Mestrado em Desporto - Condição Física e Saúde
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Browsing Mestrado em Desporto - Condição Física e Saúde by advisor "Brito, João"
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- Efeitos do exercício e do destreino em idosasPublication . Oliveira, Rafael Franco Soares; Brito, JoãoIntrodução: A influência do exercício físico na melhoria da qualidade de vida da população idosa é consensual na literatura, no entanto os efeitos da intervenção através da aplicação de programas de exercício de multicomponentes e a sua interrupção sazonal carece de estudo. Objetivo: Avaliar os efeitos do treino e do destreino, durante 12 meses (nove meses de exercício físico seguido de três meses de destreino) em idosas. Metodologia: Participaram num programa de exercício supervisionado, 51 idosas (68,22±9,12 anos; massa corporal, 74,96±11,03kg; estatura, 155,94±6,62cm) divididas em dois grupos: o grupo que realizou aulas de grupo (G1), 2 sessões/semana com a duração de 45 min e o grupo que realizou aulas de grupo mais 1 sessão/semana de atividades aquáticas (G2). Os grupos foram avaliados no início, no final do programa de exercício e após o período de destreino nas variáveis: massa corporal, estatura, índice de massa corporal (IMC), percentagem de massa gorda (MG), pressão arterial sistólica e diastólica em repouso, frequência cardíaca de repouso, nos testes de aptidão funcional: “flexão do antebraço”; “levantar/sentar da cadeira”; “6 minutos a andar”; “levantar da cadeira”; “andar 2,44 metros e voltar a sentar”; e nos testes de equilíbrio: “transposição do banco”; “equilíbrio unipedal”; “equilíbrio sobre uma espuma de olhos fechados”; “10 passos em linha reta”. Resultados: Depois do período de treino, G1 apresentou diminuição na pressão arterial sistólica (p=0,001), diastólica (p=0,001) e uma melhoria no teste “levantar/sentar” (p=0,013). O G2 apresentou diminuição na pressão arterial diastólica (p=0,001) e melhoria no teste da “flexão de antebraços” (p=0,014). Após o período de destreino, o G1 apresentou aumento na pressão arterial sistólica e diastólica (p=0,009 e p=0,005, respetivamente). Os resultados dos testes de “levantar/sentar” (p=0,000), da “flexão de antebraços” (p=0,000), da “agilidade” (p=0,002) e dos “6 minutos a andar” (p=0,002) diminuíram. O G2 apresentou um aumentou na pressão arterial sistólica em repouso (p=0,021) enquanto as outras variáveis dos testes de “levantar/sentar” (p=0,000), da “flexão de antebraços” (p=0,000), da “agilidade” (p=0,000) e dos “6 minutos a andar” (p=0,003) também diminuíram. Conclusão: Os resultados sugerem que a prática regular de um programa de exercício físico supervisionado durante 9 meses podem melhorar a resistência dos membros superiores, inferiores, a agilidade e diminuir os valores da pressão arterial nas idosas. Em adição, associam-se melhores resultados com o aumento da atividade física. Contudo, 3 meses de destreino resultam na perda de alguns efeitos de treino em ambos os grupos.