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Abstract(s)
Objectivo: Alterações corticais e do corpo geniculado externo estão bem documentadas na ambliopia
mas o envolvimento retiniano é controverso. Pretende-se comparar o volume e espessura
maculares entre o olho amblíope e o olho adelfo, em crianças com ambliopia unilateral por anisometropia
ou estrabismo, utilizando a tomografia de coerência óptica.
Material e métodos: Crianças até aos 18 anos, com diagnóstico de ambliopia unilateral, foram
examinadas por meio de Stratus OCT, para obtenção de volume e espessura maculares. A análise
estatística foi feita com recurso ao teste não-paramétrico dos postos de Wilcoxon para amostras
emparelhadas.
Resultados: Foram estudadas 19 crianças, 15 das quais com estrabismo e 4 com anisometropia.
A espessura foveal mínima foi significativamente maior no olho amblíope. Verificou-se uma
redução estatisticamente significativa da espessura da mácula no olho amblíope nas áreas nasal
interna, inferior interna e inferior externa; o volume e espessura maculares foram também inferiores
noutras áreas maculares do olho amblíope, sem significado estatístico.
Conclusão: Parece haver diferença na espessura macular entre o olho amblíope e o olho
adelfo, em crianças com ambliopia por estrabismo ou anisometropia, pelo menos nalgumas
áreas maculares. Os nossos resultados estão de acordo com trabalhos já publicados, apesar de
serem refutados por outros, reflectindo as diferentes condições experimentais em que foram
realizados.
Description
Keywords
Ambliopia Estrabismo Anisometropia Tomografia de coerência óptica
Citation
Publisher
Sociedade Portuguesa de Oftalmologia