Browsing by Author "Nunes, M."
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- Construção e exploração da peteca em turma de 7-10 anos de idade com crianças de origem brasileiraPublication . Serrão-Arrais, Ana; Catela, David; Marreiros, B.; Copa, B.; Oliveira, A.; Nunes, M.O sentimento de pertença e inclusão são conceitos essenciais na sociedade e determinantes em ambientes educativos. Como a peteca (P) é um brinquedo indígena brasileiro, analisámos numa classe do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) (N=16, 106,6±10,3 meses; meninas=9; meninos=6), o comportamento de crianças de origem brasileira (B) (n= 8) e de outras nacionalidades (portuguesa e indiana) (D), perante o desafio de construir a sua P e com ela experimentar rebatimentos (R) individualmente e a pares (5 ensaios (E) por condição). Todas as crianças B sabiam o nome da P, mas das D só 3. Nenhuma tinha brincado com a P. No conjunto da amostra não houve diferença entre géneros e idades. As crianças B significativamente tiveram menos: tentativas nos nós, vezes de apoio no 2º nó, total de apoios para os nós, tempo para construir a sua P; e, realizaram mais R individuais nos 2º e 4º E e no conjunto e média dos E; e, na média de R a pares. Contrariamente aos pares sem crianças B, os pares mistos (D e B) realizaram uma média superior do 2º até ao 4º E, adicionalmente tiveram um total e uma média de R recíprocos superiores aos pares só D ou B. As crianças B reconheceram a P como seu artefacto identitário, tanto concetualmente como corporalmente; que se pode ter refletido na sua partilha com as crianças D. Os resultados deste estudo sustentam a possibilidade do uso do brinquedo, como artefacto cultural, na promoção do sentimento de pertença em crianças migrantes e de sustentabilidade de inclusão.
- Morfologia de Rhipicephalus sanguineus em cães de Óbidos e SantarémPublication . Rosa, Fernanda; Crespo, Maria Virgínia; Nunes, M.O grupo Rhipicephalus sanguineus engloba várias espécies cujas características morfológicas semelhantes intra e interespecíficas dificultam o seu diagnóstico. Em Portugal, este grupo está representado por R. pusillus e R. sanguineus, caracterizando-se este último por uma grande variabilidade morfológica, vasta distribuição e capacidade para parasitar uma grande diversidade de hospedeiros. No sentido de se aprofundar os conhecimentos sobre R. sanguineus em Portugal, estudaram-se duas populações de carraças colhidas em cães de dois concelhos (Óbidos e Santarém), considerando algumas caraterísticas de diagnóstico das espécies de Rhipicephalus que foram sujeitas a uma Classificação Ascendente Hierárquica (CAH). Para além das diferenças morfológicas intra e interpopulacionais evidenciadas, a CAH revelou a existência de 3 grupos distintos nos machos. Embora as diferenças morfológicas tenham sido já descritas em populações de R. sanguineus de países europeus e americanos, algumas das quais revelaram a existência de espécies distintas, a variabilidade morfológica evidenciada nestas duas populações de carraças portuguesas, aponta para a necessidade de se realizarem outros estudos morfológicos, que incluam outros carateres ainda não utilizados, e moleculares, no sentido de pesquisar a presença de entidades específicas distintas, e por outro lado, encontrar características que possam ser utilizadas com maior facilidade no seu diagnóstico.