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- A influência de fatores intrínsecos e extrínsecos na criatividade em crianças da Educação de Infância e do 1.º CEBPublication . Victorino, Ana Carolina Francisco; Brito, ClaraA criatividade revela-se uma competência essencial e transversal a todas as áreas da educação e do ensino em Portugal. Nos documentos orientadores, espera-se que qualquer criança desenvolva um perfil criativo, quer isto dizer, que procure soluções para problemas, que crie narrativas, manipule, imagine e transforme objetos e materiais. É esperado, no final do seu percurso escolar, que um aluno seja capaz de utilizar a criatividade como um instrumento de transformação social e, para tal, a escola é o meio mais facilitador do seu desenvolvimento. No presente relatório, pretendeu analisar-se o ambiente escolar em salas dos contextos de educação de infância e do 1.º CEB quanto à sua influência na promoção da criatividade em crianças dos 5 aos 10 anos. Para esse efeito, foi adaptado um instrumento de avaliação de criatividade do contexto educativo, com base na Escala sobre o Clima para a Criatividade em Sala de Aula (Fleith & Alencar, 2005) e na escala Clima para a criatividade em sala de aula (Dias, 2014). Os resultados obtidos revelam que as práticas educativas em jardim de infância são percecionadas de forma mais positiva pelas crianças, em comparação com as crianças em contexto de 1.º CEB. Revelam ainda que as crianças inquiridas têm uma visão pouco positiva da sua própria capacidade criativa e que essa perceção poderá influenciar negativamente o seu interesse pela aprendizagem e pela escola.
- As expressões artísticas na promoção autorregulação da aprendizagem das criançasPublication . Caixinha, Rita Olivença; Piscalho, IsabelO presente relatório da Unidade Curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada (PES), integrada no programa de Mestrado em Docência em Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), está dividido em duas partes distintas. Na primeira, abordam-se os contextos de estágio (creche, jardim de infância e 1.º CEB), fornecendo uma minuciosa descrição dos participantes, projetos educativos desenvolvidos e experiências vivenciadas, destacando as aprendizagens significativas ocorridas. A segunda parte concentra-se numa investigação com o propósito central de compreender de que modo as expressões artísticas podem contribuir para promover a autorregulação da aprendizagem das crianças. Este exercício investigativo, de natureza mista, com carácter exploratório e descritivo, operacionalizou-se através de dois momentos: o primeiro, envolveu a observação de crianças nos diferentes contextos (creche, jardim de infância e 1.º CEB), seguida da análise e reflexão a partir da utilização da Lista de Desenvolvimento da Aprendizagem Independente (CHILD); o segundo, consistiu na realização de entrevistas semidiretivas a quatro especialistas em expressões artísticas, seguidas da sua transcrição e, posterior, análise. A triangulação dos dados provenientes da observação participante e das entrevistas revelou que as expressões artísticas desempenham um papel crucial na promoção da autorregulação da aprendizagem, especialmente quando incorporadas de forma contínua e intencionalmente no ambiente da sala e quando as crianças participam ativamente no seu próprio processo educativo, envolvendo-se na tomada de decisões, assumindo responsabilidades pelas suas ações.