Leal, SusanaBeato, Sónia2024-01-232024-01-232023-11-22Leal, S. & Butes, S. (2023). Perceções dos Profissionais de Saúde Sobre Sustentabilidade Organizacional: Uma Análise Exploratória num Hospital Privado Português. V Congresso Ibero-Americano de Responsabilidade Social CRIARS, 22, 23 e 24 de novembro de 2023, ISEG – Universidade de Lisboa.http://hdl.handle.net/10400.15/4711Introdução. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 visam promover mudanças positivas, em prol de um mundo mais sustentável. Educação de qualidade, erradicar a pobreza, saúde de qualidade, vida na água e energia limpa e acessível são alguns desses objetivos e a sua importância traduz o fortalecimento de uma cultura de sustentabilidade e responsabilidade na humanidade, nos governos e nas organizações. As organizações em geral, e as de saúde em particular, têm um papel a desempenhar para se alcançar esse mundo mais sustentável. A sustentabilidade organizacional concretiza-se através das decisões tomadas a todos os níveis de uma organização, revestindo especial importância a adoção de uma abordagem estratégica, holística e integrada. Este estudo foca a realidade das organizações hospitalares e o papel que estas desempenham na consecução da sustentabilidade organizacional, conceptualizada em quatro dimensões (ambiental, social, económica e institucional). Objetivo. Este trabalho visa medir as perceções dos profissionais de saúde relativas às práticas de sustentabilidade organizacional de um dado hospital privado português. Metodologia. Realizou-se um estudo exploratório, descritivo, seguindo-se uma abordagem quantitativa. Foi desenvolvido um questionário especificamente para este estudo considerando outros existentes (e.g. do setor da educação) e com base na revisão da literatura. Recolheram- se dados primários através de questionário online respondido por uma amostra de 106 profissionais de saúde de um hospital privado português. Dos inquiridos, 75% são do género feminino, 65% são enfermeiros, 26% são médicos, 62% pertencem ao serviço de bloco operatório/admissão cirúrgica, 12% desempenham cargos de gestão, 52% trabalham na organização há 5 ou menos anos, 36% há mais de 10 anos. Resultados. Os resultados estão organizados pelas dimensões ambiental, social, económica e institucional da sustentabilidade. Para cada dimensão apresentam-se as práticas cujas perceções dos profissionais de saúde são mais elevada e mais baixas. De acordo com as perceções dos profissionais, a dimensão com melhor desempenho (maior concordância média) é a dimensão social (55% concordam), seguindo-se a económica (42% concordam) e a institucional (40% concordam); a dimensão com pior desempenho é a ambiental (38% concordam). Estudou-se a existência de diferenças nos resultados devido ao género, idade, antiguidade e função exercida. Conclusão. A organização hospitalar, segundo as perceções dos seus profissionais, apresenta diferentes níveis de desempenho quanto à sustentabilidade ambiental, social, económica e institucional. A dimensão social é a que apresenta maior maturidade ao nível da implementação e a ambiental a que apresenta menor maturidade de implementação. Surgem diferenças significativas nas perceções de algumas das práticas de sustentabilidade entre géneros, idade e função exercida. A antiguidade tem pouca influência nas práticas reportadas. Este estudo representa uma primeira tentativa de mapear o nível de desempenho de uma organização hospitalar ao nível da sustentabilidade, segundo as perceções dos seus profissionais, e sugere áreas de melhoria neste domínio para a organização em causa.porSustentabilidade organizacionalSaúdeHospitalPortugalPerceções dos Profissionais de Saúde Sobre Sustentabilidade Organizacional: Uma Análise Exploratória num Hospital Privado Portuguêsconference object