Browsing by Author "Santos, Júlia"
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- Heart rate variability, blood pressure and peripheral oxygen saturation during yoga adham and mahat breathing techniques without retention in adult practitionersPublication . Catela, David; Santos, Júlia; Oliveira, Joana; Franco, Susana; Mercê, CristianaHeart rate variability (HRV) is the change in time intervals between heart beats, reflecting the autonomic nervous system’s ability to adapt to psychological and physiological demands. Slow breathing enhances parasympathetic activity, increasing HRV. Pranayama, a yoga breathing technique, affords the conscious regulation of respiration frequency. This study aimed to characterize HRV, blood pressure and peripheral oxygen saturation of basic yoga breathing slow techniques with regular yoga practitioners. Methods: In total, 45 yoga practitioners were included in the study (including 7 males, mean age of 54.04 ± 11.97 years) with varying levels of yoga experience (minimum 3 months, maximum 37 years). Participants performed three breathing conditions: baseline (control) and two yoga techniques (abdominal (adham) and complete (mahat)) breathing, each for 10 min in the supine position (i.e., savasana). For each condition, respiratory frequency, heart rate (HR), blood pressure and peripheral oxygen levels were collected. Results: The findings revealed that both abdominal and complete yoga breathing techniques promoted a decrease in respiratory frequency (p < 0.001, r = 0.61; p < 0.001, r = 0.61, respectively), and an increase in peripheral oxygen saturation (p < 0.001, r = 0.50; p < 0.001, r = 0.46, respectively), along with blood pressure decreases in all mean values, and a significant decrease in systolic pressure, considering all conditions (p = 0.034, W = 0.08). There were significant increases in standard deviation of HR during abdominal and complete yoga breathing techniques compared with the baseline (p = 0.003, r = 0.31; p < 0.001, r = 0.47, respectively), indicating enhanced parasympathetic activity. Moreover, the complete breathing technique exhibited the greatest variability in HRV measures, with several significant differences compared with abdominal breathing (standard deviation of HR, p < 0.001, r = 0.42; SD2, standard deviation of points perpendicular to the Poincaré parallel line, p < 0.003, r = 0.31; SD1/SD2, p < 0.003, r = 0.31), suggesting a more profound impact on autonomic modulation. Conclusions: simple, inexpensive and non-intrusive abdominal and complete yoga breathing techniques can effectively and momentarily enhance HRV and oxygen saturation in adults, mature adults and the elderly.
- Orientações Motivacionais e Estratégias de Aprendizagem no Ensino Superior: Contributos para a compreensão da assiduidade às aulas dos estudantes de EnfermagemPublication . Santos, JúliaA formação em Enfermagem em Portugal bem como as concepções epistemológicas subjacentes ao seu desenvolvimento, têm sofrido profundas alterações ao longo dos tempos, pautando-se actualmente por um modelo assente no novo paradigma inserido no Processo de Bolonha, com uma formação centrada no estudante. O assumir deste pressuposto, a par com a nossa experiência como docente numa escola superior de enfermagem, constituem o estímulo para a realização deste estudo. Como referencial teórico, destaca-se no âmbito do desenvolvimento cognitivo, o modelo de desenvolvimento intelectual e ético de Perry (1970); no âmbito do desenvolvimento psicossocial, a teoria de Chickering (1969); no âmbito da motivação e estratégias da aprendizagem, o referencial de Pintrich (1991), Pintrich e Schunk (1996) e Biggs (2005) respectivamente, para além da referência a estudos portugueses realizados com estudantes do ensino superior, nomeadamente de enfermagem. Trata-se de um estudo transversal, com uma abordagem prioritariamente quantitativa, com uma amostra de 224 estudantes do curso de enfermagem do 1º ao 4º ano. O estudo envolveu a aplicação do Questionário de Estratégias de Motivação para a Aprendizagem – MSLQ – Motivated Strategies for Learning Questionaire, em relação ao qual houve necessidade de conduzir um estudo de adequação do instrumento para a população portuguesa, analisando a composição factorial e determinação dos valores de consistência interna. Houve necessidade de excluir quatro itens das escalas originais, ficando a composição final do MSLQ com 77 itens distribuídos por três secções: (i) Motivação [subescalas de Valor da Tarefa e Orientação Intrínseca (factor 1), subescalas de Ansiedade aos Testes e Orientação Extrínseca (Factor 2), subescalas de Auto-eficácia para a Aprendizagem e Desempenho (Factor 3)]; (ii) Estratégias Cognitivas e Metacognitivas [subescalas de Organização de Alto Rendimento (factor 1), subescalas de Pensamento Crítico (factor 2), subescalas de Elaboração Profunda (factor 3), subescala Auto-regulação Metacognitiva (factor 4), subescalas de Estratégias Superficiais de Aprendizagem Cognitiva (Factor 5)]; (iii) Estratégias de Gestão do Tempo e Esforço [subescalas de Gestão Auto-regulada do Esforço, Tempo e Ambiente de Estudo (factor 1), subescalas de Gestão Relacional ou do Suporte Social (factor 2); subescalas de Gestão Negativa ou Danosa (factor 3)]. Os resultados sugerem que não existem diferenças na assiduidade às aulas entre os estudantes do sexo feminino e masculino. A maioria falta às aulas teóricas por um problema de gestão do tempo e do esforço (n=121), isto é, por dificuldades em se levantarem cedo e para estudarem para as frequências/exames. Por sua vez, frequentam as aulas teóricas para fundamentar a prática e consolidar conhecimentos, e finalmente, vão às aulas teórico-práticas e práticas laboratoriais, sobretudo porque existem faltas (n=54) e porque ajudam na consolidação dos conhecimentos e articulação das diferentes matérias. Os estudantes mais assíduos são os do 3º ano, e os estudantes mais faltosos são os do 4º ano. Considerando ao quatro anos, a maioria (61.6%) falta às aulas, destes, 30.8%faltam entre 1 e 2 horas por semana, e 16.1% faltam 5 ou mais horas. Os resultados da regressão hierárquica revelam que os estudantes mais assíduos são os que são mais pontuais e os que utilizam mais estratégias de gestão do esforço, do tempo e ambiente de estudo. Os estudantes mais satisfeitos com o curso e com a escola são os tendem a ser mais motivados ao nível do Valor da Tarefa e Orientação Intrínseca e, e a ter uma maior Auto-eficácia para a Aprendizagem e Desempenho. Igualmente, são os que possuem valores mais elevados nas estratégias de aprendizagem relacionadas com a Organização de Alto rendimento, com a Elaboração Profunda e Auto-regulada, Auto-regulação Metacognitiva, Gestão Auto-regulada do Esforço, Tempo e Ambiente de Estudo, Gestão Relacional ou de Suporte Social e ainda uma menor Gestão Negativa ou Danosa. Também são estudantes com uma motivação orientada para o Valor da Tarefa e Orientação Intrínseca, os que tendem a ter uma organização de Alto Rendimento, Pensamento Crítico, Elaboração Profunda, Auto-regulação Metacognitiva, Gestão Auto-regulada do Esforço, Tempo e Ambiente de Estudo e Gestão Relacional. Face a estes e outros resultados são apresentadas algumas implicações sobretudo no que diz respeito à organização pedagógica no Ensino Superior.
- Respiração lenta abdominal ióguica e variabilidade da frequência cardíaca em crianças de 7-8 anos de idadePublication . Mercê, Cristiana; Catela, David; Borges, A.; Santos, B.; Pereira, M.; Gomes, M.; Esperança, R.; Santos, Júlia; Oliveira, JoanaA variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um indicador de saúde. Uma respiração lenta pode propiciar o seu aumento. Fomos verificar se crianças de 7 e 8 anos conseguiriam executar uma respiração predominantemente diafragmática, e qual o seu efeito agudo em parâmetros da VFC. Ocorreu uma redução significativa da frequência respiratória e um aumento da VFC. As crianças conseguiram executar esta técnica respiratória ióguica, com efeitos positivos agudos no seu sistema cardíaco.