Browsing by Author "Nunes, Ana"
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- CUIDADOS DE ENFERMAGEM À FAMÍLIA COM PESSOA IDOSA INSTITUCIONALIZADA: APLICAÇÃO DO MODELO DINÂMICO DE AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO FAMILIARPublication . Frazão, Inês; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Nunes, Ana; Pascoal, Dina; Jorge, MarianaIntrodução A institucionalização das pessoas idosas é tida como um processo muito complexo, que implica uma adaptação e reestruturação da vida da pessoa e da sua família, sendo um motivo de preocupação por parte destas. Os enfermeiros, especialmente os com competências em enfermagem familiar, estão capacitados para intervir nessas famílias, com o intuito de promover laços de proximidade entre os idosos institucionalizados e a família, bem como a estabilidade e funcionamento da família. O referencial teórico e operativo que norteou o desenvolvimento do estudo de caso e as ações implementadas teve a sua base no Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar (MDAIF). Objetivos Este trabalho pretende dar visibilidade aos cuidados de enfermagem à família, quando a mesma experiencia a institucionalização de um dos seus elementos: pessoa idosa. Pretende-se ainda analisar a aplicabilidade do MDAIF nas suas dimensões: estrutural, de desenvolvimento e funcional. Metodologia Como opção metodológica recorreu-se ao estudo de caso. Para colheita de informação foram realizadas sete entrevistas semiestruturadas à família, segundo o MDAIF, na instituição. Foram mobilizados instrumentos de avaliação familiar, de que são exemplo o genograma e ecomapa. Após análise dos dados obtidos com base no MDAIF, foram identificados os diagnósticos e propostas as intervenções de enfermagem. Resultados O estudo teve como alvo uma família com um dos seus membros idoso institucionalizado. De acordo com o MDAIF: na dimensão estrutural constatou-se rendimento familiar insuficiente e na dimensão funcional verificou-se que o processo familiar era disfuncional resultante de comunicação familiar não eficaz. Após avaliação familiar foi estabelecido o plano de intervenção, de forma colaborativa com a família, que permitiu uma transformação positiva dos diagnósticos e consequentes ganhos em saúde familiar sensíveis aos cuidados de enfermagem. Conclusões Este estudo permitiu identificar que os cuidados de enfermagem à família são fundamentais para a estabilidade e funcionamento desta, quando um dos seus membros, pessoa idosa, é institucionalizada. Da análise efetuada emergiu a importância do MDAIF, enquanto guia orientador na formulação de diagnósticos e intervenções familiares, perspetivando o equilíbrio dinâmico da unidade familiar. Referências Bibliográficas Braga, C., Koike, M. K., Saad, K. R., & Pitanga, F. (2019). Idoso institucionalizado: sentimentos dos familiares em relação a institucionalização. International Journal of Health Management Review, 5(1). https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v5i1.153 Figueiredo, M. H. (2012). Modelo Dinâmico de Avaliação e Intervenção Familiar: Uma Abordagem Colaborativa em enfermagem de Família. Lisboa: Lusociência. Figueiredo, M. H. (2009). Enfermagem de Família: Um contexto do cuidar. Dissertação de Doutoramento em Ciências de Enfermagem. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Sampaio, S. M. M. (2020). Relação entre idoso institucionalizado e família (Doctoral dissertation).
- DIAGNÓSTICO DE SAÚDE EM ENFERMAGEM COMUNITÁRIA: CRIANÇAS DO 1.º CICLO COM EXCESSO DE PESO OU OBESIDADEPublication . Frazão, Inês; Nunes, Ana; Figueiredo, Maria do Carmo (preferencial); Pascoal, Dina; Jorge, MarianaA Obesidade Infantil é considerada uma doença pediátrica, que apresenta uma enorme prevalência no Mundo e na Europa, seguindo Portugal a mesma tendência. É primordial diagnosticar e intervir precocemente pois a obesidade infantil é preditiva de obesidade na idade adulta, e das comorbilidades que daí possam advir. Torna-se essencial modificar comportamentos e hábitos de vida das crianças, responsabilizando e capacitando precocemente os pais, alertando que estamos perante um grave problema de saúde pública. Objetivos: Avaliar o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças que frequentam o 1º ciclo do ensino básico, inscritas na unidade de saúde. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo, observacional e transversal com a recolha de dados das crianças em seguimento no Programa de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil numa Unidade de Saúde. O período de recolha de dados foi de março de 2022 a junho de 2022. Posteriormente, foram analisadas as variáveis da idade, sexo, peso, estatura e IMC. Foram incluídas no estudo um total de 252 crianças, sendo 130 (52,6%) do sexo masculino e 133 (48,4%) do sexo feminino. Após a recolha e análise dos dados, verificou-se que a maioria, ou seja, 174 (69%) crianças apresentavam um peso normal. Destacou-se ainda que 9 (3,6%) crianças apresentavam baixo-peso e 69 (27,4%) crianças apresentavam excesso de peso. Destas, 45 (17,9%) crianças apresentaram pré-obesidade e 24 (9,5%) eram obesas. Não se verificou diferença significativa no variável sexo. Conclusões: A prevalência de crianças, nesta amostra, com excesso de peso foi elevada. A promoção da saúde sobre a temática deverá ser iniciada o mais precocemente possível, em que a capacitação da criança e da família é fundamental, de forma a permitir-lhes fazer escolhas saudáveis ao longo da vida. Com o presente estudo verificou-se a necessidade de elaborar, na unidade de saúde, um projeto de intervenção de enfermagem comunitária para as crianças com excesso de peso ou em situação de obesidade, e para as suas famílias. Perspetiva-se, a longo prazo, promover, através da estratégia da educação para a saúde, uma mudança nos hábitos alimentares das crianças e suas famílias e melhorar a sua qualidade de vida