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Reis Branco Pardal, Paulo

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  • Evolução do abate de bovinos de raça Alentejana
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Daniel, J.; Espadinha, P.; Bagulho, L.; Vicente, António; Carolino, Nuno
    Analisaram-se registos disponibilizados pela ACBRA e Carnalentejana DOP relativos a animais abatidos da raça bovina Alentejana, referentes a criadores e matadouros utilizados. Através do PROC MEANS (SAS®), procedeu-se à determinação de estatísticas descritivas para caracterizar os parâmetros em análise. No período 2001-2023 abateram-se 76876 animais, em 36 matadouros. A categoria com maior número de abates foi de Novilho (44871), revelando 58,4% dos abates, seguida das Vacas (9506), Vitelão (M) (7902) e Vitelão (F) (6850) que corresponderam a 31,6% dos abates. As referidas categorias representaram 90% do total dos abates. Existem seis matadouros onde a CARNALENTEJANA DOP abate e desmancha animais certificados pela Certis, Controlo e Certificação, Lda (Penafiel, Tomar, Santarém, Montijo - Pau Queimado, Beja e Sousel), com um total de 62445 bovinos abatidos (81% do total dos abates). O maior número de abates (72,8%) verificou-se nos matadouros de Santarém, Sousel e Beja (31597, 17276 e 7096, respetivamente), totalizando 55969 abates. No período 1995-2022, o abate de bovinos de criadores (109) com certificação CARNALENTEJANA DOP, e em matadouros também certificados, cifrou-se em 58877 animais. Ao abate, a idade e peso de carcaça foi de 17,35±4,83 meses e 283,36±82,08 kg, coincidindo com as categorias Novilho e Novilha. O número de abates/criador foi muito variável com 1 criador a abater um máximo de 3892 animais (6%), apenas 3 mais de 2500 animais (15,4%), e 17 mais de 1000 animais (46,2%). O matadouro que mais abateu animais certificados como CARNALENTEJANA DOP foi o de Santarém (29269; 49,7%), seguido do de Sousel (11669). No período 2003-2009, a maioria dos abates foi realizada no matadouro de Sousel (74%), abatendo em 2005, 2523 animais (96%). No período 2010-2018, registou-se uma alteração nos locais de abate, com 88% a ocorrerem no matadouro de Santarém (24574 animais). Em 2018, o matadouro de Santarém abateu 3540 animais dos 3570 totais, correspondente a 99% dos animais. Nos três anos seguintes observou-se um aumento de abates no matadouro de Beja (3728 animais), representando 51,7% dos abates entre 2019-2021, ultrapassando os abates no matadouro de Santarém. Em 2022, o número de abates reduziu-se drasticamente (359), com o matadouro de Santarém a abater mais de metade dos animais. No matadouro de Penafiel o número de abates foi muito reduzido (175), justificado pela localização a norte do país, distante da região Alentejana, onde predominam as explorações.
  • Evolução da idade de abate e do peso de carcaça de bovinos da raça Alentejana
    Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Daniel, J.; Espadinha, P.; Bagulho, L.; Vicente, António; Carolino, Nuno
    Dada a perceção da tendência decrescente na idade de abate (ID) e no peso de carcaça (PC) dos animais da raça bovina Alentejana, pretendeu-se avaliar a evolução dos animais certificados com o selo CARNALENTEJANA DOP. Analisaram-se registos de ID e PC disponibilizados pela ACBRA e Carnalentejana DOP, referentes a 58877 animais abatidos entre 1995 e 2023, nas categorias Vitela Fêmea, Vitela Macho, Vitelão Fêmea, Vitelão Macho, Novilha e Novilho. Através dos PROC FREQ e MEANS (SAS®), procedeu-se à determinação de estatísticas descritivas para caracterizar os parâmetros em análise e respetivos fatores de variação. Pelo PROC CORR estimaram-se correlações entre variáveis e, pelo PROC REG, as tendências dos PC e ID. A ID média da categoria “Vitela” foi semelhante entre sexos, ligeiramente maior para machos que para fêmeas, (médias=5,27 meses; CV=6,78% e 5,21 meses; CV=10%, respetivamente). Na categoria “Vitelão”, foi semelhante entre sexos, 10,45 meses (CV=16%) e 10,42 meses (CV=17%), para machos e fêmeas, respetivamente. A variação entre as categorias Novilhos e Novilhas é ligeiramente superior, com médias de 19,09 meses (CV=16%), e 19,42 meses (CV=19%), respetivamente. A categoria Vitela (Machos e Fêmeas) apresentou uma trajetória ascendente de ID, com coeficientes de regressão (CR) de 0,054±0,012 e de 0,059±0,016 meses/ano, respetivamente. O mesmo foi observado na categoria Vitelão (Machos e Fêmeas), com tendência positiva de 0,075±0,006 e 0,111±0,006 meses/ano, respetivamente. Nas categorias Novilho e Novilha observou-se uma tendência decrescente da ID, mais evidente nos Novilhos, registando-se valores de CR de 0,187±0,003 meses/ano e de 0,102±0,011 meses/ano, respetivamente. O PC foi de 119,38, 102,19, 201,37, 149,44, 324,59 e 250,39 kg para as categorias Vitela Macho, Vitela Fêmea, Vitelão Macho, Vitelão Fêmea, Novilho e Novilha, respetivamente. A categoria Vitela Macho e Fêmea apresentou tendência positiva, com CR de 1,65±0,43 kg/ano e 1,66±0,486 kg/ano, respetivamente. Embora menos pronunciada, igual tendência foi observada para Vitelão Macho e Fêmea, com CR de 1,77±0,15 kg e 1,52±0,10 kg/ano, respetivamente. Contrariamente, nas categorias Novilho e Novilha, registou-se uma tendência negativa CR=3,60±0,04 kg/ano e 1,37±0,15 kg/ano, respetivamente). Sendo a categoria Novilho a mais frequentemente abatida, esta tendência negativa teve impacto significativo na diminuição global do peso médio de abate dos animais.