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- QUALIDADE DE VIDA DOS ESTUDANTES DE ENFERMAGEM: A SCOPING REVIEWPublication . Figueiredo, Maria do Carmo; Silva, Mário Ribeiro da; Amendoeira, José; Rosa, MartaIntrodução: A World Health Organization definiu qualidade de vida como o valor que cada cidadão atribui ao seu estatuto social e individual, numa sociedade em que as pessoas se relacionam e interagem para satisfazer as suas ambições, necessidades e expetativas. A qualidade de vida dos estudantes pode ser comprometida ou beneficiada por fatores, como características estruturais e organizacionais das instituições, ambiente académico, estilos de vida entre outros, que fundamentam a atenção dada à promoção da saúde neste contexto. Objetivos: Pretende-se dar resposta à seguinte questão: Quais os fatores que interferem na qualidade de vida dos estudantes de enfermagem? Assim, o objetivo visa mapear a literatura relativa aos fatores que interferem na qualidade de vida dos estudantes de enfermagem. Metodologia: Scoping Review, baseada nos princípios de Joanna Briggs Institute (2015), De acordo com a metodologia PCC, definiram-se as palavras-chave: Quality of life, Students, Nursing. Estas foram validadas no MeSH Browser 2021, interligadas pelo booleano AND na conjugação da estratégia de pesquisa. Definidos critérios para inclusão dos estudos. Pesquisa nas bases de dados: na plataforma EBSCOhost: CINAHL, Medline, MedicLatina; nas bases de dados LILACS, SciELO e BDENF, com os limitadores definidos: texto completo; referências disponíveis; resumo disponível; friso temporal: 01/01/2016 a 31/12/2020; língua inglesa, espanhola e portuguesa. Resultados: Identificados 56 artigos. Para a avaliação da qualidade metodológica dos estudos seguiram-se as etapas do Prisma 2009 Flow Diagram, foram selecionados 11 artigos. Os estudantes valorizam como fatores positivos: os direitos; processos relacionais e espirituais; tranquilidade e satisfação; apoio familiar; acompanhamento de amigos; oportunidades de comunicação e aprendizagem; interação comunidade científica e comunidade. Como fatores que afetam a sua qualidade de vida, foram referidos: baixo poder económico; alterações no bem-estar físico, pelo esforço físico em estágio, hábitos de vida não saudáveis (sono, não acesso aos serviços de saúde e recreativos, alimentação inadequada, hábitos etílicos e tabagismo); grande parte do tempo nas atividades académicas, além do horário normal; adaptação ao ensino superior; estágios em ambiente hospitalar associados à ansiedade, medo, angústia, conflitos, stress e sintomas depressivos; falta de acolhimento por parte dos professores e enfermeiros em estágio; carga horária excessiva para o estudante trabalhador; atividades práticas das disciplinas; estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso. Conclusões: Identificaram-se determinantes estruturais, organizacionais e situacionais que condicionam positivamente e negativamente a qualidade de vida dos estudantes de enfermagem no espaço da escola, no desempenho das suas atividades, no cumprimento de responsabilidades e nas relações entre discente e docente e enfermeiro. A identificação e conhecimento dos fatores promotores da qualidade de vida dos estudantes, permite a compreensão da forma como estes percecionam os mesmos e o seu contributo no desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. As Instituições de Ensino Superior responsáveis pela formação dos estudantes, devem avaliar as necessidades dos estudantes, visando implementar estratégias promotoras da sua qualidade de vida.
- Learning to Cycle: Are Physical Activity and Birth Order Related to the Age of Learning How to Ride a Bicycle?Publication . Mercê, Cristiana; Branco, Marco A. C.; Catela, David; Lopes, Frederico; Rodrigues, Luis P.; Cordovil, R.The present article aimed to verify whether the age at which children learn to ride a bicycle is related to their physical activity or birth order. Data were collected from an online structured survey between November 2019 and June 2020. A total of 8614 responses were obtained from 22 countries. The results reveal significant differences in learning age depending on the frequency of physical activity (F(5, 7235) = 35.12, p < 0.001, ηp2 = 0.24). People who engaged in physical activity less than twice a month learned to cycle later (M = 7.5 ± 5.3 years) than people who engaged in physical activity on a daily basis (M = 5.7 ± 2.2 years) (p < 0.001). There were also significant differences in learning age according to birth order (F(2, 3008) = 7.31, p = 0.00, ηp2 = 0.005). Only children had the highest learning age (M = 5.5 ± 2.4 years), whereas those who were born last had the lowest, (M = 5.1 ± 1.9 years) (p = 0.013). Creating opportunities for children to be engaged in play and physical activity and social modulation through their older siblings seem to be key conditions to encourage children to learn how to ride a bicycle from a young age and to foster their motor development.