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- Contributo para avaliação agronómica de 6 clones de pereira RochaPublication . Filipe, Carla Pereira Martinho; Paulo, Ana Maria AmbrósioNeste trabalho pretendemos perceber as diferenças existentes em seis clones de pereira ‘Rocha’ (o clone N2, clone O, clone 4A, clone 4C, clone 6 e o clone Sem Carepa). Os clones selecionados foram os mais produtivos dos últimos 5 anos. O consumidor preocupa-se cada vez mais com a segurança alimentar e em consumir produtos de qualidade. Para o produtor existe cada vez mais uma preocupação em ter grandes produções, mas cada vez mais, vemos produtores preocupados com a qualidade da sua produção. Com este trabalho pretendemos perceber quais dos clones em estudo têm melhor qualidade, melhor produção e pretende-se também avaliar a sensibilidade dos diferentes clones às principais pragas e doenças da pereira ‘Rocha’ com particular incidência ao fogo bacteriano (Erwinia amylovora Burril) e à estenfiliose (Stemphylium vesicarium Wallr. E. Simmons), para que se possa reduzir a utilização de fitofármacos. Este estudo foi realizado no INIAV, I.P. – Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade (Polo de Inovação do INIAV, em Alcobaça), na parcela denominada como Olival Fechado. Foram observadas quatro árvores de cada clone, à exceção do clone 6, onde apenas foram observadas três árvores. Para perceber a capacidade produtiva de cada clone quando são polinizadas com o pólen de outras cultivares ou com o próprio pólen, ensaiaram-se 4 modalidades (testemunha, corimbo isolado com saco e flores castradas, corimbo isolada e corimbo polinizado manualmente) e avaliou-se a qualidade dos frutos provenientes de cada modalidade. Em cada modalidade por clone foi nomeado um fruto para avaliar semanalmente o crescimento do mesmo. Através da medição inicial e final do diâmetro do tronco foi comparado o vigor entre clones. Procedeu-se ainda à monitorização por clone de duas doenças importantes na pereira ‘Rocha’, a estenfiliose e fogo bacteriano. O comportamento da fenologia foi efetuado semanalmente através da escala BBCH. Efetuaram-se ainda as diferenças dos seis clones segundo os descritores CPVO.iii A qualidade dos frutos por modalidade e por clone foi avaliada tendo por base uma amostra de 10 frutos. Este estudo revelou que o clone N2 parece ter uma maior tendência para a partenocarpia que os restantes. O clone 6 foi o que apresentou maior crescimento do tronco o que aparenta ser o mais vigoroso. Em relação às doenças o clone Sem Carepa foi o que apresentou menor presença de folhas com estenfiliose, no entanto surgiu nos frutos. O clone que iniciou a floração mais cedo foi o clone 6. O clone mais produtivo foi o clone 4A. O clone Sem Carepa, como o próprio nome indica, foi dos clones em estudo onde há uma menor quantidade de carepa na superfície do fruto.