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- A mulher cigana vítima de violência e de abusos: Intervenção de Enfermagem Familiar em parceria com outros profissionais.Publication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Fernandes-Jorge, Madalena; Jorge, MarianaIntrodução: A violência familiar (sobre as raparigas) e a violência conjugal (dos maridos sobre as mulheres) são muitas vezes aceites com naturalidade por parte de homens e mulheres ciganos. Em alguns casos, o ser-se vítima de violência e de abusos leva a mulher a afastar-se da família cigana. Esse cenário é muito desafiador para a mulher cigana, inclusive pela discriminação no acesso ao mercado de trabalho. Cabe ao enfermeiro de família prestar cuidados de excelência às famílias destas mulheres. Objetivo: Pretende-se identificar os ganhos com a intervenção do enfermeiro de família nos cuidados à mulher cigana, vítima de violência doméstica e de abusos, e à sua família, em parceria com outros profissionais. Metodologia: Estudo de caso qualitativo de apreciação de uma família de etnia cigana, em que a mulher é vítima de violência doméstica e de abusos (o marido é o agressor). Para colheita de informação foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas à família, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, no seu domicílio. Foi analisada toda a informação que constava nos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família, durante o período de setembro a dezembro de 2019. Posteriormente, foram elaborados diagnósticos e propostas intervenções de enfermagem familiar. Resultados e Discussão: Os dados colhidos permitiram, após análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família composta pelo casal e pelos 4 filhos, todos residentes no mesmo domicílio. Trata-se de uma família com rendimentos familiar insuficientes, com satisfação conjugal não mantida, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Foram delineadas intervenções, considerando os recursos e competências da família e da comunidade, o que resultou em ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com a intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. Estes ganhos contribuíram para o bem-estar e melhor funcionamento da atual família. Apesar das intervenções realizadas pelo enfermeiro, em parceria com outros profissionais, a mulher cigana continuou a ser vítima de violência doméstica, pelo que a satisfação conjugal não mantida resultou em separação do casal. Atualmente, a mulher cigana e os 4 filhos vivem num novo domicílio, numa outra localidade. Conclusões: A intervenção do enfermeiro da família contribuiu, em parceria com outros profissionais e recursos da comunidade, para que a mulher cigana, atualmente, não seja vítima de violência doméstica e de abusos. Presentemente a mulher cigana tem uma atividade profissional e os seus filhos estão mais integrados na comunidade escolar. A mobilização do Modelo permitiu a identificação das necessidades, recursos e competências da família e da comunidade, e a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar familiar e individual, isento de violência e de abusos. O apoio dos filhos foi significativo para a tomada de decisão da mulher cigana. Referências Bibliográficas • Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Tese de Doutoramento, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 • Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. • Magano, O. (2017). Mulheres Ciganas, desigualdade de género e discriminação na sociedade portuguesa. [Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa/Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas]. Repositório Aberto da Universidade Aberta http://hdl.handle.net/10400.2/10142 • Martins, B. (2019). A perspetiva da Violência Familiar na voz da comunidade cigana: Um Estudo investigativo nos Bairros do Lagarteiro e Contumil. [Tese de Mestrado, Universidade do Porto/Instituto Superior de Serviço Social do Porto]. Repositório Comum da Universidade do Porto http://hdl.handle.net/10400.26/31406
- Adolescente com ideação suicida: contributo da apreciação familiarPublication . Frazão, Inês; Pereira, Maria Do Carmo; Reis, Alcinda; Pascoal, Dina; Fernandes-Jorge, MadalenaA adolescência é um período de complexo desenvolvimento, em que alguns adolescentes apresentam ideação suicida. Compreender esse fenómeno tem sido um grande desafio para os enfermeiros de família. Este estudo de caso aborda o adolescente, com ideação suicida, e a sua família, em que a intervenção do enfermeiro de família foi essencial para identificar necessidades e implementar um plano de cuidados, conducentes a um melhor bem-estar familiar e dos seus indíviduos. OBJETIVO: Avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na família em estudo, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar . MÉTODO: Como estratégia metodológica foi utilizado o estudo de caso qualitativo de apreciação da família e como referencial teórico o Modelo mencionado. Para a colheita de dados, foram realizadas entrevistas semiestruturadas à família em contexto de unidade de saúde e analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família. Com os dados obtidos, segundo o Modelo, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. RESULTADOS: Os dados colhidos permitiram, após a sua análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família, composta pelo casal e um filho adolescente, com rendimento familiar insuficiente, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Face aos diagnósticos, foram delineadas intervenções tendo em conta as competências e recursos da família e comunidade. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional (com a intervenção do psiquiatra e da psicóloga). A alteração favorável destes diagnósticos influenciarem positivamente o estado de saúde mental e psicológico do adolescente. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS: A família vivencia, com o diagnóstico da ideação suicida do adolescente, uma situação causadora de grande sofrimento, necessitando de ser cuidada. Conclui-se que a avaliação e intervenção familiar, segundo o Modelo, foram eficazes, pois resultou em ganhos na saúde familiar e individual. O Enfermeiro de Família assumiu um papel preponderante perante a ideação suicida do adolescente, em que a referenciação para outros profissionais foi fulcral para a prevenção de tentativas de suicídio ou, inclusivamente, do suicídio.
- PROJETO DE INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA NA PREVENÇÃO DE LOMBALGIAS: UM CONTRIBUTO PARA A INVESTIGAÇÃO EM ENFERMAGEM DO TRABALHOPublication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Figueiredo, Maria do Carmo; Pascoal, Dina; Alves, Catarina; Jorge, MarianaIntrodução Nos últimos anos tem-se verificado um aumento significativo na incidência e prevalência das lombalgias a nível mundial, sendo considerado um problema de saúde pública. As lombalgias nos enfermeiros são das doenças que mais preocupação geram aos enfermeiros do trabalho, devido à complexidade do impacto desta patologia na qualidade de vida dos enfermeiros e no absentismo destes profissionais. Foi implementado um Projeto de Intervenção Comunitária, numa unidade de saúde, no sentido de prevenir situações futuras de lombalgias nos enfermeiros. Objetivos Pretende-se: analisar a prevalência de lombalgias nos últimos 12 meses na equipa de enfermagem de uma unidade; e avaliar a implementação do Projeto de Intervenção Comunitária “Prevenir para melhor cuidar”, na prevenção de lombalgias nessa equipa de enfermagem. Metodologia O enfermeiro comunitário desenvolveu o projeto durante quatro meses. Foi aplicado um questionário, realizado pelo enfermeiro, para caracterização sociodemográfica dos enfermeiros da unidade e verificação da prevalência de lombalgias nos últimos 12 meses. Realizada sessão de Educação para a Saúde, enquanto estratégia de Promoção da Saúde, que incluiu as causas, fatores de risco e prevenção de lombalgias. A sessão foi replicada sete vezes perspetivando abranger todos os enfermeiros. Os participantes preencheram, depois da sessão, um questionário de avaliação do projeto. Resultados e Discussão Participaram no projeto todos os enfermeiros da unidade ̶ 37 enfermeiros, 21 (56,8%) do sexo feminino e 16 (43,2%) do sexo masculino ¬̶ , com idades compreendidas entre os 22 e 47 anos. 18 (48,7%) enfermeiros sofreram de lombalgias nos últimos 12 meses, associada a algumas variáveis sociodemográficas (sexo e idade), profissionais (tempo de profissão) e organizacionais (ausência de equipamentos e carga de trabalho). Após a sessão, os enfermeiros comprometeram-se a adotar as medidas preventivas de lombalgias. Todos responderam que a temática do Projeto foi pertinente. A sua opinião global foi 100% muito satisfeitos, demonstrando o impacto positivo do Projeto. Conclusões Conclui-se, neste estudo, que as lombalgias assumem especial relevância na profissão de enfermagem. Recomenda-se a continuação do programa educacional e a implementação de medidas de melhoria das condições de trabalho, visando evitar a evolução desfavorável das lombalgias e prevenir o aparecimento de novos casos. Serão importantes estudos futuros sobre a temática, de forma a verificar os ganhos em saúde, a longo prazo, nos enfermeiros da unidade. O projeto contribuiu para que atualmente haja um enfermeiro do trabalho na unidade. Palavras-Chave: enfermagem de saúde comunitária; enfermagem do trabalho; lombalgias; planeamento em saúde. Keywords: community health nursing; work nursing; backache; health planning Referências Bibliográficas • Cargnin ZA, Schneider DG, S. I. (2020). Prevalência e fatores associados à lombalgia inespecífica em trabalhadores de enfermagem. Texto Contexto Enferm, 3(2), 1806 1810-1810. • Ribeiro, C. R., Meneguci, J., & Garcia-Meneguci, C. A. (2019). Prevalência de lombalgia e fatores associados em profissionais de enfermagem. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde No Contexto Social, 7(2), 158. https://doi.org/10.18554/refacs.v7i2.3518 • Silva, L. L. da, Neta, A. A. P., Prates, C. F., Soares, J. S., Araújo, T. A., Costa, A. M. A., Cardoso, T. V., & Moura, R. C. (2021). Análise Da Prevalência De Dor Lombar Associada À Atividades Ocupacionais: Uma Revisão Integrativa De Literatura/ Analysis of the Prevalence of Lower Back Pain Associated With Occupational Activities: an Integrative Literature Review. Brazilian Journal of Development, 7(2), 11729–11743. https://doi.org/10.34117/bjdv7n2-004 • Melo, P. (2020). Enfermagem de saúde comunitária e de saúde pública. Lidel-Edições Técnicas.
- A PESSOA COM DOENÇA PROFISSIONAL: INTERVENÇÃO COLABORATIVA DO ENFERMEIRO DO TRABALHO E DO ENFERMEIRO DE FAMÍLIA.Publication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Reis, Alcinda; Pascoal, Dina; Alves, Catarina; Jorge, MarianaIntrodução A pessoa com doença profissional vivencia uma diversidade de impactos na sua vida, inclusive laborais e familiares. O enfermeiro do trabalho promove a reintegração e reabilitação profissional do trabalhador com doença profissional e implementa estratégias proativas para ajudá-lo a manter ou a restaurar a sua capacidade de trabalho. O enfermeiro de família assume um papel de agente facilitador no sentido de promover a saúde possível da pessoa com doença profissional, bem como a estabilidade e o funcionamento da família. Objetivos Este trabalho pretende: dar visibilidade ao papel do enfermeiro do trabalho e ao do enfermeiro de família nos cuidados à pessoa com doença profissional/família; aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar na família em estudo; e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na pessoa com doença profissional/família em estudo. Metodologia Trata-se de um caso clínico, de uma pessoa que vivencia um processo de transição de saúde, por doença profissional, com abordagem familiar. Realizadas 7 entrevistas familiares e semiestruturadas, no domicílio da família, e analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família, durante o período de novembro de 2021 a janeiro de 2022. Com os dados obtidos foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. Resultados e Discussão Os dados colhidos permitiram, após análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família nuclear composta pelo casal (esposa em situação de doença profissional) e um filho de 4 anos. Trata-se de uma família com papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Foram delineadas intervenções tendo em conta os recursos e competências da família. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. Estas alterações favoráveis contribuíram para o bem-estar da família e influenciarem positivamente o estado de saúde da pessoa com doença profissional e a sua reintegração no trabalho. Conclusões A intervenção colaborativa dos enfermeiros do trabalho e da família, parceiros nos cuidados à pessoa com doença profissional, com a respetiva partilha de informação, foi uma prática facilitadora para a reintegração do trabalhador nas suas funções laborais, em que a família foi um pilar significativo dos cuidados. A aplicação do Modelo permitiu a identificação das necessidades, recursos e competências da família, para a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar familiar e melhor saúde da pessoa com doença profissional. Palavras-Chave: doença profissional; enfermeiro de família; enfermeiro do trabalho; família. Keywords: occupational disease; family nurse; work nurse; family. Referências Bibliográficas • Dias, J. A., Silva, P. E., Silva, G. N. S. da, & Virgínio, N. D. A. (2019). Papel Do Enfermeiro Do Trabalho Frente Às Doenças Ocupacionais Na Visão Dos Discentes De Enfermagem. Revista de Ciências Da Saúde Nova Esperança, 16(2), 38–47. https://doi.org/10.17695/issn.2317-7160.v16n1a2018p38-47 • Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Tese de Doutoramento, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto. https://hdl.handle.net/10216/20569 • Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. • Ferreira, D. L., & Aguiar, R. S. (2021). Promoção da saúde do trabalhador: habilidades e competências do enfermeiro do trabalho. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 4(8), 232-239. https://doi.org/10.5281/ZENODO.4637589 • Ordem dos Enfermeiros. (2018). Regulamento n.o 372/2018 - Competência Acrescida Diferenciada em Enfermagem do Trabalho. Diário Da República, 2.a Série - N.o 114 de 15 de Junho de 2018, 16804–16810. https://dre.pt/application/conteudo/115522772
- Processo de transição saúde-doença na adolescência: apreciação de uma famíliaPublication . Frazão, Inês; Reis, Alcinda; Candido, Anabela; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, Madalena; Jorge, Mariana; Alves, CatarinaAbstract: INTRODUÇÃO: A adolescência é por natureza, e de forma geral, uma etapa da vida percecionada como saudável, pelo que, quando um adolescente adoece, é sempre uma situação difícil de aceitar para o adolescente e para a sua família, sendo que ambos necessitam de cuidados. Considerando a família como unidade de cuidados, o foco é tanto nesta como um todo, quanto nos seus elementos individualmente. Este estudo de caso aborda o adolescente em situação de doença oncológica e a família como pilar dos cuidados, sendo a intervenção do enfermeiro de família essencial para identificar necessidades e implementar um plano de cuidados, para minimizar o medo, a ansiedade e o sofrimento. A avaliação e intervenção realizou-se segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar, centrando-se em três dimensões: estrutural, desenvolvimental e funcional, permitindo a formulação de diagnósticos e intervenções para responder às necessidades da família em estudo. OBJETIVOS: Aplicar o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção e avaliar o impacto dos cuidados de enfermagem na família em estudo. METODOLOGIA: Estudo de caso qualitativo de apreciação de uma família com filho adolescente que vivencia um processo de transição de saúde, por doença oncológica. Realizadas 6 entrevistas semiestruturadas à família em contexto de unidade de saúde e 2 realizadas no domicílio da família. Foi ainda analisada a informação dos aplicativos informáticos resultantes de registos do enfermeiro de família. Com os dados obtidos, durante o período de agosto a novembro de 2020, foram elaborados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem, segundo o Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados colhidos permitiram, após a sua análise, avaliar a família e estabelecer intervenções. É uma família composta pelo casal e dois filhos adolescentes, um em situação de doença oncológica. Trata-se de uma família com rendimento familiar insuficiente, papel parental não adequado e processo familiar disfuncional. Face aos diagnósticos, foram delineadas intervenções tendo em conta os recursos e competências da família e comunidade. Após a intervenção verificaram-se ganhos em saúde familiar: rendimento familiar suficiente (com intervenção da técnica de serviço social), papel parental adequado e processo familiar não disfuncional. A alteração favorável destes diagnósticos influenciarem positivamente o estado de saúde psicológico e emocional do adolescente com doença oncológica. CONCLUSÕES: A família vivencia, com o diagnóstico da doença oncológica do adolescente, uma situação causadora de grande sofrimento, com sentimentos de medo e ansiedade frequentes, necessitando de ser cuidada. A aplicação do Modelo permitiu a identificação colaborativa das necessidades, das forças, recursos e competências da família, para a formulação de intervenções conducentes a um melhor bem-estar e funcionamento familiar. Para além disso, e visto que o sistema familiar é o alvo de cuidados de enfermagem - que se focalizam tanto na família como um todo, quanto nos seus membros individualmente -, respondeu, simultaneamente, às necessidades individuais do adolescente com doença oncológica. O Enfermeiro de Família assumiu um papel preponderante, evidenciando-se satisfação da família, sobretudo no controlo dos níveis de ansiedade, concluindo-se assim que a avaliação e a intervenção familiar foram eficazes. Palavras-chave: Adolescência, Doença, Enfermeiro de família, Família BIBLIOGRAFIA: Figueiredo, M. H. (2012). Modelo dinâmico de avaliação e intervenção familiar: uma abordagem colaborativa em enfermagem de família. Lusociência. ISBN: 9789728930837 Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. [Doctoral dissertation, Universidade do Porto/Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar]. Repositório Aberto da Universidade do Porto https://hdl.handle.net/10216/20569 Guerra, D. (2018). Cuidar do adolescente com doença hemato-oncológica hospitalizado: intervenções de enfermagem no processo de transição. [Doctoral dissertation, Universidade de Lisboa/Escola Superior de Enfermagem de Lisboa]. Repositório Comum http://hdl.handle. net/10400.26/27958 Honicky, M., & Galvão, I. (2020). Leucemia na infância e adolescência: repercussões psicossociais nos irmãos sadios, sob a ótica das mães. Psicologia em Revista, 26(2), 660-679. http://periodicos. pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/14148/18738 Silva, M., Reichert, A., Souza, S., Pimenta, E., & Collet, N. (2018). Doença crônica na infância e adolescência: vínculos da família na rede de atenção à saúde. Texto & Contexto-Enfermagem, 27 (2). http://dx.doi.org/10.1590/0104-070720180004460016