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Centro de Investigação em Educação
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EBEPS-A© Instrumento para prevenção do abandono escolar e promoção do sucesso académica
Publication . Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; Loureiro, Manuel
Na centralidade da variável bem-estar nos domínio da educação e da qualidade de vida, pela complexidade subjacente e importância que tem para o desenvolvimento e para a vida social dos indivíduos (Soares, Pais-Ribeiro & Silva, 2019), é nosso objetivo apresentar a Escala EBEPS-A©, um instrumento para a população portuguesa, de auto-resposta ordinal de 5 pontos tipo Likert constituida por 76 itens (alpha de Cronbach .96) distribuidos por 5 subescalas: 1- Motivação, 2- Auto-Estima, 3- Bem-Estar Interpessoal, 4- Auto-Eficácia e 5- Suporte Social, sendo que cada subescala tem respetivamente 26, 14, 16, 14 e 6 itens constituintes da sua estrutura fatorial, explicados por uma % de variância respetiva de 24,17%, 4,53%, 3,66%, 2,41% e 2,38%. Os valores de Alpha de Cronbach situam-se entre .93 e .77. A amostra do estudo possui características de uma amostra probabilística, existindo uma probabilidade conhecida igual de 0% a 100% de ser selecionada, o que significa que a probabilidade de seleção é desconhecida. Caracteriza-se essencialmente por uma amostra heterogénea onde são representados todos os valores e ainda porque existe mais do que uma variável representada. O predomínio do sexo feminino muito saliente acompanha a tendência para o fenómeno da feminização com dados de 1044 alunos de Portugal Continental e Insular (N= 1044; 61.1% fem. 38.9% masc; idade 12-19). O estudo métrico da EBEPS-A evidencia uma boa dispersão dos resultados (valor de desvio padrão) apresentando também os coeficientes de correlação item/total da escala valores significativos de serem considerados (p=.01). Os factores encontrados explicam 37,15% da variância encontrada. Já na sua constituição final de 76 itens, a EBEPS-A apresenta um valor de alpha muito semelhante ao inicial (.96) sendo um valor apontado na literatura como excelente (Almeida & Freire, 2003; Hill & Hill, 2002; Maroco, 2003; Pestana & Gageiro, 2003; Galinha & Loureiro, 2006). Os dados sugerem a não existência de diferenças significativas entre a EBEPS-A e a validação por referência a critério MHI (Pais Ribeiro, 2002). Relativamente à EBEPS-A a media da nossa amostra situa-se nos 307,46 pontos, para um DP de 30,99. Resulta ainda evidente que a distribuição, curva de Gauss, parece distribuir-se num contínuo normal, embora apresentando uma ligeira deslocação à direita, situando-se o limite inferior nos 276,47 pontos e o limite superior nos 338,45 pontos, encontrando-se a zona intermédia no intervalo dos valores referidos.
Estudo de auto-conceito e competências dos alunos 3ºceb
Publication . Fonseca, C.; Galinha, Sónia Maria Gomes Alexandre; Carvalho, O.; Loureiro, M.
O presente estudo apresenta como objetivos centrais aferir o autoconceito 3º CEB e aplicar o programa de desenvolvimento de competências socio-emocionais P-DMAR. Freire, Zenha, Tavares & Iglésias (2013) Jansen, Scherer e Schroeders (2015), OCDE (2013; 2017) e Simões (2001) apontam para a importância do estudo do autoconceito na competência dos alunos. A consciencialização da relevância e interligação do autoconceito com a motivação tem conduzido a inúmeros estudos com o objetivo de descobrir como envolver os alunos nas tarefas escolares de forma voluntária e consciente das suas potencialidades e importância para o seu projeto de vida. O presente estudo contempla uma amostra n=86 indivíduos (12-16 anos; 7º e 8º ano CEB; 51% masc; 49% fem;). A mediana das idades é de 13 anos com um desvio padrão de 0,87 anos. Uma vez que a repetência é um atributo relevante neste contexto, verificou-se que 29% (25) dos inquiridos são repetentes, percentagem essa que não poderá ser ignorada. Foram utilizados o Self-Description Questionnaire - SDQ I de Marsh (Faria & Fontaine, 1990) e o P-DMAR (Fonseca, Galinha & Loureiro, 2017). Os questionários foram ainda ministrados a um grupo experimental (pré-pós) constituído por estudantes submetidos ao P-DMAR e um grupo controlo (pré-pós; sem aplicação do P-DMAR). Com base no valor de p conclui-se que considerando um nível de significância (erro) de 5%, que há homogeneidade, os grupos não apresentam diferenças entre si nas variáveis. Com base na comparação pré-pós grupo experimental vs. grupo controlo verifica-se, depois da nossa intervenção, um aumento do autoconceito matemático, autoconceito escolar, autoconceito social de pares, autoconceito pais e autoconceito global cf. análises estatísticas IBM SPSS – Statistic, versão 23, realizadas nesta investigação. Após a realização do programa os resultados globais, tendo em conta o autoconceito, permitem-nos observar que o valor médio do autoconceito após a realização do programa foi de 193 (SD = 25,9). Conclui-se pela não rejeição de H0, ou seja, existe um aumento do autoconceito medio não académico total no grupo experimental. Verifica-se que o programa foi benéfico para o aumento neste domínio
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Fundação para a Ciência e a Tecnologia
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6817 - DCRRNI ID
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UID/CED/04083/2019