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- Educação inclusiva no Instituto Federal de Brasília: percursos, processos e impactos das ações desenvolvidas pelo NAPNE para os alunos do curso técnico em informática integrado ao ensino médioPublication . Morais, Ana Roberta Crisóstomo de; Pappámikail, LiaA educação inclusiva pressupõe a valorização das diferenças humanas e a igualdade de oportunidades, dentre elas, o direito à educação. Isso implica em transformar a cultura vigente, desenvolver estratégias e conceber políticas que possam viabilizar a construção de uma sociedade mais justa e solidária. Nesse contexto, a dissertação Educação Inclusiva no Instituto Federal de Brasília: percursos, processos e impactos das ações desenvolvidas pelo NAPNE para os alunos do curso técnico em informática integrado ao ensino médio, do Mestrado em Educação Social e Intervenção Comunitária, resultou de uma pesquisa sobre investigação de ações desenvolvidas pelo NAPNE do campus Brasília, tendo como ponto de partida a seguinte questão-problema: quais estratégias, processos e impactos das ações desenvolvidas pelo NAPNE no percurso dos estudantes do curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio no IFB campus Brasília? Os participantes da pesquisa são uma ex-coordenadora e a atual coordenadora de políticas inclusivas da Pró-Reitoria de Extensão do Instituto Federal de Brasília, duas ex-coordenadoras do NAPNE, duas pedagogas da Coordenação de Apoio Pedagógico aos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio e cinco estudantes com necessidades específicas do campus Brasília. Este estudo segue uma abordagem qualitativa interpretativista com base na triangulação dos pontos de vista dos colaboradores. Os dados resultantes estão apoiados nas observações realizadas pela pesquisadora, na análise documental acerca da educação inclusiva e nas entrevistas semi-estruturadas e conversas informais com os informantes. O referencial teórico utilizado para respaldar o presente estudo eu obtive a partir de Aranha (2001), Brasil (2012), Sassaki (2006), entre outros. Ao final é apresentada uma proposta de intervenção sócio-educativa com sugestões para melhorar o atendimento aos estudantes com necessidades específicas como também definir fluxos de trabalho para o desenvolvimento de ações de educação inclusiva dentro da instituição.
- O paradigma das políticas de inclusão pela educação no Brasil: uma reflexão discentePublication . Santos, Ana Carolina Simões Lamounier Figueiredo dos; Pappámikail, Lia; Santos, Carolina Cássia Batista dosO presente trabalho busca refletir sobre as Políticas de Inclusão pela Educação, instituídas através de ações afirmativas estabelecidas na Lei de Cotas (Lei nº 11.711/10) e no Programa Nacional de Assistência Estudantil (Decreto nº 7234/10) no Brasil. Por meio da revisão de literatura, a pesquisa buscou compreender como as Políticas de Inclusão pela Educação foram articuladas pelo Estado Brasileiro e como são vivenciadas e percebidas pelos sujeitos, os estudantes do Ensino Superior, matriculados no campus Brasília do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB). Inicialmente foi realizada pesquisa exploratória para fins de dimensionamento dos dados destas duas políticas afirmativas no IFB. Em seguida, sob os fundamentos da pesquisa qualitativa, realizamos entrevistas semi diretivas com os estudantes. Foram feitas 16 entrevistas com estudantes matriculados no Ensino Superior, participantes ou não das ações afirmativas aqui estudadas e oriundos dos 5 cursos superiores atualmente ofertados pelo campus. Compreendemos que as políticas afirmativas fazem com que os estudantes tenham várias visões do que é justiça, e que estes discursos são fruto do referencial que tiveram ao longo de sua formação escolar, das bases em que a escola esteve e está alicerçada. As falas dos estudantes nos fazem perceber que há injustiça na justiça e que para ser justo muitas vezes também precisamos ser injustos. Tais ponderações tornam-se conflitantes, inclusive para eles. Observamos também que a vulnerabilidade advinda da desigualdade e exclusão social presente nos lares destes estudantes tem demasiadas implicações em sua formação superior, gerando consequências para sua permanência, e ainda, que ao vivenciar estas políticas de inclusão sentem que vivenciam também formas de preconceito. Deparamos-nos com questões internas da Instituição, como a informação e a atenção dadas por professores e técnicos em educação contribuem de forma positiva ou negativa com a permanência dos estudantes, tornando-se em várias ocasiões definitivas na decisão de continuarem a formação ou abdicarem dela. Por último, vimos que os estudantes compreendem que estas políticas afirmativas são necessárias, mas não suficientes, configurando como um passo para a correção histórica e social de que carece o País.