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- Associações entre Dieta Mediterrânica, fatores de estilo de vida, e bem-estar subjetivoPublication . Andrade, Vanda; Tagarro, Marta; Jorge, Rui; Lúcia da Mata Silvério Ruivo, Paula; García-Conesa, Maria Teresa; Philippou, Elena; Massaro, Marika; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teo; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Eirini; Kontogiorgis, Christos; Pinto, PaulaA alteração no padrão geral da dieta é um dos fatores principais para a prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, aliado a outros fatores de um estilo de vida saudável como a atividade física regular e o número de horas de sono adequadas [1]. O aumento do bem-estar da população europeia é uma das prioridades da Comunidade Europeia, devendo incluir a monitorização de uma dimensão subjetiva baseada na autoavaliação de um conjunto de parâmetros psicológicos [2]. O projeto MeDiWeB inclui um consórcio de cinco países mediterrânicos (Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Chipre), e dois não mediterrânicos (Bulgária e República da Macedónia). Os seus objetivos foram: i) validar nos sete países um instrumento comum para monitorização da adesão da população adulta à DM [3]; ii) desenhar um questionário online que permitisse explorar a associação entre a adesão à DM, o bem-estar subjetivo e outros fatores de estilo de vida. O questionário foi distribuído entre abril de 2019 e março de 2020 (3145 participantes elegíveis). Os resultados apontaram uma diferença significativa na adesão à DM entre países mediterrânicos (68%, adesão moderada), e países não mediterrânicos (51%, baixa adesão) [4]. A análise de componentes principais com as variáveis de bem-estar subjetivo permitiu validar um construto de 9 itens em cinco dos sete países do consórcio, tendo sido observada uma correlação significativa entre o bem-estar subjetivo e o grau de adesão à DM. Das restantes variáveis, o género, horas de sono, socialização e atividade física, mostraram ter correlação significativa com o bem-estar subjetivo. Referências 1. Alvarez-Alvarez, I., et al., Mediterranean diet, physical activity and their combined effect on all-cause mortality: The Seguimiento Universidad de Navarra (SUN) cohort. Preventive Medicine, 2018. 106: p. 45-52. 2. WHO, European health report 2018: More than numbers - evidence for all, W.R.O.f. Europe, Editor. 2018, World Health Organization: Denmark. 3. García-Conesa, M.-T., et al., Exploring the Validity of the 14-Item Mediterranean Diet Adherence Screener (MEDAS): A Cross-National Study in Seven European Countries around the Mediterranean Region. Nutrients, 2020. 12(10): p. 2960. 4. Quarta, S., et al., Persistent Moderate-to-Weak Mediterranean Diet Adherence and Low Scoring for Plant-Based Foods across Several Southern European Countries: Are We Overlooking the Mediterranean Diet Recommendations? Nutrients, 2021. 13(5): p. 1432.
- Diferenças entre homens e mulheres na adesão à dieta mediterrânica: relação com variáveis sociodemográficas, atividade física e índice de massa corporalPublication . Mestre, Marisa; Andrade, Vanda; Jorge, Rui; García-Conesa, Maria Teresa; Philippou, Elena; Massaro, Marika; Chervenkov, Mihail; Ivanova, Teo; Ruskovska, Tatjana; Deligiannidou, Eirini; Kontogiorgis, Christos; Pinto, PaulaA atividade física e a dieta são dos fatores principais para a prevenção de doenças crónicas não transmissíveis, com vários estudos destacando os benefícios da dieta mediterrâneica (DM) [1,2]. O presente estudo pretendeu explorar diferenças entre géneros na relação entre categorias de adesão à DM e variáveis sociodemográficas, atividade física e índice de massa corporal de adultos portugueses. Os dados apresentados foram recolhidos através de um questionário disponibilizado na plataforma online googleforms. As categorias de adesão à DM foram criadas com base no índice MEDAS [3]: fraca (≤ 5,0); moderada a razoável (6,0; 9,0) e boa ou muito boa (≥ 10,0). Foram analisadas 480 respostas, tendo a maioria dos participantes apresentado uma adesão fraca à DM (49%), com diferenças significativas entre homens e mulheres: maior % de homens dos 18 aos 29 anos na categoria de adesão fraca, e maior % de mulheres acima dos 40 anos na categoria de adesão moderada. No que respeita à atividade física, na categoria de adesão fraca foi observada uma maior % de mulheres com estilo de vida sedentário, mas uma maior % de homens com excesso de peso e obesidade. Os resultados obtidos permitiram a identificação de faixas populacionais cuja intervenção ao nível da informação/consciencialização dos benefícios decorrentes da adesão a esta dieta será relevante para a prevenção de DCNT. Referências: [1] Mattioli AV. et al., 2017. J Cardiovasc Med. 18(12):925-935; [2] Sofi F et al., 2013. Public Health Nutr. 17(12):2769–82; [3] Martínez-González MA et al., 2012. PLos One 7(8): 7(8):e43134.