Mestrado em Desporto - Condição Física e Saúde
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing Mestrado em Desporto - Condição Física e Saúde by Author "Póvoa, Ana"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Indicadores antropométricos, condição física e saúde mental dos idosos praticantes de exercício físicoPublication . Póvoa, AnaResumo A população portuguesa apresenta nos dias de hoje uma demografia envelhecida. Como tal é urgente focalizar a investigação nesta população para criar conhecimentos que possam ser úteis à implementação de estratégias de modo a que os idosos possam desfrutar da sua “velhice” de forma saudável e com qualidade de vida. De acordo com a literatura, é inquestionável que a prática regular de atividade física é fundamental para as pessoas de todas as idades, pelos seus inúmeros benefícios para a saúde física e psicológica. No entanto, ainda são escassos os estudos que se centram unicamente na população idosa para analisar a relação entre atividade física e os benefícios mencionados. Assim o objetivo do presente estudo foi analisar a influência dos medidores antropométricos (índice de massa corporal, percentagem de massa gorda) e os indicadores da condição física (parâmetros cardiorespiratórios e neuromusculares) no bem-estar psicológico (vitalidade subjetiva, satisfação com a vida e autoestima global) dos idosos. Para tal participaram neste estudo 80 idosas (n=80), com idades compreendidas entre os 60 e os 80 anos (M=70,2; SD=7,04), praticantes de atividade física no Concelho de Esposende. Como instrumentos de medida foram utilizadas as versões portuguesas do Rosenberg Selfesteem Scale (RSES: Rosenberg, 1965), a Satisfaction with Life Scale (SWLS: Diener, Emmons, Larsen, & Griffin, 1985) e a Subjective Vitality Scale (SVS: Ryan & Frederick, 1997). Os principais resultados permitiram concluir que o índice de massa corporal influencia a autoestima positiva da amostra (U=1,070 p=,008). Verificou-se também que o nível de condição física influência a perceção de vitalidade (U=843,0 p=,031) e a autoestima negativa (U=437,0 p=,025). O grupo com percentil acima de 50 na condição física tem maior perceção de vitalidade (M=5,26±0,77) e o grupo com percentil abaixo de 50 na condição física tem uma autoestima negativa maior (M=2,68±0,75).