 3º ciclo do ensino básico em duas escolas portuguesas no ano letivo 2016/17 no norte Portugal.