Browsing by Author "Espadinha, P."
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- Avaliação biométrica do terço posterior de bovinos de raça alentejana: resultados preliminaresPublication . Palma, R.; Vicente, António; Espadinha, P.; Carolino, NunoThe biometric evaluation is an evaluation method that aims to know the size of the animals from the measurement of several biometric elements. This type of evaluation should be associated with linear evaluation to understand which animals have desirable characteristics related to growth and muscular development. The aim of this study was to perform a biometric evaluation of the backpart of Alentejana cattle portuguese breed; the specific objectives were to perform measurements of various elements of the animal, like thoracic perimeter, body length, width and length of the rump. This work has been carried out so far in several farms affiliated with the breeders association (Associação dos Criadores de Bovinos da Raça Alentejana), based in Herdade da Coutada Real in Assumar, Monforte, between April and June 2017. 134 animals were measured during this period but a wider database was used, with information from 1342 animals from the breeder´s association, with measurements and presenting global reference values: the height at the withers (1,34±0,60m in females and 1,50±0,02m in males), the body length (1,617±0,900m in females and 1,77±0,02m in males), the thoracic perimeter (2,057±0,900m in females and 2,373±0,046m in males), the rump length (0,558±0,430m in females and 0,626±0,009m in males), the outside rump width (0,557±0,004m in females and 0,734±0,059m in males) and the hip-femural width (0,492±0,060m in females and 0,548±0,014m in males). From the results obtained we concluded that there was a positive evolution over the years, related to the animal’s size and conformation and we noticed a great homogeneity between animals, which is justified by values of standard deviation (between 0.030 and 0.207) and coefficient of variation low (between 5.8% and 14%). This type of evaluation is still rarely used by breeder’s associations, but there is expected that their use will help them in the selection and breeding of animals, when associated with other selection methods, like linear evaluation.
- Evolução da idade de abate e do peso de carcaça de bovinos da raça AlentejanaPublication . Pardal, Paulo Reis Branco; Daniel, J.; Espadinha, P.; Bagulho, L.; Vicente, António; Carolino, NunoDada a perceção da tendência decrescente na idade de abate (ID) e no peso de carcaça (PC) dos animais da raça bovina Alentejana, pretendeu-se avaliar a evolução dos animais certificados com o selo CARNALENTEJANA DOP. Analisaram-se registos de ID e PC disponibilizados pela ACBRA e Carnalentejana DOP, referentes a 58877 animais abatidos entre 1995 e 2023, nas categorias Vitela Fêmea, Vitela Macho, Vitelão Fêmea, Vitelão Macho, Novilha e Novilho. Através dos PROC FREQ e MEANS (SAS®), procedeu-se à determinação de estatísticas descritivas para caracterizar os parâmetros em análise e respetivos fatores de variação. Pelo PROC CORR estimaram-se correlações entre variáveis e, pelo PROC REG, as tendências dos PC e ID. A ID média da categoria “Vitela” foi semelhante entre sexos, ligeiramente maior para machos que para fêmeas, (médias=5,27 meses; CV=6,78% e 5,21 meses; CV=10%, respetivamente). Na categoria “Vitelão”, foi semelhante entre sexos, 10,45 meses (CV=16%) e 10,42 meses (CV=17%), para machos e fêmeas, respetivamente. A variação entre as categorias Novilhos e Novilhas é ligeiramente superior, com médias de 19,09 meses (CV=16%), e 19,42 meses (CV=19%), respetivamente. A categoria Vitela (Machos e Fêmeas) apresentou uma trajetória ascendente de ID, com coeficientes de regressão (CR) de 0,054±0,012 e de 0,059±0,016 meses/ano, respetivamente. O mesmo foi observado na categoria Vitelão (Machos e Fêmeas), com tendência positiva de 0,075±0,006 e 0,111±0,006 meses/ano, respetivamente. Nas categorias Novilho e Novilha observou-se uma tendência decrescente da ID, mais evidente nos Novilhos, registando-se valores de CR de 0,187±0,003 meses/ano e de 0,102±0,011 meses/ano, respetivamente. O PC foi de 119,38, 102,19, 201,37, 149,44, 324,59 e 250,39 kg para as categorias Vitela Macho, Vitela Fêmea, Vitelão Macho, Vitelão Fêmea, Novilho e Novilha, respetivamente. A categoria Vitela Macho e Fêmea apresentou tendência positiva, com CR de 1,65±0,43 kg/ano e 1,66±0,486 kg/ano, respetivamente. Embora menos pronunciada, igual tendência foi observada para Vitelão Macho e Fêmea, com CR de 1,77±0,15 kg e 1,52±0,10 kg/ano, respetivamente. Contrariamente, nas categorias Novilho e Novilha, registou-se uma tendência negativa CR=3,60±0,04 kg/ano e 1,37±0,15 kg/ano, respetivamente). Sendo a categoria Novilho a mais frequentemente abatida, esta tendência negativa teve impacto significativo na diminuição global do peso médio de abate dos animais.
- Evolução do abate de bovinos de raça AlentejanaPublication . Pardal, Paulo Reis Branco; Daniel, J.; Espadinha, P.; Bagulho, L.; Vicente, António; Carolino, NunoAnalisaram-se registos disponibilizados pela ACBRA e Carnalentejana DOP relativos a animais abatidos da raça bovina Alentejana, referentes a criadores e matadouros utilizados. Através do PROC MEANS (SAS®), procedeu-se à determinação de estatísticas descritivas para caracterizar os parâmetros em análise. No período 2001-2023 abateram-se 76876 animais, em 36 matadouros. A categoria com maior número de abates foi de Novilho (44871), revelando 58,4% dos abates, seguida das Vacas (9506), Vitelão (M) (7902) e Vitelão (F) (6850) que corresponderam a 31,6% dos abates. As referidas categorias representaram 90% do total dos abates. Existem seis matadouros onde a CARNALENTEJANA DOP abate e desmancha animais certificados pela Certis, Controlo e Certificação, Lda (Penafiel, Tomar, Santarém, Montijo - Pau Queimado, Beja e Sousel), com um total de 62445 bovinos abatidos (81% do total dos abates). O maior número de abates (72,8%) verificou-se nos matadouros de Santarém, Sousel e Beja (31597, 17276 e 7096, respetivamente), totalizando 55969 abates. No período 1995-2022, o abate de bovinos de criadores (109) com certificação CARNALENTEJANA DOP, e em matadouros também certificados, cifrou-se em 58877 animais. Ao abate, a idade e peso de carcaça foi de 17,35±4,83 meses e 283,36±82,08 kg, coincidindo com as categorias Novilho e Novilha. O número de abates/criador foi muito variável com 1 criador a abater um máximo de 3892 animais (6%), apenas 3 mais de 2500 animais (15,4%), e 17 mais de 1000 animais (46,2%). O matadouro que mais abateu animais certificados como CARNALENTEJANA DOP foi o de Santarém (29269; 49,7%), seguido do de Sousel (11669). No período 2003-2009, a maioria dos abates foi realizada no matadouro de Sousel (74%), abatendo em 2005, 2523 animais (96%). No período 2010-2018, registou-se uma alteração nos locais de abate, com 88% a ocorrerem no matadouro de Santarém (24574 animais). Em 2018, o matadouro de Santarém abateu 3540 animais dos 3570 totais, correspondente a 99% dos animais. Nos três anos seguintes observou-se um aumento de abates no matadouro de Beja (3728 animais), representando 51,7% dos abates entre 2019-2021, ultrapassando os abates no matadouro de Santarém. Em 2022, o número de abates reduziu-se drasticamente (359), com o matadouro de Santarém a abater mais de metade dos animais. No matadouro de Penafiel o número de abates foi muito reduzido (175), justificado pela localização a norte do país, distante da região Alentejana, onde predominam as explorações.