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  • Obesidade e alterações na função pulmonar em crianças de 1.º Ciclo
    Publication . Rodrigues, Ricardo; Oliveira, Rafael; Ramos, Liliana; Brito, João
    A prevalência do sobrepeso e obesidade na infância tem crescido ao longo das últimas duas décadas em países desenvolvidos e, em certa medida, noutras partes do mundo (Padez et al., 2004; Rolland-Cachera et al., 2002; Magarey et al., 2001; Martorell et al., 2000; Reilly et al., 1999). Em Portugal a obesidade infantil está a aumentar exponencialmente, afetando cada vez mais crianças e adolescentes. Os dados recentes (Rito et al., 2009) de uma amostra representativa nacional com crianças com idades entre os 7 e os 9 anos indicaram uma prevalência de pré-obesidade de 18,1 % e de obesidade de 13,9%, somando uma prevalência de 32,0% de excesso de peso. Segundo os investigadores Rito e Breda (2010), o excesso de peso foi maior nos rapazes (32,9%) do que nas raparigas (31,0%). Em relação às crianças em idade pré-escolar, 24% apresentam pré-obesidade e 7% são obesas (Rito, 2004). Num estudo realizado por Padez et al. (2005), os resultados apresentados colocam Portugal como o segundo país da Europa com a maior taxa de obesidade na infância, mostrando uma alta prevalência de sobrepeso e obesidade em comparação com outros países europeus. Nas crianças dos 7 aos 9 anos de idade, a prevalência da pré-obesidade e da obesidade, em Portugal, é cerca de 31,56%, sendo que as crianças do sexo feminino apresentam valores superiores às do sexo masculino. No entanto, existem disparidades a nível regional quanto à prevalência da pré-obesidade e da obesidade. É no interior norte e centro do País onde se verifica a maior prevalência de pré-obesidade. Em Setúbal e Alentejo a prevalência de obesidade é maior. Vários mecanismos têm sido sugeridos como possíveis efeitos da obesidade na função pulmonar. As anomalias mais comuns relatadas são a redução do volume de reserva expiratória (VRE) e a capacidade residual funcional (CRF) devido à redução da parede torácica, complacência pulmonar e aumento da resistência respiratória (Zerah et al., 1993).A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 2,3 mil milhões de adultos terão excesso de peso e que mais de 700 milhões serão obesos em 2015 (OMS, 2006). A etiologia da obesidade é multifatorial, sendo a genética e as condições ambientais as principais responsáveis pelo aumento da obesidade. Os fatores ambientais mais importantes para o desenvolvimento da obesidade são a diminuição das atividades físicas e os hábitos alimentares inadequados (Martinez et al., 2002). Um fator determinante para o desenvolvimento da obesidade é o sedentarismo, pois, a obesidade é o resultado de um desequilíbrio do gasto energético, ou seja, maior ingestão com menor gasto, resultando num saldo energético positivo (Abrantes et al., 2002).
  • Prevalência do sobrepeso corporal e obesidade em crianças do 1.º Ciclo, no Concelho de Leiria –nível de atividade física e capacidade cardiorrespiratória
    Publication . Simões, Mara; Ramos, Liliana; Oliveira, Rafael; Brito, João
    Atualmente na grande maioria dos países a obesidade é um problema de saúde pública, tanto em países economicamente mais estáveis como em países em desenvolvimento. A sua incidência crescente na infância e juventude torna-se cada vez mais alarmante, principalmente quando se analisa a sua evolução e quando se associam a ocorrência de morbilidades. As múltiplas doenças associadas que a acompanham aumentam o risco de mortalidade cardiovascular e reduzem a qualidade de vida no adulto. De entre as diversas situações associadas à obesidade do adulto, algumas como a hipertensão, a dislipidemia e alterações no metabolismo glicídico têm sido encontradas associadas ao excesso de peso corporal na infância (Ebbeling et al., 2002).
  • Prevalência do sobrepeso corporal e obesidade em crianças do 1.º ciclo, no concelho de Leiria – nível de atividade física e capacidade cardiorrespiratóric
    Publication . Simões, Mara; Ramos, Liliana; Oliveira, Rafael Franco Soares; Brito, João
    O presente estudo foi mais um contributo para o conhecimento do problema emergente da obesidade infantil através da implementação de um programa de rastreio. Pretende-se constituir informação que contribua para prevenir o excesso de peso corporal e prescrição de exercício e hábitos de vida saudáveis nas crianças.