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- Processo de transição saúde-doença na adolescência: apreciação de uma famíliaPublication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, Madalena; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO: A adolescência é por natureza, e de forma geral, uma etapa da vida percecionada como saudável, pelo que, quando um adolescente adoece, é sempre uma situação difícil de aceitar para o adolescente e para a sua família, sendo que ambos necessitam de cuidados. Considerando a família como unidade de cuidados, o foco é tanto nesta como um todo, quanto nos seus elementos individualmente. Este estudo de caso aborda o adolescente em situação de doença oncológica e a família como pilar dos cuidados, sendo a intervenção do enfermeiro de família essencial para identificar necessidades e implementar um plano de cuidados, para minimizar o medo, a ansiedade e o sofrimento. A avaliação e intervenção realizou-se segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, centrando-se em três dimensões: estrutural, desenvolvimental e funcional, permitindo a formulação de diagnósticos e intervenções para responder às necessidades da família em estudo. OBJETIVOS: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na família em estudo. METODOLOGIA: Estudo de caso qualitativo de apreciação de uma família com filho adolescente que vivencia um processo de transição de saúde, por doença oncológica. Realizadas 6 entrevistas semiestruturadas à família em contexto de unidade de saúde e 2 realizadas no domicílio da família. Foi ainda analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família. Com os dados obtidos, durante o período de agosto a novembro de 2020, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados colhidos permitiram, após a sua análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família composta pelo casal e dois filhos adolescentes, um em situação de doença oncológica. Trata-se de uma família com rendimento familiar insuficiente, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Face aos diagnósticos, foram delineadas intervenções tendo em conta os recursos e competências da família e comunidade. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. A alteração favorável destes diagnósticos influenciarem positivamente o estado de saúde psicológico e emocional do adolescente com doença oncológica. CONCLUSÕES: A família vivencia, com o diagnóstico da doença oncológica do adolescente, uma situação causadora de grande sofrimento, com sentimentos de medo e ansiedade frequentes, necessitando de ser cuidada. A aplicação do Modelo permitiu a identificação colaborativa das necessidades, das forças, recursos e competências da família, para a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar e funcionamento familiar. Para além disso, e visto que o sistema familiar é o alvo de cuidados de enfermagem - que se focalizam tanto na família como um todo, quanto nos seus membros individualmente -, respondeu, simultaneamente, às necessidades individuais do adolescente com doença oncológica. O Enfermeiro de Família assumiu um papel preponderante, evidenciando-se satisfação da família, sobretudo no controlo dos níveis de ansiedade, concluindo-se assim que a avaliação e a intervenção familiar foram eficazes. Palavras-chave: Adolescência, Doença, Enfermeiro de família, Família BIBLIOGRAFIA: Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. ISBN: 9789728930837 Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Doctoral dissertation, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 Guerra, D. (2018). Cuidar do adolescente com doença hemato-oncológica hospitalizado: intervenções de enfermagem no processo de transição. [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. Repositório Comum http://hdl.handle. net/10400.26/27958 Honicky, M., & Galvão, I. (2020). Leucemia na infância e adolescência: repercussões psicossociais nos irmãos sadios, sob a ótica das mães. Psicologia em Revista, 26(2), 660-679. http://periodicos. pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/14148/18738 Silva, M., Reichert, A., Souza, S., Pimenta, E., & Collet, N. (2018). Doença crônica na infância e adolescência: vínculos da família na rede de atenção à saúde. Texto & Contexto-Enfermagem, 27 (2). http://dx.doi.org/10.1590/0104-070720180004460016
- Promoção de estilos de vida saudáveis: Refeições em família com crianças, estudo de caso.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria; Pascoal, Dina; Jorge, Madalena; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO & OBJETIVOS: A instituição da rotina da refeição em família tem sido descrita como promotora da saúde e bem-estar dos diferentes elementos da família, contribuindo ainda para o fortalecimento da perceção da coesão familiar. No caso das famílias com crianças, a frequência das refeições em família tem sido associada, por exemplo, a maior consumo de fruta e produtos hortícolas, menores índices de obesidade, melhor desempenho escolar e menor incidência de perturbações do comportamento e patologias do foro psiquiátrico. Os enfermeiros de família têm um papel privilegiado por cuidarem de famílias com crianças, sendo promotores de estilos de vida saudáveis ao longo da vida. O Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar surgiu no sentido de dar resposta às necessidades dos enfermeiros perante os cuidados às famílias. OBJECTIVOS: Avaliar a família segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, identificar áreas de atenção alteradas e estabelecer um plano de intervenção para minimização dos problemas identificados. METODOLOGIA: Para a realização deste estudo de caso foi utilizada uma metodologia qualitativa, centrada no processo de intervenção e avaliação familiar, de acordo com o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, utilizando a matriz operativa, nas suas dimensões estrutural, desenvolvimento e funcional. Para tal, foi analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família e realizadas entrevistas à família (cinco em contexto da unidade de saúde e duas em contexto domiciliário), durante o período de janeiro e março de 2019. Com os dados obtidos, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. RESULTADOS: A família selecionada para o desenvolvimento do estudo foi uma família nuclear, com um filho com 8 anos de idade, que não tinha a rotina de realizar refeições em família. Após a avaliação familiar, foram identificados os seguintes diagnósticos: na dimensão estrutural, rendimento familiar insuficiente; na dimensão de desenvolvimento, satisfação conjugal não mantida e papel parental não adequado; e na dimensão funcional, processo familiar disfuncional. Com esta avaliação, foram, inclusive, encontrados os aspetos facilitadores e inibidores da prática de refeições em família que foram tidos em conta na formulação das intervenções com a família. CONCLUSÕES: A concretização das intervenções na, e com, a família, tendo por base o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, trouxeram ganhos para a saúde da família, quer ao nível da saúde individual de cada elemento, inclusive da criança, quer do sistema familiar na sua globalidade, com a instituição da rotina da refeição em família. A família em questão, ao ter instituído a rotina da refeição em família, passou a realizar refeições mais saudáveis, bem como a aproveitar esses momentos para os pais incluírem momentos de discussão sobre alimentação saudável. Os enfermeiros de família, em conjunto com outros profissionais, podem traçar estratégias com as famílias para instituírem esta rotina, a qual é tida como a unidade chave da promoção de estilos de vida saudáveis, cujo objetivo primordial está na obtenção de mais e melhor saúde da família, como um todo, e dos seus membros individualmente. Palavras-chave: Enfermeiro de família, Família, Refeições em família, Rotinas familiares Bibliografia Bibliography: Berge, J., Wall, M., Hsueh, T., Fulkerson, J., Larson, N., & Neumark-Sztainer, D. (2015). The protective role of family meals for youth obesity: 10-year longitudinal associations. Journal Pediatrics, 166 (2), 296–301. https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2014.08.030 Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. ISBN: 9789728930837 Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Doctoral dissertation, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 Jones, B. (2018). Making time for family meals: Parental influences, home eating environments, barriers and protective factors. Physiology & Behavior, 1; 93(Pt B),248-251. https://doi.org/10.1016/j.physbeh. 2018. 03.035 Poulos, N., Pasch, K., Springer, A., Hoelscher, D., & Kelder, S. (2014). Is frequency of family meals associated with parental encouragement of healthy eating among ethnically diverse eighth graders? Public Health Nutrition, 17(5), 998-1003. https://doi.org/10.1017/ S1368980013001092
- O papel do Enfermeiro de Família na prevenção da obesidade infantil em crianças na idade pré-escolar.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria; Pascoal, Dina; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde a obesidade é considerada a epidemia global do século XXI, sendo a obesidade infantil uma das doenças predominantes na idade pediátrica no Mundo e na Europa, seguindo Portugal a mesma tendência. É primordial diagnosticar e intervir precocemente, nomeadamente a nível dos cuidados de saúde primários, pois a obesidade infantil é preditiva de obesidade na idade adulta, com as respetivas comorbilidades que daí possam advir. É necessário modificar comportamentos e hábitos de vida das crianças, essencialmente nos períodos críticos do seu desenvolvimento, responsabilizando e capacitando precocemente os pais, os professores e os profissionais de saúde, alertando que estamos perante um grave problema de saúde pública. OBJETIVOS: Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças em idade pré-escolar inscritas na unidade de saúde. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal com a recolha de dados das crianças dos 3 aos 5 anos em seguimento no Programa de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil numa Unidade de Saúde. O período de recolha de dados foi de janeiro de 2021 a setembro de 2021 sendo que, posteriormente, foram analisadas as variáveis da idade, sexo, peso, estatura e IMC. Foram incluídos no estudo um total de 327 crianças, sendo 154 (47,1%) do sexo masculino e 173 (52,9%) do sexo feminino, com vigilância de saúde infantil na unidade de saúde. Dessas crianças, 99 (30,3%) tinham 3 anos de idade, 105 (32,1%) tinham 4 anos e 123 (37,6%) tinham 5 anos. RESULTADOS: Após a recolha e análise dos dados, verificou-se que a maioria, ou seja, 215 (65,8%) crianças, apresentava um peso normal. Destacou-se ainda que 7 (2,1%) crianças apresentavam baixo-peso e 105 (32,1%) apresentava excesso de peso. Destas, 59 (18%) crianças apresentaram pré-obesidade e 46 (14,1%) eram obesas. Não se verificou diferença significativa no variável sexo. DISCUSSÃO/ CONCLUSÃO: A prevalência de crianças com excesso de peso nesta amostra foi elevada. A promoção da saúde deverá ser iniciada o mais precocemente possível, em que a capacitação da criança e da família é fundamental, de forma a permitir-lhes fazer escolhas saudáveis ao longo da vida. O enfermeiro de família assume um papel privilegiado no processo de capacitar os pais/crianças sobre a importância deste problema de saúde e ajudá-los na adoção de comportamentos saudáveis. Com a realização deste estudo verificou-se a necessidade de elaborar, na unidade de saúde, um projeto de intervenção com a criação e implementação de uma consulta de enfermagem para as crianças em idade pré-escolar com excesso de peso ou em situação de obesidade, bem como para as suas famílias. Serão envolvidos no projeto de intervenção outros profissionais de saúde de modo a responder às necessidades destas crianças e suas famílias. Perspetiva-se, a longo prazo, promover, através da estratégia da educação para a saúde, uma mudança nos hábitos das crianças e suas famílias, e melhorar a sua qualidade de vida. Palavras-chave: crianças, enfermeiro de família, obesidade infantil, pré-escolar BIBLIOGRAFIA: Almeida, S., Romão, A., Parreiras, B., Lopes, D., Freitas, E., Elias, F., Ferreira, F., Ramos, G., & Roehrig, J. (2021). Abordagem terapêutica da obesidade crônica em pacientes pediátricos. Brazilian Journal of Health Review, 4(2), 4570-4581. https://doi.org/10.34119/bjhrv4n2-046 Camarinha, B., Graça, P., & Nogueira, P. J. (2016). A Prevalência de Pré-Obesidade/Obesidade nas Crianças do Ensino Pré-Escolar e Escolar na Autarquia de Vila Nova de Gaia, Portugal. Acta Medica Portuguesa, 29(1), 31–40. https://doi.org/10.20344/amp.6688 Almeida, L., Formiga, W., Lima, R., Silva, W., Silva, I., da Silva, S., Fernandes, I., Ramos, A., Viana, T., & Nóbrega, É. (2020). Fatores associados ao sobrepeso e obesidade infantil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, (58), e4406-e4406. https://doi.org/10.25248/reas.e4406.2020 Lopes, A., Caetano, R., Nunes, P., Ribeiro, C., Melo, J., Ferreira, T., Tobias, L., Silva, B., Cunha, M., & Freitas, M. (2021). Aspectos gerais sobre a obesidade infantil: uma revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, 37, e8993-e8993. https://doi.org/10.25248/reac.e8993. 2021 Rosendo, S. C. P. (2020). Obesidade: Portugal e Europa. [Doctoral dissertation, Universidade Aberta]. Repositório Aberto da Universidade Aberta http://hdl.handle.net/10400.2/10092