Peralta, S.Vicente, AntónioCarolino, Nuno2023-12-222023-12-222023-12Peralta, S.; Vicente, A. & Carolino, N. (2023). Caracterização genética por análise demográfica da raça Puro-sangue Lusitano. Livro de resumos das VII Jornadas do Grupo de Trabalho de Investigação em Equídeos. 16 Dezembro, Lisboa. p. 27.978-989-97385-7-7http://hdl.handle.net/10400.15/4615Apresentação oralA preservação dos Recursos Genéticos Animais, em especial das raças ameaçadas, como o Lusitano, é atualmente uma prioridade nacional. A raça Lusitana apresenta um aumento da sua dimensão e do número de nascimentos ao longo dos anos, apesar de algumas oscilações nos últimos tempos. Ainda que o número de nascimentos de machos e de fêmeas deva ser semelhante, evidencia-se alguma diferença nesta última década, que poderá indicar que nem todas as fêmeas nascidas terão sido registadas. Mais recentemente, com a estabilização dos efetivos e pela falta de necessidade de utilização de todos os animais disponíveis para reprodução, observa-se um aumento de várias pelagens em detrimento da pelagem mais comum (Ruça). Verificou-se um grande incremento do número de criadores ativos, porém o número médio de nascimentos por criador apresenta uma diminuição e, assim sendo, também a dimensão das explorações tende a diminuir. O Lusitano encontra-se numa fase de grande desenvolvimento e expansão territorial, com nascimentos em 39 países e uma grande intensificação da criação na região Centro-Sul de Portugal. Em termos do valor médio de consanguinidade individual, após décadas de aumento, encontra-se atualmente estabilizado (9-10%). O intervalo de gerações médio é bastante elevado (10,9±1,2 anos). A raça ultrapassou as 12 gerações conhecidas em animais nascidos em 2022 e apresenta indicadores genéticos e demográficos a que permitem considerar atualmente como em risco de erosão genética aceitável (FAO, 1998) sendo que ∆F/geração<1% e Ne>50. A Idade ao nascimento do 1º Filho e a Longevidade Produtiva mostraram uma grande dispersão de valores com coeficientes de variação muito elevados 50,02% nos garanhões e 44,26% nas éguas e com 90,88% nos garanhões e 74,38% nas éguas, respetivamente). A informação obtida através dos parâmetros estudados apresenta viabilidade para o desenvolvimento de um programa de melhoramento por seleção, que tenha em consideração a preservação da variabilidade da raça.porCavalo LusitanoCensoCaracterização genética por análise demográfica da raça Puro-sangue Lusitanoconference object