Browsing by Author "Ferreira, I."
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- Dieta cetogénica e epilepsia: uma revisão narrativa da literaturaPublication . D'Ascanio, F.; Ferreira, I.; Jorge, RuiVários estudos têm explorado o papel dos corpos cetónicos nos processos fisiológicos envolvidos no despontar de convulsões sendo a dieta cetogénica uma opção de tratamento usual na epilepsia fármaco-resistente, quer em crianças, adolescentes ou adultos. A presente revisão narrativa procura resumir a evidência disponível sobre os possíveis mecanismos de ação e eficácia da dieta cetogénica e suas variantes no tratamento da epilepsia de crianças a adultos. Apesar da forte plausibilidade biológica e da existência de estudos mecanicistas e ensaios clínicos controlados e aleatorizados que suportam a dieta cetogénica como uma abordagem válida para reduzir a probabilidade de convulsões na epilepsia fármaco-resistente em crianças, o nível de evidência não é tão forte para a sua utilização no tratamento de adultos.
- Influência da frequência de ordenha e do tempo de permanência pós-parto cria-progenitora na produção de leite de ovelhas da Raça Assaf.Publication . Pardal, Paulo Reis Branco; Ferreira, I.; Cavaco, J.; Roldão, D.; Carolino, NunoO presente trabalho foi realizado no efectivo ovino Assaf da Sociedade Agrícola da Herdade do Matinho com o objectivo de avaliar a influência da frequência de ordenha e do tempo de permanência pós-parto do borrego com a progenitora, na produção de leite da ovelha. Utilizou-se um total de 96 ovelhas, cujas crias foram submetidas a quatro períodos distintos de permanência pós-parto com a progenitora: 0, 12, 24 e 36 horas. À medida que se procedeu ao desmame, as ovelhas foram distribuídas aleatoriamente por dois grupos experimentais, submetidos a duas ou três ordenhas diárias. Com recurso ao programa SAS analisaram-se as produções de leite ajustadas aos 60, 90 e 120 dias de lactação (PL60d, PL90d e PL120d, respectivamente). O modelo de análise incluiu os mês de parto (Fevereiro ou Março), tipo de parto (simples ou múltiplo), frequência de ordenha (2 ou 3 ordenhas), tipo de desmame (0, 12, 24 ou 36 horas), idade da ovelha ao parto (covariável – efeitos linear e quadrático) e a consanguinidade individual (covariável – efeito linear). Registaram-se produções médias de leite de 147.60±57.7, 75.50, 263.63±91.59 L aos 60, 90 e 120 dias de lactação, respectivamente. O número diário de ordenhas influenciou significativamente a produção de leite (P<0.01), registando-se aumentos de 24%(+32L), 18%(+36L) e 23%(+56L) aos 60, 90 e 120 dias de lactação, respectivamente, nas ovelhas submetidas a três ordenhas diárias. O tipo de desmame não influenciou significativamente a produção de leite, no entanto verificaram-se ligeiras diferenças (P<0,10) na PL90d e PL120d, registando-se valores mais elevados para o período de aleitamento de 36 horas (PL90d e PL120d, registando-se valores mais elevados para o período de aleitamento de 36 horas (PL90d=245.87±19.17L e PL120d= 308.59±27.07 L), seguindo-se o período 24 horas (PL90 = 218.32±19.17L e PL120 = 286.18±24.73 L). As ovelhas que permaneceram com as suas crias apenas 12 horas pós-parto apresentam produções mais baixas (PL90d=180.82±12.85L e PL 120d=229.90±15.43L). O tipo de parto e a consanguinidade individual não influenciaram a produção de leite em nenhum dos períodos considerados(P>0.01). A idade da ovelha ao parto influenciou a produção de leite aos 60, 90 e 120 dias, verificando-se as maiores produções em amimais com idades compreendidas entre os 54 e 72 meses. Os coeficientes de determinação dos modelos de análise variaram entre 0.29 e 0.40.
- Influência do tempo de permanência pós-parto cria-progenitora no crescimento de borregos de Raça AssafPublication . Ferreira, I.; Cavaco, J.; Pardal, Paulo Reis Branco; Roldão, D.; Carolino, NunoO presente trabalho foi realizado no efectivo ovino Assaf da Sociedade Agrícola da Herdade do Matinho com o objectivo de avaliar a influência do tempo de permanência pós-parto cria-progenitora, na produção de leite da ovelha. Constituíram-se quatro grupos experimentais, num total de 110 animais, separados das mães, aleatoriamente, às 0, 12, 24 e 36 horas após o nascimento. Após a separação, os borregos foram aleitados artificialmente, recebendo três refeições diárias de colostro (200 ml cada). Posteriormente, e até ao desmame, os borregos foram aleitados com leite de substituição, em regime de ad libitum. Para além do alimento lácteo, os borregos dispuseram ainda de palha. Através do programa SAS, analisaram-se os pesos dos borregos ao nascimento e ajustados aos 7, 14 e 21 dias de idade. O modelo de análise incluiu os efeitos do mês de parto (Fevereiro ou Março), tipo de parto (simples ou múltiplo), tipo de desmame (0, 12, 24 ou 36 horas), sexo (macho ou fêmea) e idade da ovelha ao parto (covariável). O tipo de desmame apenas influenciou o peso ajustado aos 7 dias de idade (P<0.01), observando-se uma superioridade no peso dos borregos desmamados às 12 horas (5.95±0.21Kg) e pesos mais baixos em borregos que permaneceram com as mães até às 36 horas (4.72±0.30Kg). Estes últimos borregos também apresentaram uma mortalidade mais elevada (38.10%). O peso dos borregos ao nascimento apenas foi influenciado pelo tipo de parto (P<0.01). O peso ajustado aos 7 dias de idade foi influenciado por todos os factores incluídos no modelo de análise. O mês de parto, o sexo e a idade da ovelha ao parto apresentaram influência significativa nos pesos ajustados aos 14 e 21 dias de idade. O coeficiente de determinação do modelo de análise do peso ao nascimento foi de apenas 0.05, enquanto que nas análises dos pesos ajustados aos 7, 14 e 21 dias de idade, coeficiente de determinação oscilou entre 0.29 e 0.32