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- A cultura organizacional como antecedente das práticas de responsabilidade social: um estudo empírico aplicado a organizações de economia socialPublication . Leal, Susana; Lopes, AnaObjetivos. O presente estudo testa empiricamente como as características de cultura organizacional influenciam as perceções dos colaboradores quanto às práticas organizacionais de responsabilidade social, no contexto das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). Metodologia. A amostra abarca 117 de colaboradores (97% género feminino, 39% com menos de 40 anos, 27% com licenciatura ou superior; 41% trabalham na instituição há 10 ou menos anos), provenientes de seis IPSS, do concelho de Palmela (Portugal). Os dados foram obtidos através de inquéritos por questionário. A escala de cultura organizacional foi adaptada de Quinn (1988) e comtempla quatro tipos de cultura: mercado, clã, burocrática e adocrática. Para a responsabilidade social utilizou-se o instrumento de medida do GRACE (2014) incluindo cinco dimensões: responsabilidade na gestão, responsabilidade pelos colaboradores, responsabilidade na cadeia de valor, responsabilidade pela comunidade e responsabilidade pelo ambiente. Resultados. Obteve-se os seguintes resultados: (a) os tipos de cultura predominantes nas IPSS são a de clã e a burocrática; (b) os perfis de cultura variam entre IPSS; (c) as dimensões de responsabilidade social mais desenvolvidas nas IPSS são as relativas à comunidade e aos colaboradores; (d) a cultura da organização influencia as perceções de responsabilidade social, nomeadamente quando essa cultura apresenta características adocráticas. Implicações da investigação. Os resultados da investigação são úteis para compreender o tipo de cultura organizacional que mais promove a adoção e implementação de práticas de responsabilidade social pelas empresas sociais. Originalidade. São escassos os trabalhos que relacionam a cultura das organizações com a responsabilidade social (e.g., Kalyar, Rafi, & Kalyar, 2013; Yu & Choi, 2016) e desconhecem-se estudos que investiguem tais constructos no contexto das organizações de economia social.
- Turismo social sénior:caracterização do perfil e preferências do idoso institucionalizado, na região do AlentejoPublication . Moita, Joana; Vivas, Carla Isabel Russo; Leal, Susana; Oliveira, SandraO turismo sénior tem vindo, nas últimas décadas, a ser indicado como um novo paradigma determinante para o bem-estar e felicidade do idoso, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e estado de saúde, física e psicológica. Pelo crescimento exponencial do envelhecimento da população, principalmente nos países desenvolvidos, as Organizações de Economia Social têm como desafio desenvolver respostas alternativas, que se adaptem a um novo perfil do idoso. Este trabalho, enquadrado no projeto VOLTO JÁ, pretende caracterizar o perfil dos idosos institucionalizados em Estrutura Residencial para Idosos (ERPI) e Centros de Dia, na região do Alentejo, e verificar a disponibilidade para participar em programas de turismo social sénior. Os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário aplicados a idosos institucionalizados em oito ERPI e Centros de Dia, na região do Alentejo, Portugal (Alter do Chão, Castelo de Vide, Odemira, Alcáçovas, Grândola, Golegã, Almeirim e Chamusca). Participaram voluntariamente 134 idosos institucionalizados, com idade igual ou superior a 55 anos, sem comprometimento ao nível da função cognitiva. Os resultados incluem o perfil do idoso, os seus desejos futuros relacionados com o turismo social e a sua disponibilidade para participar em programas de turismo social sénior.