Browsing by Author "Almeida, Andreia"
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- A conceção dos bebés: As ideias existentes num grupo de alunos do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Almeida, Andreia; Godinho, Maria; Cordeiro, Sónia; Filipe, Verónica; Linhares, ElisabeteA implementação da educação sexual continua a ser um processo difícil, no entanto, a sua promoção visa ser garantida desde a Lei n.º 120/99, regulamentada pelo Decreto-Lei nº 259/2000 de 17 de outubro, nomeadamente através do estabelecimento de um programa para a promoção da saúde e sexualidade humana desde o ensino básico. Segundo Frade, Marques, Alverca e Vilar (2006) a educação sexual pode ser encarada como a realização de atividades com carater informativo, versando temas relacionados com a saúde reprodutiva, ou seja, a anatomia, a fisiologia da reprodução humana e a contraceção. A educação sexual nas escolas tem assim como objetivo transmitir conhecimentos, educar para uma sexualidade potencialmente gratificante e responsável. No 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB) as crianças começam a ter contacto com o tema da sexualidade no 3º ano de escolaridade. Desta forma, considerou-se pertinente aferir os conhecimentos que alunos do 4º ano apresentam sobre fecundação. Os dados para esta investigação foram obtidos através do recurso ao desenho. O desenho é, para alguns autores (Barbosa-Lima & Carvalho, 2008; Costa, Costa, Lima, & Leite, 2006; Pereira, s.d), um instrumento de recolha de dados que permite aceder às representações individuais de quem o realiza, permitindo ao professor ou investigador compreender o que os alunos sabem sobre um determinado tema. Por outro lado, as representações iconográficas são, para esta faixa etária, uma boa forma de expressar o que as crianças sabem, pensam ou compreendem. Os participantes deste estudo foram alunos com idades compreendidas entre os 9 e 10 anos de uma turma do 4º ano do 1.º CEB de uma escola do distrito de Santarém, no concelho de Coruche. Os resultados obtidos evidenciam que, para a maioria das crianças, a progenitora tem um papel relevante no processo reprodutivo visto que a figura feminina tem uma presença marcante na maioria dos desenhos. Foram poucos os alunos que souberam explicitar a ocorrência de fecundação através da representação da união dos gâmetas masculino e femino. Foram identificadas algumas conceções alternativas (CA) quanto à forma como se concebe um bebé. Alguns desenhos representam espermatozoides 3 distribuídos pelo corpo da mulher. Observa-se ainda uma ligação indevida do embrião ao umbigo da mãe pelo cordão umbilical. Simultaneamente, alguns registos personificam o gâmeta masculino atribuindo-lhe características físicas humanas como a existência de olhos e boca. No entanto, muitas crianças têm a perceção que o tempo de gestação do bebé é de 9 meses. Em suma, e em consonância com o estudo de Menino e Correia (2001), é possível referir que o sistema reprodutor é entendido como uma “máquina” que fabrica o novo ser. Após a análise dos desenhos, constata-se que grande parte dos intervenientes da referida investigação ainda não desenvolveu conceitos explícitos sobre a fecundação. De acordo com o estudo realizado, considera-se pertinente apostar em metodologias de ensino propícias a um conhecimento científico mais ajustado ao nível da educação sexual para o 1.º CEB.
- Estratégias e técnicas para ter sucesso no contar ou ler históriasPublication . Almeida, Andreia; Santos, Maria LeonorO relatório que aqui se apresenta pretende descrever e refletir sobre o processo de construção de conhecimentos durante o mestrado, em particular nos estágios que ocorreram, dando assim a conhecer o trabalho desenvolvido ao longo do Mestrado em Educação Pré-Escolar. Também se apresenta o tema de pesquisa desenvolvido, que emergiu da frequência do estágio em Creche e foi transversal ao Jardim de infância, a saber: contar histórias em contexto de infância – técnicas narrativas. Na primeira parte do relatório irá constar a informação relativa aos estágios. O primeiro ocorreu em Creche, de 22 de outubro de 2013 e 17 de janeiro de 2014, com um grupo de crianças com dois anos de idade; já o estágio em Jardim de infância decorreu de 11 de março a 30 de maio de 2014, com um grupo na faixa etária dos 3/4 anos de idade. Nesta primeira parte são caraterizados os locais de estágios, bem como os grupos e o trabalho desenvolvido. É também apresentada uma reflexão sobre a intervenção nos estágios. A segunda parte é dedicada à questão de pesquisa, que se baseou na pesquisa documental de estratégias para ser bem sucedida no momento de contar ou ler histórias. Na terceira parte é feita uma reflexão sobre o meu desempenho em estágio, relativamente a temática da questão que sustenta este relatório. Por fim, encontra-se uma reflexão final sobre o meu percurso durante o Mestrado.